Organização Política da Educação
Por: suschweiz • 22/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.037 Palavras (5 Páginas) • 254 Visualizações
[pic 1] CURSO: LETRAS DISCIPLINA: Organização e Políticas da Educação Básica PROFESSORA: Vera Fátima Corsino de Almeida ALUNO(A):Suzana Ribeiro Knappik RGM:063.2382 POLO:Suiça |
ATIVIDADE 1 (Aulas 1 e 2)
- Faça um relato sobre a História da Educação no Brasil, desde a chegada dos Jesuítas até os dias de hoje. ( mínimo uma página)
Foram vários os períodos que a Educação no Brasil passou , e vem passando. Infelizmente, ainda não houve um amadurecimento nesta questão de grande importância para o desenvolvimento de uma Nação, e em todo esse processo, a questão política tem sido o grande entrave.
A história da Educação no Brasil teve início em 1549 com a chegada dos Jesuítas ao Brasil, chefiado pelo Padre Manoel de Nobrega. Os Jesuítas viam os índios como um povo sem lei, sem fé, cheios de costumes e crenças que se afastam da realidade cristã e tinham como objetivo catequizar os nativos da região implantando o sistema europeu e desconstruindo toda a cultura nativa dos índios.
Para que a catequização acontecesse, era necessário o domínio da leitura e a escrita, sendo assim, impulsionados a construírem uma escola e ensinar os índios as primeiras letras, o Latim, a Filosofia e a Teologia. A filosofia e os métodos de ensino Jesuítas com base no chamado Ratium Studiorium, que era um documento escrito representando o primeiro sistema organizado de educação católica. O metodo educacional dos Jesuítas perdurou por 210 anos (1549 – 1759) quando Marques de Pombal os expulsou por terem a influência absoluta sobre a educação do país. Os Jesuítas já haviam se espalhado por 25 residências, 36 missões e 17 colégios.
Após a expulsão dos Jesuítas, Marques de Pombal adotou uma política educacional centrada nas relações economicas, logo, a educação passou a ser responsabilidade do Estado.
Pombal tinha o intuito de construir um sistema público de ensino moderno e popular, e
anular o sistema educacional implantado pelos jesuítas. Ele instituiu o subsídio literário para a manutenção do ensino primário e médio, obtendo os recursos por meio de impostos cobrados.
Na época, a coroa implanta um novo sistema de ensino chamado de Alvará Régia cujo o objetivo era substituir o ensino religioso. Os professores régios eram treinados para ensinarem sentimentos liberais e incentivar ideias filosóficas que teve grande importância nos anos que antecederam a Independência do Brasil.
Já no Período Imperial ,com a chegada da família real em 1808, houve a ruptura significativa no sistema educacional com a criação da biblioteca Real, as academias Militares, as escolas de Direito e Medicina e a criação da Imprensa Régia. Foram criados vários cursos de nível superior. Após a queda econômica e política de Portugal, o Brasil conquistou sua Independência em 1822. Dois anos depois da Independência, o ensino primário passou a ser gratuíto para toda a população.
O sistema educacional no Brasil ganhou valiosa importância após a Revolução de 1930. A educação era considerada um instrumento de inserção social tanto para professores quanto para uma ampla parcela da população. A educação era um assunto que sempre estava em pauta, e o estabelecimento escolar se expande. Surge a criação do “ensino comercial” do ensino médio, onde o Estado implanta o seu sistema próprio de escolas, em 1946, forma o Sistema Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC, atendendo as exigências da aprendizagem comercial. E também houve o surgimento de outras organizações de ensino (SENAI, SESI, SENAC, SESC, SEST, SEBRAE) com o objetivo de dar uma melhor qualidade de vida ao trabalhador e prestação de assitência tecnica e tecnológica as empresas.
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