OS ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Por: _jennyi • 20/5/2019 • Relatório de pesquisa • 1.073 Palavras (5 Páginas) • 405 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PEDAGOGIA/ LICENCITATURA EM LETRAS INGLÊS: DISCIPLINA: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR (A) TUTOR (A): MARÍLIA GOMES GODINHO TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: OBSERVAÇÃO E ANÁLISE SOCIOLÓGICA REFLEXIVA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE.
ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: JENIFFER INGRED DOS SANTOS DATA: 19/05/2019 |
OBSERVAÇÃO E ANÁLISE SOCIOLÓGICA REFLEXIVA DAS RELAÇÕES
ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE.
- INTRODUÇÃO
No seguinte texto, abordarei desde o Brasil pré-colonial algumas relações entre a sociedade e o meio ambiente, focando na educação como o maior meio para a contribuição responsável entre os indivíduos comprometidos com a harmonia entre a sociedade e o meio ambiente. Também abordarei de maneira breve e sucinta algumas coletas que realizei no bairro onde moro e como o nosso governo pode influenciar não apenas na educação de seus cidadãos, mas também na falta da mesma.
- DESENVOLVIMENTO
O Brasil, como qualquer país, costumava viver em harmonia com a natureza e o meio ambiente. Acredito que todos nós tivemos a oportunidade de estudar e aprender sobre o estilo de vida dos índios que apesar de não serem considerados como “naturalmente ecologistas”, costumavam ter consciência a respeito de seu vínculo com relação ao meio ambiente. Dito isso, os índios conseguiram desenvolver várias formas de utilizar recursos naturais de forma em que ajude bastante na preservação não só das Florestas, como também do meio ambiente de forma geral. Acredito que podemos concordar que tudo começou a desandar com a invasão portuguesa às terras brasileiras, pois junto com a colonização, os portugueses trouxeram um novo modelo de vida divergente do estilo de vida dos locais da época. Sem contar que, a primeira atividade concretizada pelos colonizadores foi a exploração do pau-brasil que aconteceu através da exploração de povos indígenas. A exploração dessa árvore quase a levou a sua extinção e a consequências tão grandes que podemos observar até os dias de hoje, pois milhares de árvores foram derrubadas fazendo com que a mesma esteja em risco de extinção nos dias de hoje.
Apesar de toda exploração na época, podemos dizer que a raça humana ainda possuía certa harmonia com o meio ambiente, pois eram mais capazes de compreender o quão importante esses recursos eram para a vida humana. Entretanto, juntamente com a industrialização e com a urbanização, vieram problemas relacionados ao meio ambiente que trazem marcas e cicatrizes presentes especialmente nos dias atuais.
Como estudante de humanas, posso afirmar que é comum vermos estudos sobre como as nossas ações como ser humano afetam o meio ambiente e também o planeta em que vivemos. Porém, não posso falar pelo cidadão comum que desconhece os malefícios que seus hábitos considerados comuns e inofensivos podem trazer ao meio ambiente. Já existem em muitos países, diversos programas patrocinados pelo governo que promovem não só o debate, mas também a conscientização sobre aquecimento global, mudanças climáticas, desmatamento, poluição e sobre como os nossos maus hábitos e consumos podem afetar o ambiente em que vivemos. Mostrando não só as grandes consequências que pequenas ações podem trazer ao meio ambiente, mas também que pequenas ações de pessoas comuns podem ajudar a preservar o nosso planeta, como não jogar lixo nas ruas e também reciclar.
Contudo, tais programas e debates não são manifestados no nosso país. Enquanto caminhava e perguntava para cidadãos comuns no bairro onde moro, muitos demonstravam grande falta de conhecimento sobre o assunto, quando questionados porque não tinham tal conhecimento, a maioria dos entrevistados afirmou que nunca foram educados a respeito, por isso eram incapazes de responder. Inclusive quando perguntados sobre o aquecimento global, quase ninguém foi capaz de me dar uma resposta razoável. Gostaria de acrescentar que sou residente do Distrito Federal, onde temos o lixão da Estrutural, que é considerado um dos maiores lixões da América do Sul e, ainda assim, temos poucas pessoas que conhecem a grande ameaça que o mesmo carrega consigo.
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