Plano De Aula Contemplando Leitura Literária
Por: francisca5494 • 9/11/2024 • Trabalho acadêmico • 1.990 Palavras (8 Páginas) • 23 Visualizações
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SUMÁRIO[pic 14]
1. INTRODUÇÃO 4
2. DESENVOLVIMENTO 5
3. CONCLUSÃO 7
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
5. REFERÊNCIAS 12
INTRODUÇÃO
As etapas finais do ensino fundamental, etapa em que o educando já está no processo de transição entre pré adolescência e a adolescência se torna uma etapa de curiosidades extremas e das busca incessante por descobertas que auxiliem no desenvolvimento do indivíduo, intencionalizando a preparação para a vida em sociedade e para a continuação da vida escolar. Para que este direito seja efetivado em sua totalidade, faz-se necessário o atendimento a esta prerrogativa peculiar, considerando as especificidades desta faixa etária, onde o educar e o descobrir devem acontecer de maneira interativa, síncrona e por meio de aprendizagens mútuas. Por isso deve-se organizar um ambiente adequado à proposta pedagógica da instituição, que possibilite ao educando a realização de explorações, interações e descobertas, garantindo-lhe identidade, segurança, confiança, interações socioeducativas e privacidade, promovendo oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento integral.
Dessa forma, desenvolver-se-á estratégias que envolvam forma de expressão de cada educando em forma de roda de conversas sobre gêneros textuais, enfatizando o gênero crônica e ressaltando o autor Luís Fernando Veríssimo com embasamento no que defendem os autores Luiz Antônio (2009), Dino Preti (2004) e Hudinilson Urbano (2000), deve-se valorizar os estudos da oralidade na escrita com o intuito de analisar a presença daquela nos textos literários como suporte à efetiva realização desta, em especial, na necessidade de suprir a falta de documentação gravada.
Os planos de aula trarão uma perspectiva teórica em que se sustenta este trabalho faz um estudo da relação língua falada e língua escrita, baseados em Luís Fernando Veríssimo e será intitulado da seguinte forma: CRÔNICAS DE LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO: UMA ANÁLISE DAS CRÔNICAS E DA REALIDADE uma vez que o objetivo principal é observar a presença do gênero textual crônica, trazendo para a realidade e vivência dos alunos em análises a esses textos literários de Luís Fernando Veríssimo.
- DESENVOLVIMENTO
Conforme a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (Brasil, 2018, p. 463), para formar jovens “como sujeitos críticos, criativos, autônomos e responsáveis, cabe às escolas proporcionar experiências e processos que lhes garantam as aprendizagens necessárias para a leitura da realidade, o enfrentamento dos novos desafios da contemporaneidade (sociais, econômicos e ambientais) e a tomada de decisões éticas e fundamentadas”, e isso pode se tornar possível, a partir de atividades em que os alunos, com a mediação do professor, percebam que a realidade, até mesmo no uso da língua, pode ser verificada em suas várias possibilidades. Nesse contexto orientador explanar-se-á o texto literário que é uma representação da realidade. Atuando no sentido de enfatizar a importância do mesmo, afim de desenvolver a oralidade, que é um elemento presente em determinados gêneros literários, incluso a crônica que requer leitura, oralidade, criatividade e escrita para um bom desenvolvimento de uma crônica.
Levando em consideração a presença da oralidade na escrita, faz-se necessário acompanhar um pouco de história para melhor entendimento da relação e da importância de uma nova relação fala e escrita. Já em 2007, Areta Lara (2007, p. 317) alerta para que as atenções se voltem ao fato de que: “A oralidade é a forma primeira e natural da linguagem e domina o cotidiano das pessoas, embora boa parte da linguística da segunda metade do século XX dedicou especial atenção à escrita e não à linguagem oral.”
A Oralidade e a escrita não podem se dissociar, pois antes e depois da escrita está presente a oralidade e é por meio de traços da oralidade, em textos literários escritos, e por meio da reprodução da fala, é possível identificar traços da personalidade dos personagens dando-se por meio de uma leitura minuciosa e a oralidade que abarca a entonação de voz em cada diálogo de cada personagem como nas crônicas indicadas de Luís Fernando Verissimo há traços da oralidade, pois há alguns diálogos também, se não houvesse o sentido da crônica iria mudar totalmente, as crônicas iriam tomar outros rumos.
De acordo com Marcuschi (2001), fundamentado nos textos do teórico alemão Wulf Osterreicher, as relações entre fala e escrita são vistas como um continuum. Ele faz a denominação entre o que chama de extremo da oralidade representando o gênero prototípico da fala e extremo da escrituralidade, representado como gênero prototípico da escrita. O autor exemplifica: um discurso acadêmico, embora seja um texto falado do ponto de vista de sua realização fônica é, conceptualmente, um texto escrito. Já uma carta pessoal para um amigo íntimo, ainda que se realize por escrito, aproxima-se, conceptualmente de um texto falado.
Urbano (2006) defende que um texto pode estar situado no campo da imediatez comunicativa ou da distância comunicativa:
Para nós, imediatez se refere à comunicação imediata no tempo e no espaço, ao passo que a distância compreende a comunicação, cuja recepção é independente do momento e do lugar de sua produção. A imediatez representa, pois, uma comunicação imediata, face a face e em tempo real. Por outro lado, podemos interpretar, mais ou menos com Marcuschi, que imediatez de um lado e distância do outro, têm certa equivalência com envolvimento versus distanciamento, conceitos tidos como fatores centrais no esquema de Osterreicher, segundo Marcuschi. (Urbano, 2006, p. 36).
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