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O USO DO PRONOME NOS E A GENTE NA LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL

Por:   •  10/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  955 Palavras (4 Páginas)  •  1.337 Visualizações

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        TITULO

LUZ, Rafaela

MARQUES, Ana

PERES, Luiz

SILVA, Tiago

        Introdução

apresentação do tema

objetivos

justificativa para o estudo

metodologia(definição do corpus)

autores trabalhados.

        Levando em consideração o exposto, procederemos a seguir a sistematização dos autores

pesquisados bem como da teoria que embasará a análise posterior dos dados.

        

        1. Referencial teórico

Segundo Tarallo (2004), A sociolinguística é uma ciência que tem como objetivo analisar a diversidade linguística, sistematizando os fatores que a influenciam. Dentro dessa vertente teórica, temos como principal objeto de estudo o vernáculo, que é entendida como a língua falada em situação natural de comunicação; presentes principalmente nas narrativas de experiência pessoal.

A sociolinguística estuda o vernáculo analisando a variáveis e suas possíveis variantes. A primeira é entendida como um conjunto de variantes linguísticas, como por exemplo, a marcação de plural no sintagma nominal, ou seja, é o fenômeno a ser estudado. A segunda é definida como as diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto, com mesmo valor de verdade, então variantes são as diferentes maneiras em que o fenômeno linguístico pode se manifestar por meio da influência de diferentes fatores condicionadores que por sua vez modificam a fala das pessoas e as condicionam a falar de uma determinada forma ou de outra, podendo ser linguísticos ou extra-linguísticos.

Os fatores linguísticos estão dentro da própria estrutura linguísticas e podem ser  fonológicos ou gramaticais. Os extra-linguísticos são fatores externos a língua, como, por exemplo, classe social, faixa etária e região, entre outros.

Por fim, podemos avaliar as variantes tanto do ponto de vista sincrônico que é feita da análise em um determinado recorte no tempo onde as variantes coexistem ou do ponto de vista diacrônico, quando é feita a análise das mudanças que ocorrem com as variantes ao longo do tempo. Pensando na evolução da língua, ou seja, do ponto sincrônico, teremos como objeto de estudo uma determinada unidade linguística que compõe o vernáculo que são os Pronomes Pessoais. Câmara Junior (1979) afirma que todas as línguas possuem um sistema de formas que trabalham para ajudar na comunicação entre as pessoas. Estas formas podem ser indicativas ou dêiticas em um sentido amplo, e são chamadas de pronomes.

Do ponto de vista morfológico falando em língua latina estas formas eram usadas constantemente pois referiam-se a um falante e a um ouvinte. Sabemos que a língua portuguesa tem sua origem na língua latina, e que a gramática padrão que utilizamos atualmente tem suas bases nessa língua clássica. Descreveremos a seguir a evolução dos pronomes. Embora existam outros pronomes, contemplaremos nessa análise os pronomes pessoais do caso reto, levando em consideração apenas o da 1ª pessoa do plural, a saber, Nós; A gente.

Segundo Neves (2000), de modo geral os pronomes pessoais tem uma natureza fórica, isto é, são elementos que tem como traço categorial a capacidade de fazer referência pessoal. A partir de sua natureza, os pronomes têm duas funções básicas quais sejam interacional com função de representação no discurso que remete a fala e a função textual que é a de garantir a continuidade no discurso em especial escrito. Há ainda uma terceira função particular que é a de explicitar a natureza temática do enunciado. Enquanto função, os pronomes desempenham na oração as funções equivalentes exercitadas pelos elementos nominais e servem para representar um substantivo, para acompanhar um substantivo determinando-lhe a extensão do significado entre outros. É o que afirma Cunha (1989).

Do ponto de vista diacrônico, Coutinho (1976) postula que os pronomes pessoais, antigamente eram mais empregados no latim vulgar que no clássico sendo estes os que guardam mais fielmente os vestígios do declínio da fala latina. Retomando aos pronomes Nós; A gente, que serão abordados neste estudo, temos como base Silva (1996), afirmando que a expressão a gente utiliza a morfologia verbal da terceira pessoa do singular, o que implica a perda parcial de uma distinção morfológica suplementar. A morfologia verbal de primeira pessoa do plural sobrevive ainda no dialeto em discussão quando o sujeito da frase combina o pronome de primeira pessoa do singular com o sintagma nominal( ou com um pronome), e também em outras situações precisas como em respostas afirmativas. Os pronomes pessoas do caso reto nós e a gente podem se empregar como sujeito e predicativo do sujeito. O pronome a gente se refere de modo geral à 2ª pessoa, mas este acaba sendo levado para a 3ª pessoa. Já o pronome você é muito mais difundido no lugar do tu em língua falada espontaneamente e acaba se misturando ao pronome da 2ª pessoa e da 3ª fazendo referência simultânea ou genérica a indivíduos. Já o pronome nós nunca se referem a primeira pessoa, sempre envolve um não-eu.

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