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PRECONCEITO LINGUÍSTICO (BAGNO, MARCOS. 56. ED. SÃO PAULO: PARÁBOLA EDITORIAL, 2015. 352P.)

Por:   •  26/3/2019  •  Seminário  •  2.183 Palavras (9 Páginas)  •  499 Visualizações

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FICHAMENTO  CRÍTICO  

PRECONCEITO LINGUÍSTICO (BAGNO, MARCOS. 56. ED. SÃO PAULO: PARÁBOLA EDITORIAL, 2015. 352P.)

CAP.IV

  

Curso: Humanidade/2018.2

Disciplina: Leitura e Produção de Texto

Docente: Profº  Dra. Meire Virginia Cabral Gondim 

Discente: Flor Fontenele

 

ACARAPE

2019

Trabalho da Disciplina: Leitura e Produção de Texto

Docente: Profª.  Drª.  Meire Virgínia Cabral Gondim

Discente: Flor Fontenele

 

FICHAMENTO CRÍTICO

Obra: Preconceito Linguístico (BAGNO, Marcos. 56. ed. São Paulo: Parábola editorial, 2015. 352p.) 

Capítulo:  IV.  O preconceito contra a lingüística e os lingüistas 

Tema:  Linguística 

Tipo de Fichamento:  Crítico  

        I.         O AUTOR

 

MARCOS BAGNO, tradutor, escritor e lingüista, é Doutor em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP). Professor de Lingüística do Instituto de Letras da Universidade de Brasília, publicou A língua dc Eulália: novela sociolingüística (Ed. Contexto, 1997; em 13ª ed.); Preconceito lingüístico: o que é, como se faz (Ed. Loyola, 1999; em 15ª ed.); Dramática da língua portuguesa (Ed. Loyola, 2000; em 2ª ed.); Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa (Parábola Ed., 2001; em 2ª ed.); Língua materna: letramento, variação e ensino (Parábola Ed., 2002). Além desses títulos, é autor de duas dezenas de obras literárias. Recebeu em 1988 o Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira e, em 1989, o Prêmio Carlos Drummond de Andrade de Poesia, entre outros. Selecionou e traduziu os artigos reunidos em Norma lingüística (Ed. Loyola, 2001). Traduziu História concisa da lingüística, de Barbara Weedwood (Parábola Ed., 2002), além de dezenas de obras científicas, filosóficas e literárias de autores como Balzac, Voltaire, H. G. Wells, Sartre, Oscar Wilde, etc. Vem se dedicando à investigação das implicações socioculturais do conceito de norma, sobretudo no que diz respeito ao ensino de português nas escolas brasileiras.

 

        II.         FICHAMENTO CRÍTICO DA OBRA

Página

Texto/Obra

Parecer/Crítica

Referências adicionais

117

1. O ensino de língua na escola é a única disciplina em que existe uma disputa entre duas perspectivas distintas, dois modos diferentes de encarar o fenômeno da linguagem: a doutrina gramatical tradicional, surgida no mundo helenístico no século III a.C, e a lingüística moderna, que se firmou como ciência autônoma no final do século XIX e início do século XX.

 

Ao abordar o estudo da língua na escola o autor chama a atenção para que se perceba que  se trata de uma única disciplina mas que é tratada com abordagens diferentes . Uma abordagem mais conservadora e tradicional, que trata o fenômeno da linguagem apenas sobre a égide da gramática e quando ele cita o mundo Helenístico ele esta fazendo a comparação com a hegemonia dos gregos na linguagem como se fosse a única forma de se abordar a linguagem a supremacia dessa lógica e a outra abordagem que o autor vai deixar claro ser a base de todo seu livro que trata a linguagem como um fenômeno nada tradicional, muito menos ortodoxo que se firma na Linguistica moderna que passa a perceber o fenômeno como mutável a partir dos falantes.  

Muito importante o autor ter feito primeiro estas consideração a cerca do ensino da língua na escola ,  pois subsidia o leitor  para que possa fazer uma leitura crítica  e  aprofundar o assunto nas paginas seguintes , além de facilitar a compreensão de que trata-se de um projeto de dominação o ensino da língua nas escolas.

. . . O período helenístico, portanto, se caracteriza pela expansão da cultura helênica pelo mundo antigo graças às conquistas de Alexandre, o Grande. Recebeu esse nome em referência aos “helenos”, como os gregos também eram conhecidos JARDÉ, A. A

Grécia antiga e a vida grega, tradução de Gilda Maria Reale Starzynski. São Paulo:

EPU/Edusp, 1977

 

...um dos principais estudiosos  da língua , Ferdinand de  

Saussure , que no seu Curso de Linguística Geral , doravante CLG , a definiu como um sistema de signos . Este mesmo autor foi quem deu o pontapé inicial aos estudos linguísticos modernos, ou seja , foi com  ele que a linguística alcançou o status... SANTOS, Maria Francisca Oliveira e tal.

Saussure:         outros         olhares.

Edufal: Maceió,20 14 .

 

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2. Outras disciplinas como a Biologia e a Ciências adotaram concepções mais verossímeis a partir do período da história do conhecimento ocidental conhecido como o nascimento da ciência moderna (século XVI em diante).

 

Ao citar as mudanças que outras ciências adotaram a partir da modernidade o autor nos leva a compreender que assim como os avanços tecnológicos derrubaram velhas concepções em outras áreas do conhecimento o mesmo deveria ter acontecido com a linguística que através dos tempos e a partir das práticas dos falantes foram incorporando mudanças que deveriam ser consideradas e mais doque isso nos leva a interrogar o porque isto não aconteceu. O Autor escreve de maneira objetiva e até “ilustrativa” facilitando a compreensão.

 

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3. A doutrina gramatical tradicional, mais velha que a religião cristã, passou incólume pela grande revolução científica que abalou os fundamentos do conhecimento e do pensamento ocidental a partir do século XVI.

 

Mais uma vez o autor nos leva para o ambiente escolar e do ensino para percebermos que as outras disciplinas dentro de sala de aula são debatidos para que entendamos de onde saem seus fundamentos e que o mesmo não se acontece quando falamos do ensino da língua que se limita apenas ao conteúdo gramatical e seus códigos. Ou seja percebemos que se trata de um ensino meramente reprodutor de códigos sem nenhuma reflexão..  

 

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4. A Gramática Tradicional permanece viva e forte porque, ao longo da história, ela deixou de ser apenas uma tentativa de explicação filosófica para os fenômenos da linguagem humana e foi transformada em

A partir deste ponto o autor inicia uma provocação no sentido de levar o leitor a perceber que não se trata somente de um cerceamento ao conhecimento filosófico mas sim de um projeto politico pedagógico que busca silenciar o poder linguagem humana tem quando considerada a partir da

 

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