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Projeto Escolar Digital Interativo: De @olho Na Dengue

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Por:   •  15/2/2015  •  2.970 Palavras (12 Páginas)  •  634 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS V

MESTRADO PROFISSIONAL EM LETRAS – PROFLETRAS

JOSÉ CALAIS CERQUEIRA NETO

ROBERTO FRANCISCO C. DE JESUS

PROJETO DE LETRAMENTO

JORNAL ESCOLAR DIGITAL INTERATIVO:

DE @LHO NA DENGUE

SANTO ANTÔNIO DE JESUS

2013

JOSÉ CALAIS CERQUEIRA NETO

ROBERTO FRANCISCO C. DE JESUS

PROJETO DE LETRAMENTO

JORNAL ESCOLAR DIGITAL INTERATIVO:

DE @LHO NA DENGUE

Projeto de letramento apresentado à professora Drª. Monalisa dos Reis Aguiar Pereira, ministrante da disciplina Alfabetização e Letramento, na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, como requisito parcial para aprovação na disciplina.

Orientadora: Profª. Drª. Monalisa dos Reis Aguiar Pereira

Santo Antônio de Jesus

2013

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS - CAMPUS V

Loteamento Jardim Bahia s/n - Santo Antônio de Jesus / CEP: 44574-005

Telefax (75) 3631 - 2855 Ramal 241 - E-MAIL : profletrasdch5@uneb.br

PROJETO DE LETRAMENTO

JORNAL ESCOLAR DIGITAL INTERATIVO:

DE @LHO NA DENGUE

TEMA: Jornal escolar digital interativo: De @lho na dengue

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa, Geografia, Ciências, História, Matemática e Artes.

TEMPO PREVISTO: 15 aulas

PÚBLICO ALVO: Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Municipal Gercino Coelho em Jequié.

INTRODUÇÃO

A discussão sobre a prática da leitura e da escrita como forma de apropriação dos vários textos que circulam nas esferas sociais nos levou a pensar em um projeto de letramento que ultrapassasse os espaços da escola. Isso significa que o ensino de letramento deve apoiar-se nos estudos de gêneros discursivos como recurso para agirem e interagirem em diversos domínios sociais. Uma pedagogia do ensino de letramento nos remete aos estudos da “multiplicidade cultural das populações e a multiplicidade semiótica de constituição dos textos por meio dos quais ela se informa e se comunica” (Rojo, 2012, p.13).

Nesse sentido, os projetos de ensino desenvolvidos na escola tornam-se significativos quando voltados para uma ação social, contribuindo para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Em virtude dos elevados índices de manifestação da dengue no município de Jequié, elaborou-se esse projeto multidisciplinar visando interagir com a sociedade local, numa ação coletiva, em combate a dengue, doença infecciosa causada por um arbovírus, que se apresenta sobre quatro sorotipos diferentes. É uma doença cujas epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos com temperatura acima de 20º C e tem como mosquito transmissor o Aedes aegypti. Mas é bom lembrar que o Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Controle da Dengue tem desenvolvido ações de combate a essa doença, em diversas etapas, com a participação da sociedade civil e setor público dos municípios.

A partir do diagnóstico do elevado caso de dengue que assola o município, propomos esse projeto de forma multidisciplinar com o objetivo de conscientizar a comunidade escolar, da importância de sua ação cidadã num projeto coletivo de combate ao mosquito Aedes aegypti envolvendo a comunidade local.

O trabalho será desenvolvido inicialmente em sala de aula com produção de variados gêneros textuais e, em seguida, será feito o trabalho de campo buscando a conscientização da população na prevenção dessa doença.

Dessa forma, pretendemos inserir a comunidade escolar nas atividades práticas de leitura e escrita nas diversas modalidades, para que cada um contribua com sua prática de letramento independente do grau cultural em que se encontra.

JUSTIFICATIVA:

No primeiro mês do ano, a cidade de Jequié viveu uma epidemia de dengue. Nas duas primeiras semanas do mês de janeiro, em relação ao ano anterior, o número de casos subiu 671%. Esta situação colocou o município na condição de recordista no número de casos notificados naquele momento, proporcionalmente, em todo o estado da Bahia, sendo inclusive objeto de uma matéria do jornal Folha de São Paulo, publicada no dia 17 de janeiro do ano em curso (figura1). Atualmente, a situação vivenciada pelo município não é nada confortável. Com 2846 casos notificados de janeiro a novembro, contra 1145 casos notificados em 2012, percentual 255% superior em relação ao mesmo período do ano passado, conforme boletim epidemiológico nº 30, de 20 de novembro de 2013, o sinal de perigo de uma nova epidemia se encontra aceso. Esse quadro tem se transformado em uma verdadeira reprise de um filme de terror nos últimos 05 anos, pois a comunidade tem convivido com os sentimentos de insegurança, medo, ansiedade, desespero e tristeza diante da expectativa de contrair a doença e ter um desfecho imprevisível, inclusive vir a óbito (figura 2).

Esse quadro adverso só é explicado por meio de uma análise criteriosa da situação, pois envolve muitos fatores que uma reflexão limitada não consegue explicar. Em primeiro lugar, é preciso relatar a inexistência de uma política pública séria para enfrentar o problema, tanto na área de saúde como de infraestrutura. Algumas medidas, ainda que importantes, só ocorrem em momentos de epidemia; passado o período, nenhuma medida de prevenção ou controle é tomada no sentido de evitar uma nova ameaça. Canais descobertos, acúmulo de lixo em áreas públicas, esgoto a

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