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O Trabalho de História da Educação

Por:   •  1/12/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.306 Palavras (6 Páginas)  •  574 Visualizações

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DO RIO DE JANEIRO

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

PROFESSOR(A) – TUTOR(A): MARCELO DE ALMEIDA

TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: REVISANDO A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E PROJETANDO PERSPECTIVAS FUTURAS

ALUNA: DEISE GOMES DE OLIVEIRA

Rio de Janeiro

NOVEMBRO/2019


INTRODUÇÃO

Este trabalho fala sobre a evolução da educação no Brasil, o seu surgimento desde a chegada dos portugueses, à necessidade de se conhecer e controlar aquele povo tão estranho aos olhos do europeu, até a instrução e formação dos conterrâneos e futuros brasileiros que aqui habitavam e habitariam, seus avanços e retrocessos.

OBJETIVOS

  • Identificar as características dos modelos educacionais no decurso da história, bem como suas contribuições para a formação dos sujeitos e das sociedades;
  • Situar a educação de cada período histórico no Brasil e no mundo;
  • Reconhecer a importância do diálogo produtivo entre História e Pedagogia;
  • Enumerar as contribuições dos povos e dos fatos históricos na constituição dos modelos de formação do sujeito e na instituição do conhecimento.

REVISANDO A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

A Europa passa por uma forte crise no século XIV, ocasionada por pestes, guerras e fome e isso vai repercutir  fortemente no século seguinte, fazendo com que a estrutura social, política e religiosa comece a ser contestada, novos grupos surgem dando foco ao homem e não mais a Deus, buscando na Ciência respostas que antes eram dadas apenas pela igreja.

O movimento da Reforma iniciado por Martinho Lutero, do qual se questionava as ações utilizadas pela igreja católica rapidamente ganha seguidores e se espalha por toda a Europa. A perda de seguidores pela igreja e o enfraquecimento da economia faz com que se inicie uma corrida marítima em busca de novas terras tanto para propagar a fé cristã e assim aumentar o número de fiéis da igreja, quanto para angariar recursos para suprir uma Europa tão devastada.

A educação no Brasil se inicia no século XVI com a colonização e a vinda dos Jesuitas, que tinham como finalidade catequizar os índios e ensinar os filhos dos portugueses que aqui estavam.

Utilizavam como recursos para a catequese indígena o teatro e a gramática em Tupi Guarani  da qual foram responsáveis pela criação.

Para o negro, considerado um ser inferior e indigno, era ensinado apenas o ofício do seu trabalho.

Esse sistema se encerra no século XVIII com a vinda do Marquês de Pombal e a expulsão dos Jesuítas. Com essa nova administração a educação passa por um período de estagmentação, pois não houve um preparo ou planejamento para substituir a educação dada pelos Jesuítas, já que os colégios que aqui existiam eram administrados pela igreja. A educação passa a ser responsabilidade do estado e o mesmo pagava tutores que em sua maioria não eram capacitados adequadamente para exercer essa função, houve também um incentivo à migração de estrangeiros para exercerem esse ofício, mas somente os mais abastados eram capazes de arcar com esses gastos. Qualquer investimento e aperfeiçoamento do profissional era responsabilidade do mesmo, ficando o estado isento de qualquer gasto nesta área. O valor pago ao professor/tutor também era bem baixo.

Com a chegada da família real ao Brasil, há um grande investimento na cultura e na educação: criação da imprensa régia; de uma biblioteca; do Jardim Botânico e há a Missão Cultural Francesa que tinha o propósito de retratar os modos e costumes da sociedade brasileira através das suas telas.

Passa-se a ter um olhar mais apurado para a educação escolar, com investimento na rede escolar, criação da pré-escola e preocupação com a qualificação profissional, através de conteúdos técnicos e científicos.

Apesar de todos esses avanços o aluno ainda era moldado de acordo com os interesses da elite dominante, e o ensino de má qualidade.

A educação feminina também era diferenciada, sendo voltada apenas para a vida doméstica e a formação moral e religiosa. Mais adiante com a criação do Colégio Normal para as moças, elas passam a ter a possibilidade de se formar e poder exercer o ofício.

No fim do século XIX graças as ideias inspiradoras européias e americanas no campo da educação trazidas e propagadas por intelectuais brasileiros, começam vários movimentos em prol de uma educação laica e gratuita e as condições do ensino em sala de aula.

O século XX chega dando continuidade a esses movimentos, só que devido a falta de infraestrutura e interesse das novas elites dirigentes é considerado um período de grandes ideais e muitos fracassos, pois os projetos eram aprovados mas não colocados em prática.

O Escolanovismo foi um importante movimento formado por intelectuais em prol da educação.

Com a implantação do governo de Vargas e seu controle ostensivo em vários setores, inclusive na educação, não contribuiu para que a escola avançasse, pelo contrário, havia a preocupação de se manter a dominação e controle neste segmento.

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