Precisamos Fazer Uma Educação Cada Vez Mais Humana

Precisamos fazer uma educação cada vez mais humana, independente de raças, religião, diferenças sexuais, etc.

Não podemos nos esquecer da questão social, ou seja, educar apenas por educar mais sim educar para que cada ser seja capaz de uma evolução intelectual cada vez maior sobre os valores e costumes tanto pessoal como no coletivo. É buscar também o respeito mutuo entre pessoas, entre civilizações.A educação para um outro mundo possível respeita e convive com a diferença, promovendo a intertransculturalidade (Paulo Roberto Padilha).

Devemos educar para que o ser humano tenha senso critico sabendo respeitar as diversas opiniões que cada pessoa tem a respeito de cada assunto não levando essa pessoas e a nós mesmos a uma alienação dentre essas opiniões.

Não devemos criar uma educação que nos transforme apenas em mão de obra para um mercado cada vez mais capitalista, mas sim para que esse conhecimento adquirido nos tranforme em cidadão cada vez mais colaboradores de um mundo menos desigual no que diz respeito a questão socioeconômica. É nos mostrar que devemos abrir cada vez mais nosso intelecto para as questões referentes a sustentabilidade.

Devemos fazer uma educação voltada para o aprendizado de novas tecnologias, pois a cada dia as tecnologias avançam e com isso cresce a vontade, o desejo, a necessidade do crescimento da educação. Devemos esquecer de educar com modos cada vez mais arcaicos e levar a educação a patamares de evolução ainda maiores.

Não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas: mudar o mundo e mudar as pessoas são processos interligados. Mudar o mundo depende de todos nós: é preciso que cada um tome consciência e se organize em multidões (Negri & Hardt).

Não fomos educados para ter uma consciência planetária e sim a consciência do Estado-nação (Michael Hardt & Antonio Negri). Os sistemas nacionais de educação nasceram como parte da constituição do Estado-nação. A escola atual é resultado do pensamento da modernidade (Hegel-Marx), modelada pelos Estados-nação e não pelo pensamento da era da globalização/planetarização.

Educar para um outro mundo possível supõe um novo paradigma, um paradigma holístico.