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Natureza dos pronomes

Por:   •  16/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.054 Palavras (5 Páginas)  •  284 Visualizações

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1) Benveniste inicia a discussão sobre a natureza dos pronomes apontando que a universalidade dessas formas linguísticas “faz pensar que o problema dos pronomes é ao mesmo tempo um problema de linguagem e um problema de línguas.” e diz que os pronomes são um fato de linguagem, e que “uns pertencem à sintaxe da língua, outros são característicos daquilo a que chamaremos as ‘instâncias do discurso’, isto é, os atos discretos e cada vez únicos pelos quais língua é atualizada em palavra por um locutor”. (p. 277).

2)Os pronomes são um fato de linguagem, e que “uns pertencem à sintaxe da língua, outros são característicos daquilo a que chamamos as ‘instâncias do discurso’, isto é, os atos discretos e cada vez únicos pelos quais língua é atualizada em palavra por um locutor.

3) “Enquanto realização individual, a enunciação pode se definir , em relação à língua, como um processo de apropriação”. A enunciação é um processo porque esta sempre se formando, que se renova a cada instancia de discurso.

B) ‘Eu’ é o indivíduo que enuncia a presente instância de discurso que contém a instância lingüística ‘eu’.(...) Essas definições visam eu e tu como uma categoria da linguagem e se relacionam com a sua posição na linguagem (1988, p. 278). Para Benveniste o pronome eu só pode referir-se à realidade do discurso. Eu pode ser definido como o “indivíduo que enuncia a presente instância de discurso que contém a instância linguística eu”.

4) Aqui e agora “delimitam a instância espacial e temporal coextensiva e contemporânea da presente instância de discurso que contém eu”. Benveniste afirma que o essencial por tanto é a relação entre o indicador de pessoa, de tempo, de lugar, de objeto mostrado, etc.; e a presente instância de discurso (p. 280). Porque a enunciação é o lugar de instauração do sujeito e este é o ponto de referência das relações espaço-temporais. O ego...

5) Signo precisa representar uma unidade, mas não uma unidade qualquer e, sim, uma unidade dotada de significado. O signo é todas as coisas que nos rodeiam e que dão base ou sentido a algo. Exemplo: Quando falo cadeira, banco ou laranja. O significado é para que serve este signo (cadeira é signo, serve para sentar é significado o e o significante é o que a cadeira verdadeiramente representa. É essa propriedade que fundamenta o discurso individual, em que cada locutor é regido pelo seu significante as pessoas únicas e diferentes. Eu “está, pois, ligado ao exercício da linguagem e declara o locutor como tal. É essa propriedade que fundamenta o discurso individual, em que cada locutor assume por sua conta a linguagem inteira. Lembra Benveniste: O hábito nos torna facilmente insensíveis a essa diferença profunda entre a linguagem como sistema de signos e a linguagem assumida como exercício do indivíduo. (p. 281)

6) Instância de discurso é sinônimo do termo enunciação. É disso que Benveniste esta sempre falando, ou seja, da possibilidade de que o homem se marque como língua e, por esse ato, se destaque se torne sujeito. “Opor o homem a linguagem é opô-lo a sua própria

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