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PORTFÓLIO O DESENVOLVIMENTO

Por:   •  20/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.036 Palavras (9 Páginas)  •  199 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 DESENVOLVIMENTO        4

3 CONCLUSÃO        10

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS        11


1. INTRODUÇÃO

                 Ao pensar a escola como uma perspectiva da promoção da educação para a diversidade humana implica em superar os inúmeros desafios que ainda persistem neste campo, mas também, reconhecer a escola como um espaço de convívio com a diferença e um dos lugares mais importantes para a discussão e formação de atitudes. Sendo assim, este projeto pretende tratar da diversidade na escola, especificamente a diversidade de gênero propondo a reflexão e o aprofundamento teórico de professores e funcionários a fim de que possam compreender que nos diferentes contextos históricos, políticos, sociais e culturais algumas diferenças foram naturalizadas e inferiorizadas gerando tensões e conflitos.

                     Quando se compreende como essas relações foram construídas tem se o embasamento necessário para posicionar-se contra processos de discriminação e preconceitos. Também é objetivo deste que os/as profissionais da educação se envolvam e se comprometam com a educação da diversidade possibilitando aos alunos e alunas um ambiente escolar que convive respeitando as diferenças.

                      O escritor Ortiz, tratar da diversidade na escola requer posicionar-se contra processos de discriminação e preconceitos e também perceber que nos diferentes contextos históricos, políticos, sociais e culturais algumas diferenças foram naturalizadas e inferiorizadas gerando tensões e conflitos. O mesmo autor ainda contribui dizendo que as sociedades são marcadas pela diversidade e esta existe em situações históricas determinadas, e encontra-se situada num contexto determinado. Toda diferença é produzida socialmente e é portadora de sentido histórico (ORTIZ, 2007).

 

2. DESENVOLVIMENTO

          Nessa concepção, entendemos que a diversidade está inserida na cultura e esta é uma construção histórica criada pelos seres humanos em decorrência de sua adaptação ao meio social nas diferentes épocas e modelos de sociedade, e se constitui em meio a relações de poder politicamente construídas. Chauí (2000), recorrendo a vários antropólogos e autores, que nos mostra que a cultura tem vários significados como as obras humanas que se manifestam em determinada civilização, mas também a relação que os humanos estabelecem com os outros humanos, com o tempo e com o espaço. A autora acrescenta ainda que a cultura representa as lutas reais de seres humanos reais que produzem e reproduzem suas relações sociais, se diferenciando da natureza e dos demais seres em diferentes classes sociais (CHAUÍ, 2000).

A formação social da diversidade é muito mais complexa do que simplesmente uma classificação do que é diferente, pois ela abrange uma série de questões políticas, sociológicas, linguísticas que vai desde as particularidades das comunidades à universalização de direitos.

No Brasil, de acordo com Gomes (2012), são os movimentos sociais, principalmente os de caráter indenitários (indígenas, negros, quilombolas, feministas, dentre outros) que colocam na pauta social esses direitos à diversidade. Esses movimentos atuam questionando a forma como a escola, o Estado e as políticas públicas tratam a diversidade cobrando respostas públicas e democráticas e reivindicando que a escola nos seus diferentes níveis e modalidades considere a relação entre desigualdade e diversidade.

                       Sendo a escola é uma instituição social que está inserida na cultura, produz e reproduz os valores presentes na sociedade propagando discriminações e preconceitos, essas desigualdades sociais transformam-se em desigualdades escolares.

O gênero enquanto construção social do feminino e do masculino e elemento das relações sociais surgem como uma dessas vozes silenciadas na sociedade e está presente particularmente na escola.

Os padrões de comportamento pertencentes às culturas, como visto anteriormente, durante muito tempo fundamentaram-se em argumentos biológicos que reproduzem desigualdades sociais relevantes entre os sexos. A diferença entre homem e mulher era abordada de forma naturalizada, pois a diferença orgânica e fisiológica representava o corte simbólico entre homens e mulheres.

Contribuindo com o exposto, Louro (1997, p. 41), comenta:

[…] a princípio, às distinções biológicas, a diferença entre os gêneros serviu para explicar e justificar as mais variadas distinções entre mulheres e homens. Teorias foram construídas e utilizadas para "provar" distinções físicas, psíquicas, comportamentais; para indicar diferentes habilidades sociais, talentos ou aptidões; para justificar os lugares sociais, as possibilidades e os destinos "próprios" de cada gênero.

Já, Goellner (2007) nos lembra que se faz necessário pensar também a produção cultural, o papel do corpo, a importância que tem a linguagem nessa construção e como essas diferenças físicas se tornaram desigualdades. A autora chama a atenção, salientando que o corpo faz parte de um contexto histórico e não pode ser apenas natural ele é mutável e suscetível a intervenções. As diferenças que hierarquizam homens e mulheres estão constantemente sendo produzidas no meio social através de discursos, filmes, músicas, revistas, livros, imagens, propagandas entre outras (GOELLNER, 2007).

Beauvoir (1967, p. 9), com a célebre frase: “Não se nasce mulher, torna se mulher,” mostrou ao mundo que a mulher não tem um destino biológico, ela é formada dentro de uma cultura que define politicamente qual o seu papel no seio da sociedade.

Segundo Louro (1997), desde o seu início, a instituição escolar que nos foi legada se incumbiu de separar os sujeitos através de vários mecanismos de classificação que vão desde separar adultos de crianças, ricos de pobres bem como meninos de meninas. É indispensável questionar não somente o que se ensina, mas também a forma como se ensina.

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