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O preconceito linguístico e seus efeitos em discussão no Brasil

Por:   •  10/12/2018  •  Artigo  •  404 Palavras (2 Páginas)  •  550 Visualizações

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O preconceito linguístico e seus efeitos em discussão no Brasil

A língua portuguesa do Brasil tem origem através da miscigenação de vários povos e culturas, são elas a do índio, do africano e do português. Com o passar dos anos, uma linguagem foi moldada, criada e manipulada diversas vezes durante gerações, até nascer a normal culta da língua portuguesa. Mas, nem toda a sociedade tem oportunidade de conhecer essa “norma culta” e fazem da linguagem coloquial um hábito. Contudo, constantemente essas pessoas sofrem preconceitos. Isso tudo, é fruto de fatores históricos e ideológicos. Reverter esse caso, sem ferir a liberdade de expressão – eis a missão de um país democrático.

A formação histórica e o grande território brasileiro, dificultaram a expansão de uma língua padrão. Durante a colonização do país, apenas os jesuítas e os mais ricos tinham domínio da escrita e da leitura, ou seja, a minoria. Sendo assim, ao catequisar os índios, era necessário adaptar o português com o tupi. Mas, nem sempre as adaptações eram iguais para todo o território, por conta das barreiras sociais e econômicas que haviam entre o colonizador, o escravo e o índio, que afetavam diretamente na expansão da língua portuguesa. Com isso, os estados se tornaram independentes na comunicação, por cada um terem seu dialeto e suas maneiras próprias de se comunicar.

As barreias sociais dificultam a intercomunicação pessoal. Muitos indivíduos possuem jeitos próprios de falar, adquiridos através da cultura e do ensino presente no local onde ele está inserido. Mas, ao sair da “bolha social”, encontra dificuldades em se comunicar com pessoas que não são do mesmo nicho, por conta de padrões diferentes, e por insegurança e incertezas de sua própria língua, se cala e muitos ainda sofrem preconceitos, pois o outro tem como sua palavra uma verdade absoluta. A professora formada em letras, Kamila Camilo, cita em suas aulas “Se tem entendimento, é português”.

Conclui-se que o preconceito linguístico é algo presente na sociedade. Por tanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É necessário que as mídias sociais auxiliem as pessoas que sofrem preconceitos a procurarem ONGs para fazer um tratamento especializado no assunto. É preciso que o MEC em parceria com as escolas, forneçam palestras sobre a história da língua portuguesa do Brasil, conscientizando as crianças para que não se sintam inseguras com seus próprios modos de comunicação. Pois, como Immanuel Kant citou “O homem é aquilo que a educação faz dele”.

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