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Por:   •  25/3/2015  •  1.638 Palavras (7 Páginas)  •  616 Visualizações

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O que é Educação não formal

Educação não formal é aquela que prepara o individuo para enfrentar as diversidades que possa existir na sociedade, é a educação que veio além de ensinar as contas, a ler e escrever a sair de situações que ocorre no dia a dia de uma forma satisfatória e inteligente. A educação não formal resgata o sentimento de valorização de si própria (o que a mídia e os manuais de autoajuda denominam simplificadamente, como a autoestima), ou seja, dá condições aos indivíduos para desenvolverem sentimentos de autovalorização, de rejeição dos preconceitos que lhes são dirigidos, o desejo de lutarem para ser reconhecidos como iguais (enquanto seres humanos), dentro de suas diferenças (raciais, étnicas, religiosas, culturais, etc.); os indivíduos adquirem conhecimento de sua própria prática, os indivíduos aprendem a ler e interpretar o mundo que os cerca. (Maria da Glória Gohn). A Educação não formal traz a consciência de que todos podem ter as mesmas oportunidades, principalmente aqueles que não tiveram a oportunidade de estudar na época certa, ou porque precisam ajudar em casa ou por que não podem pagar uma faculdade.

Alguns estudiosos encaram a Educação não formal como uma “tapa buracos”, mas sabemos muito bem que é muito mais que isso. Na não formal, o grande educador é o “outro”, aquele com quem interagimos ou nos integramos. A Educação informal esta em processo de construção e diferente da formal que se limita quase que exclusivamente ás salas de aulas a não informal pode acontecer em qualquer espaço, ou seja, na igreja, com a comunidade, no bairro em que se vive. A transmissão de informação e formação política e sociocultural é uma meta na educação não formal. Ela prepara os cidadãos, educa o ser humano para a civilidade, em oposição à barbárie, ao egoísmo, individualismo etc.. A educação não formal é caracterizada por um conjunto de ações e processos específicos que acontecem em espaços próprios, que tem como função a formação ou instrução de indivíduos sem a vinculação à obtenção de certificados próprios do sistema educativo formal, este regido e supervisionado pelas políticas educacionais oficiais. A conceituação de tais propostas e os fatores que suscitaram seu florescimento é discutida por vários autores, entre eles Ghanem e Trilla (2008) que explicam que a partir do século XIX, quando se expande o acesso à escola, o discurso pedagógico cada vez mais se limita a caracterizar educação como sinônimo de escolarização, quando, na verdade: A escola é uma instituição histórica. Não existe desde sempre nem nada garante sua perenidade. Foi e é funcional a certas sociedades, mas o que é realmente essencial a qualquer sociedade é a educação. A escola constitui apenas uma de suas formas, e nunca de maneira exclusiva. (GHANEM; TRILLA, 2008, p. 17). A Educação não formal veio para quebrar paradigmas e calar a boca de muitas pessoas que não acreditavam nesse projeto. Hoje com o crescimento da população estamos ainda lá atrás na alfabetização e algumas oportunidades ainda são negadas para muitas crianças e adolescentes.

O que é Associativismo e qual sua relação com os projetos sociais?

O conceito de associativismo está relacionado à adoção de métodos de trabalho que estimulem a confiança, a ajuda mútua, o fortalecimento do capital humano, entre outros fatores. O associativismo visa ajudar as pessoas como um projeto social onde se unem em prol disso ou daquilo sempre com o objetivo de ajudar alguém ou alguma coisa.

O associativismo que acontece em nossas casas desde pequenos quando vamos á igreja, ao restaurante, á escola e passamos a conviver com outras pessoas. O associativismo nasceu da necessidade de os homens somarem seus esforços para alcançar um objetivo comum. No princípio este objetivo era a sobrevivência da espécie humana. Posteriormente, transformou-se na necessidade de enfrentar as mudanças impostas pelo sistema econômico mundial.

O associativismo diferente dos projetos sociais por causa de algumas coisas: enquanto o primeiro as pessoas convivem no mesmo espaço mais com pensamentos diferentes, o outro as pessoas precisam pensar da mesma forma para conseguirem sucesso nos projetos. O associativismo é a expressão e exercício de cidadania, de liberdade e de vida democrática. E assim como nos projetos sociais que buscam ajudar as pessoas, comunidades e instituições, para poder oferecer uma qualidade de vida melhor para as pessoas e organizações envolvidas. Os obstinados são portadores de coragem moral evidente, defendem com vigor suas posições, contudo não se esquecem de embasá-las em critérios racionais. Já os obsessivos são portadores de ideias fixas, manias, resultantes ou não de sentimentos recalcados, que dominam de maneira antipática e não construtiva, seus comportamentos.

O associativismo só ganhou força na sociedade moderna onde pessoas que queriam um jeito de ajudar os outros e de si ajudar com atitudes do dia a dia, fazendo pequenas diferenças em nossas vidas, já que ajudar os outros nos tornam melhores e mais felizes.

O aumento do interesse pelo fenômeno do associativismo está também interligado com o reconhecimento dos impactos dos fenômenos da globalização, da complexidade e da pluralização na reconstituição das identidades, práticas e repertórios da ação coletiva (Warren, 2001). Com base na apresentação das principais contribuições e características dessas três vertentes, nosso propósito geral é reconhecer a importância de diferentes tipos, tamanhos, configurações e relações associativas concordando com o pressuposto de que conhecer e conceituar esse terreno é uma das mais significativas tarefas para aqueles que acreditam que a democracia pode, ainda, ser expandida e aprofundada (cf. Warren, 2001, p. 13). Em seu livro Democracy and association (2001), Mark Warren aponta para a emergência de um consenso no interior da teoria democrática acerca da importância da vida associativa para a democracia, pelo fato de as associações serem reconhecidas por seu cultivo ao desenvolvimento de virtudes cívicas, consideradas cruciais para uma sociedade democrática. Além disso, e entre outras contribuições, as associações permitiriam ampliar os domínios das práticas democráticas para diversas esferas da vida social, constituindo meios alternativos para dar voz aos desfavorecidos em função das condições desiguais de distribuição de dinheiro e poder (cf. Warren, 2001; Fung, 2003; Cohen, 1999; Avritzer, 1997). Sua relação com os projetos sociais são

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