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Por:   •  7/6/2014  •  669 Palavras (3 Páginas)  •  207 Visualizações

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O autismo, também conhecido como transtorno autístico, autismo infantil e autismo infantil precoce, é um tipo de TID, caracterizado por prejuízos qualitativos na interação social e na comunicação, além da presença de padrões restritivos e repetidos de comportamento. Foi introduzido por Bleuler (1998-1916) e é associada á esquizofrenia. Mais foi Leo kanner, psiquiatra austríaco, que descreveu pela primeira vez a síndrome denominada “autismo infantil precoce” (Kanner, 1997-1943). E posteriormente descrita por Hans Asperger (1944) ambos forneceram relatos sistemáticos e independentes dos casos que acompanhavam e das suas respectivas suposições teóricas para síndrome que na época era pouco conhecida (BAPTISTA& BOSA, 2007p. 22).

O denominador kanner realizou um estudo de caso com 11 crianças e constatou que comum a todas, é “uma inaptidão para estabelecer relações normais com as pessoas e as situações desde o inicio da vida”. A história dos casos, a partir do relato dos pais indica desde o inicio da vida “uma solidão autista extrema, que desenha, ignora e exclui tudo o que vem do exterior até a criança”. Ribeiro (2007, p.24) outras características também foram observadas, como o atraso na aquisição da fala e do uso não comunicativo da mesma, ou seja, a linguagem não era utilizada enquanto instrumento para receber e transmitir mensagens aos outros, dotadas de sentidos.

Atualmente as causas do autismo são desconhecidas, mas diversas doenças neurológicas e/ou genéticas foram descritas com sintomas do autismo. Problemas cromossômicos, gênicos, metabólicos e mesmo doenças transmitidas/adquiridas durante a gestação, durante ou após o parto, podem estar associados diretamente ao autismo. Entre 75 a 80% das crianças autistas apresentam algum grau de retardo mental, que pode estar relacionado aos mais diversos fatores biológicos. Portanto, a evidência de que o autismo tem suas causas em fatores biológicos é indiscutível, fazendo-nos reconsiderar a ideia inicial de ligarmos o quadro de autismo a alterações nas primeiras relações mãe-filho.

As características desse distúrbio são inúmeras, mas a que chamam a atenção são as dificuldades na comunicação dos autistas que ocorrem em graus variados, tanto na habilidade verbal quanto a não verbal. Algumas crianças não desenvolve a fala, enquanto outras têm linguagem imatura, caracterizada por jargões, ecolalias, dentre outras especificidade. Os que têm capacidade expressiva adequada podem ter inabilidade em iniciar ou manter uma conversação apropriada. Aqueles que adquirem habilidades verbais podem demostrar déficits persistentes em estabelecer conversação, tais como falta de reciprocidade, dificuldades em compreender sutilezas de linguagem, piadas ou sarcasmo, bem como problemas para interpretar linguagem corporal e expressões faciais,

Ao trabalhar crianças autistas é preciso levar em consideração algumas das características, com a falta de interação com o grupo, comunicação precária, dificuldade na fala e na mudança de comportamento que apresentam essas crianças, a mudança na rotina é outra característica, é a necessidade de manutenção da rotina. O autista demonstra grande desconforto diante de mudanças no dia a dia, como, por exemplo, a troca de lugar de algum objeto da casa ou em sala de aula. Faz questão de andar sempre do mesmo lado da rua ou pegar

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