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Pedro Americo

Projeto de pesquisa: Pedro Americo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.343 Palavras (10 Páginas)  •  694 Visualizações

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Introdução

A pesquisa a seguir consiste em uma breve apresentação da historia e das obras de alguns dos principais pintores e escultores tanto brasileiros quanto espanhóis. No decorrer da pesquisa apresentaremos as suas principais obras que tiveram grande relevância no cenário das Artes.

Pedro Américo

Pedro Américo (1843-1905) foi um pintor brasileiro. Um dos mais importantes pintores da nossa história. A tela "O Grito do Ipiranga" foi uma encomenda da família real, para fazer parte do acervo do Museu do Ipiranga. É de sua autoria também as telas "Batalha do Havaí", "Paz e Concórdia", "Batalha do Campo Grande", entre outras. É Patrono da cadeira nº 24 da Academia Paraibana de Letras.

Pedro Américo (1843-1905) nasceu em Areia, Paraíba no dia 29 de abril de 1843. Filho do violonista Eduardo de Figueiredo e de Feliciana Cirne. Em 1854 foi para o Rio de Janeiro, estudar no Colégio Pedro II. Em 1956 ingressou na Academia Imperial de Belas Artes. Recebeu de D. Pedro II, um curso na Escola de Belas Artes em Paris, para onde foi em 1859. Foi discípulo de Ingres, um dos maiores pintores do neoclassicismo francês.

Voltou ao Brasil em 1864 mas logo retornou para a Europa, onde na Universidade de Bruxelas recebeu o título de Doutor em Ciências Físicas e Naturas. Além de produzir várias tela, dedicou-se à poesia, ao romance, e a filosofia. Em 1869 esteve em Portugal, onde casou-se com Carlota de Araújo Porto Alegre, filha do cônsul brasileiro em Lisboa. O casal teve três filhos. Nesse período, entre outros trabalhos, pintou os retratos de D. Pedro I, D. Pedro II e Duque de Caxias.

Em 1888, estando em Florença, Itália, Pedro Américo pintou a sua obra de maior destaque, "Independência ou Morte" mais conhecida como "O Grito do Ipiranga", retratando um fato ocorrido em 1822, antes de seu nascimento, que foi encomendada por D. Pedro II, para fazer parte do acervo do Museu Imperial, hoje Museu Paulista.

Pedro Américo de Figueredo Melo faleceu em Florença, Itália, no dia 7 de novembro de 1905.

Obras de Pedro Américo

Batalha do Campo Grande, 1871 (Museu Imperial do Rio)

A Fala do Trono, 1873 (Museu Imperial do Rio)

Batalha do Havaí, 1877 (Museu Nacional de Belas Arte)

Davi e Abisag, 1879 (Museu Nacional de Belas Artes)

Moisés e Jacabed, 1884 (Museu Nacional de Belas Artes)

O Grito do Ipiranga, 1888 (Museu Paulista)

Libertação dos Escravos, 1889 (Palácio dos Bandeirantes) Tiradentes Esquartejado, 1893 (Museu Mariano Procópio - Minas)

Paz e Concórdia, 1902 (Palácio do Itamarati)

Di Cavalcanti

Di Cavalcanti (1897-1976) foi pintor brasileiro. Um dos primeiros artistas a pintar elementos da realidade brasileira, como festas populares, favelas, operários, o samba etc. Foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922.

Di Cavalcanti (1897-1976) nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de setembro de 1897. Filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Rosália de Sena. Com 17 anos, já fazia ilustrações para a revista Fon-Fon. Em 1917, mudou-se para São Paulo, onde iniciou o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Neste mesmo ano, fez sua primeira individual para a revista "A Cigarra". Em 1919, ilustrou o livro "Carnaval" de Manuel Bandeira. Em 1921, casou-se com sua prima Maria. Em 1922, idealizou junto com Mário de Andrade e Oswald de Andrade, a semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, onde elaborou a capa do catálogo e expôs 11 telas.

Di Cavalcanti mudou-se para Paris, em 1923, como correspondente do jornal Correio da Manhã. De volta ao Brasil, em 1925, foi morar no Rio de Janeiro. Em 1926, ilustrou o livro Losango Cáqui, de Mário de Andrade. Nesse mesmo ano entrou para o Diário da Noite, como ilustrador e jornalista. Em 1932, fundou o Clube dos Artistas Modernos, junto com Flávio de Carvalho, Antônio Gomide e Carlos Prado.

Em 1934, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro. Nesse mesmo ano mudou-se para a cidade do Recife. Simpatizante das ideias comunistas, foi perseguido pelo governo de Getúlio Vargas. Voltou para a Europa, onde permaneceu entre 1936 e 1940. O pintor adquiriu experiência expondo seus trabalhos em galerias de Bruxelas, Amsterdã, Paris, Londres, onde conheceu artistas como Picasso, Satie, Léger e Matisse.

Di Cavalcanti ilustrou livros de Vinícius de Moraes e Jorge Amado. Em 1951, participou da Bienal de São Paulo e doou seus desenhos ao MAM- Museu de Arte Moderna. Em 1953, recebeu o prêmio de melhor pintor nacional, na II Bienal de São Paulo. Em 1954, O MAM do Rio de Janeiro fez uma retrospectiva de sua obra. Em 1955, publicou o livro "Memórias de Minha Vida".

Em 1956, recebeu o prêmio da mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste, na Itália. Em 1958, elaborou a tapeçaria para o Palácio da Alvorada e pintou a Via Sacra da catedral de Brasília. Em 1971, expôs uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, morreu no Rio de Janeiro, no dia 26 de outubro de 1976.

Obras de Di Cavalcanti

Pierrete, 1922

Pierrot, 1924

Samba, 1925

Samba, 1928

Mangue, 1929

Cinco Moças de Guaratinguetá, 1930

Mulheres Com Frutas, 1932

Família na Praia, 1935

Mulata Sentada, 1936

Vênus, 1938

Ciganos, 1940

Mulheres Protestando, 1941

Arlequins, 1943

Gafieira, 1944

Colonos, 1945

Abigail, 1947

Aldeia de Pescadores, 1950

Nu e Figuras, 1950

Retrato de Beryl, 1955

Cenas da Bahia, 1960

Tempos

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