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Organização Escolar

Por:   •  13/5/2015  •  Resenha  •  812 Palavras (4 Páginas)  •  1.374 Visualizações

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RESENHA CAPÍTULO 8:

A organização escolar no contexto da crise do modelo nacional desenvolvimentista de industrialização e da implantação do modelo “associado” de desenvolvimento econômico (1955 – 1968).

Período iniciado após o suicídio de Getúlio em 1954. Em 1955 Juscelino Kubitschek e seu vice João Goulart foram eleitos para a presidência. JK iniciou o programa "50 anos em 5", construindo estradas, Brasília e infra-estrutura energética. O desenvolvimento industrial tinha como objetivo criar uma indústria interna produtora de bens de consumo duráveis, evitando a necessidade de importações. A industrialização foi feita, principalmente com empresas estrangeiras que montaram suas fábricas aqui.

Nesse período ouve um aumento no percentual de recursos destinados a educação pela União e Estados possibilitando uma ampliação nas redes escolares, no entanto não chegou a ser suficiente para superação da seletividade. O Deputado Carlos Lacerda apresenta um projeto que gera discussão contra e favor de normas a respeito de escolas particulares e escolas públicas, participando não só estudantes e educadores, mas também outros profissionais como operários.

A igreja católica dizia que a escola pública apenas ensinava sobre conteúdos, mas que não educava para se formar caráter, defendendo que apenas as escolas particulares teriam essa condição. A igreja relacionava ainda o aumento no índice de criminalidade com a propagação das escolas públicas. Já de outro lado os que defendiam novas idéias acreditavam que não cabiam nem ao estado nem a família determinar o tipo de formação do individuo, o que se deveria proporcionar eram condições para que cada um fosse responsável por sua formação.

Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (4.024/61) manteve-se as etapas: ensino primário de pelo menos quatro anos, ensino ginasial de quatro anos, com subdivisões de secundário, comercial, industrial, agrícola e normal, e o ensino superior. Os movimentos de educação popular surgem na primeira metade dos anos 60, tinha como objetivo mais amplo que a população adulta se tornasse mais ativa na vida política do país. Os principais movimentos foram:

- MCP: Movimento de Cultura Popular

Criado em Recife (1960) priorizava o diálogo entre intelectuais e a população tendo a arte como instrumento de veículo para análise da realidade sócia; atividades mais amplas na área da alfabetização de adultos e na educação de base. O Programa influenciou no desenvolvimento da teorização e metodologia de Paulo Freire, já que este foi colaborador do MCP de Recife nos dois primeiros anos.

- CPC: Centro Popular de Cultura

Ligado a União Nacional de Estudantes despertou grande entusiasmo na juventude universitária, tinha como finalidade contribuir para transformação da realidade brasileira, fundaram CPCs (atividades voltadas ao teatro, cinema, filosofia, etc...).

- MEB: Movimento de Educação de Base

Proposta da igreja católica para repor o SIRENA (escolas radiofônicas), era financiado pelo governo da União, tinha como objetivo oferecer a população rural a alfabetização. Foi o único movimento que sobreviveu ao golpe militar.

Em 1961 cria-se a Universidade de Brasília; em 1963 aconteceu o primeiro encontro nacional de Alfabetização e Cultura Popular e no ano seguinte 1964 o Plano Nacional da Alfabetização é extinto. Os escritos de

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