Pessoas Como as outras, que não são como as outras
Por: geziel77 • 26/5/2018 • Resenha • 642 Palavras (3 Páginas) • 171 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO[pic 1][pic 2]
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE GESTÃO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
[pic 3]
Disciplina | Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) | Data | 26/05/2018 |
Professor | Priscila Aparecida Moraes Henkemaier Xavier | Polos: Água Boa, Arenápolis, Aripuanã e Juara | |
Discentes | Geziel Figueiredo Gomes |
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA (02) - COM ENVIO DE ARQUIVO
1. Elaborar um Resumo do filme “Sou surda e não sabia” (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Vw364_Oi4xc) 1. Sobre a Cultura Surda, Identidade Surda e Comunidade Surda.
2. O resumo dever ter no mínimo 20 linhas.
“Pessoas como as outras, que não são como as outras.
São surdas.”
Bernard Monttez
O documentário/filme “Sou surda e não sabia”, de Sandrine Herman e Igor Ochronowicz, trata do drama enfrentado por Sandrine, uma jovem francesa, que durante toda a sua infância e juventude nos relata todos os seus tormentos enfrentados no processo de convivência e aprendizado com seus pares.
É importante salientar, que até o seu diagnóstico, nas palavras de Sandrine, dispunha de uma intimidade com seus pais, viviam em harmonia de sentidos e que o diagnostico criou uma ruptura. A impressão que se tem é que o diagnostico trouxe para dentro da sua casa o distanciamento. Quando nasceu os hospitais ainda não dispunham de um aparato tecnológico que temos hoje nos diagnósticos, por isso foi tardio a descoberta. Após o diagnóstico as suas idas e vindas aos hospitais a fazia perceber um mundo diferente, em que ela, por dificuldades auditivas tinha que se adaptar a uma dura realidade. É interessante quando ela questiona o porquê de saber tão cedo, esse diagnostico vai estabelecer uma comunicação natural entre pais e filho? Ou essa medicalização vai reverter a realidade da surdez? Essa ruptura trouxe, não só o isolamento, mais a sensação de que ela fosse uma extraterrestre.
Após os desafios do diagnóstico e a aceitação do seus pais por sua deficiência auditiva, Sandrine enfrenta os desafios da vida estudantil, as primeiras experiências em uma escola regular, vale ressaltar que ela era a única não falante naquele universo, os percalços de tentar a aprender a falar na escola especializada que ensinava a oralidade, as idas e vindas ao fonoaudiólogo e psicólogo, que lhe causava dor, pelo fato de que ela não queria aprender falar, e pôr fim a convivência em uma escola bilíngue em que os deficientes auditivos são separados dos ditos normais para aprender a língua dos sinais e incluídos nas aulas da grade regular. Mas nessa saga de aceitação, sempre interpõe o drama da sua solidão, com os pais ouvintes não tinha com quem expor o seu silencio.
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