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O Fichamento Raizes do Brasil

Por:   •  13/9/2021  •  Resenha  •  976 Palavras (4 Páginas)  •  247 Visualizações

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Fichamento do livro Raízes do Brasil de Sergio Buarque de Holanda

Francisnei Cardoso de Barros

Fazendo a leitura desse livro “Raízes do Brasil”, percebi que o autor Sérgio Buarque de Holanda com grande influência de Max Weber devido seu método de comparação de ideais, do oposto, possivelmente nos mostra como foi formado o povo brasileiro no que diz respeito a tradições, política e as características de uma sociedade em formação. É um clássico da literatura brasileira assim como “Casa-Grande e Senzala”, do autor Gilberto Freyre, e também “Formação Contemporânea do Brasil”, de Caio Prado Júnior, obras de leituras indispensáveis para sabermos como a sociedade brasileira foi formada ao longo do tempo.

Uma obra dividida em sete capítulos onde o autor, um grande sociólogo, da sua ótica em relação à formação do povo brasileiro, e para nos leitores se torna uma leitura que aumenta nosso conhecimento das nossas raízes.

1º Capitulo: Fronteiras da Europa

Nesse primeiro capitulo o escritor organiza os traços dos países ibérios e suas diferenças nesse período de colonização, dessa forma de conquistar as Américas. Sérgio Buarque de Holanda possivelmente mostra o porquê o brasileiro atual tem certa deficiência no sentido de uma fraqueza de algumas instituições e a uma falta de concordância social que existe desde esses tempos até os dias contemporâneos, ou seja, esses defeitos foram que temos hoje é simplesmente herança do passado.

2º Capitulo: Trabalho e Aventura

Nesse capitulo, Sergio Buarque de Holanda faz um observação nos dois modos de vida que mais prevaleceu no período da colonização Brasileira: O trabalhador e o Aventureiro. Aqui, a meu ver, verificasse esse lado de trabalhar com comparações do autor e essa grande influencia que Max Weber tem na vida do mesmo. Ele vê o trabalhador desse período, como um indivíduo que se importa com

as dificuldades de plantar, o ser racional, colher algo proveniente dos seus esforços, que planeja seu sustento e seus lucros de uma maneira responsável. Já o aventureiro descrito por Sergio Buarque de Holanda, é esse indivíduo sem si importar com sua maneira de suprir suas necessidades, o irracional, alguém que almeja riquezas sem se esforçar, sem está disposto a colocar a mão na massa para adquirir tais benefícios, uma pessoa que só pensa em si próprio, um irresponsável. E com isso vi certa semelhança com nós brasileiros, devido os portugueses ser vistos como aventureiros, até porque Portugal usou o território brasileiro como uma colônia de exploração, e exploraram as riquezas naturais sem se importar com sua escassez. E os nativos assim como muitos africanos são visto como esse trabalhador que se importava com a terra mesmo sendo explorados.

3º Capitulo: Herança Rural

Essa estruturação colonial da nossa sociedade tem grande influencia das grandes zonas rurais, no período da colheita da cana de açúcar, onde permaneceu por muito tempo mesmo com a crise da produção açucareira ela ainda permaneceu no Brasil. Dai vem essa cultura latifundiária, escravocrata, pois na época os escravos trabalhavam nessas zonas para dar muito lucro aos seus patrões, e esses donos de terras, esses “aventureiros” que visavam apenas o lucro sem se importar com as condições de trabalho e via nos escravos uma mão de obra barata, era muito complexo esse abandono dessa atividade rural, pois para eles latifundiários estava bom, para uma atividade urbana, uma atividade industrial que era para ganhos em longo prazo, e isso foi o que impediu essa a industrialização no Brasil nesse período e esse modo de vida rural invadiu as cidades e foi tardia essa abolição a escravidão. Daí essa

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