O Plágio Científico

PLÁGIO CIENTÍFICO

Bárhbara Staigner de Brito Rodrigues

Matrícula: 04052243

Curso: Fisioterapia

TEXTO

O plágio acadêmico ou científico é entendido como sendo praticado dentro das instituições de ensino e pesquisa, caracterizado pela apropriação do conhecimento técnico ou científico. Logo, é caracterizado pela apropriação que alguém faz ao produzir ou publicar um novo conhecimento produzido por outras pessoas, sem citar a fonte que produziu.

Entretanto, “a configuração técnica da internet conspira seriamente contra os direitos autorais porque a informação circula livremente, pode ser copiada, retransmitida” (LORENZETI, 2005, apud. DALLA COSTA, 2016, p.192). Dessa maneira, por meio do download da obra permite-se, não apenas a divulgação do autor e de sua pesquisa, a completa omissão de autoria.

Porém, a internet também facilitou a identificação do plágio por meio dos softwares anti-plágio que possibilitam a identificação deste em documentos disponíveis na internet, auxiliando, dessa maneira, intuições acadêmicas e autores uma vez que comparam as produções e produzem um relatório no final.

A fim de aumentar as opções do professor, o plágio em questões dissertativas e produções textuais podem ser detectados através de softwares. [...] A comparação entre documentos é a mais comum. Nessa categoria, os documentos envolvidos são comparados entre si. Essa comparação pode ser feita de várias maneiras, de acordo com a implementação de cada software. Nos softwares mais simples, a comparação é feita de palavra em palavra. Já nos softwares mais complexos, a comparação é feita por parágrafos. (GALVÃO e LUVIZOTTO, 2012, p.4).

Por sua vez WACHOWICZ (sd, p.15-17) divide o plágio acadêmico em três tipos: integral, também conhecido como direto, (aquele feito utilizando palavra por palavra, sem nenhuma modificação do original), parcial (feito de várias partes de vários textos diferentes) e o conceitual, ou indireto, (quando o plagiador reescreve com suas palavras o que foi escrito pelo autor da obra). Ainda existe o plágio de fontes, no qual são reproduzidas as citações de outros autores como se as obras tivessem sido consultadas na realidade.

Além desses, existe o plágio consentido, no qual o autor é conhecedor da utilização do seu conteúdo sem a devida citação, tem o objetivo de enganar o leitor (como no caso em que um colega de classe acrescenta o nome de outro a um trabalho escolar). Por sua vez o autoplágio ocorre quando uma pessoa utiliza um trabalho de sua autoria que foi publicado anteriormente, mas apresentado de outra maneira.

Assim, é uma prática que prejudica todos os envolvidos “ao dono real do conteúdo, por ter a obra utilizada sem ser reconhecida; à instituição, por ficar com a reputação comprometida; e principalmente ao próprio aluno, que pode sofrer punições como perder a vaga na instituição e até responder judicialmente” (DALLA COSTA, 2016, p.194.).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DALLA COSTA, Rosa Maria Cardoso. Plágio acadêmico: a responsabilidade das associações científicas. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 39, p. 187-200, 2016.

GALVÃO, Agrazielle Ferreira; LUVIZOTTO, Caroline Kraus. Reflexão sobre a ética e o Plágio na Pesquisa Científica. Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão. Presidente Prudente, 2012. Disponível em < http://www.unoeste.br/site/enepe/2012/suplementos/area/Humanarum/Ci%C3%AAncias%20Hu manas/Educa%C3%A7%C3%A3o/REFLEX%C3%95ES%20SOBRE%20A%20%C3%89TICA %20E%20O%20PL%C3%81GIO%20NA%20PESQUISA%20CIENT%C3%8DFICA.pdf>. Acesso em: 01 de maio de 2023.