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O livro "Na Natureza"

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Por:   •  24/11/2014  •  Tese  •  345 Palavras (2 Páginas)  •  217 Visualizações

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Nascido em Eleia, atual Vélia (Itália), Parmênides é considerado o fundador da escola eleática. É provável que tenha sido discípulo de Xenófanes de Cólofon e sua inspiração para a filosofia tenha sido despertada pelo pensador Amínias.

Parmênides era figura admirada pelos filósofos de seu tempo. Teve uma vida sempre sóbria e regrada, mas não é possível afirmar isto com certeza, pois pouco sabe-se sobre sua vida. Relatos de alguns estudiosos indicam que ele tenha passado por Atenas ao completar seu 65º aniversário. Por lá, conheceu Sócrates e se tornou seu amigo.

A obra “Sobre a Natureza” é o livro de maior importância que expressa seu pensamento. Este livro pode ser considerado um poema filosófico que Parmênides dividiu em duas partes: uma fala sobre o caminho opinativo e a outra tenta explicar o caminho da verdade. Parmênides batizou a primeira de “dóxa” e a segunda de "alétheia".

Nas palavras do próprio filósofo: “É preciso que tu aprendas: / o sólido coração da bem redonda Verdade / e as opiniões dos mortais, nas quais não há verdadeira certeza. / E, no entanto, também isso aprenderás: como as coisas que parecem deviam verdadeiramente ser, sendo todas em todos os sentidos”.

Apenas para tornar mais clara a sua doutrina, podemos dividi-la em:

Unidade e a imobilidade do Ser

O mundo sensível é uma ilusão

O Ser é Uno, Eterno, Não-Gerado e Imutável

Não se confia no que vê

O pensador acreditava que nosso pensamento seria capaz de alcançar a compreensão total, genuína. De todos os filósofos que precederam Platão, Parmênides é considerado o que mais influenciou as gerações posteriores. Ele pregava que a matéria é imutável, imóvel, indivisível e nada pode destruí-la.

Sobre isso, há um excerto onde ele explica: “(o Ser) E tampouco é divisível, porque é inteiramente igual; / nem existe em algum lugar um de mais que possa lhe impedir de ser unido / nem um de menos, mas todo inteiro está pleno de ser. / Portanto, é continuamente todo inteiro: o ser, de fato, se estreita com o ser”.

Da obra de Parmênides, restam cerca de 154 versos do poema filosófico “Sobre a Natureza”.

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