Questões Discursivas
Por: Gillianny Nunes • 2/3/2019 • Trabalho acadêmico • 942 Palavras (4 Páginas) • 177 Visualizações
QUESTÃO A
No Brasil de hoje busca-se a universalização da escolaridade – Escola Para Todos e, como consequência também a busca pela universalização da leitura e da escrita. Sabe-se, porém, que o índice de analfabetos funcionais (crianças e jovens que frequentam ou frequentaram a escola apresentam deficiência no processo de ler e escrever um texto de forma competente) continua crescendo, visto que pesquisas realizadas pelo Ministério de Educação (Sistema de Avaliação Básica – SAEB e Prova Brasil) revelam o baixo desempenho do estudante brasileiro que, ao concluir o ensino fundamental, não domina a prática da leitura. É com base nessa realidade, que a escola, precisa assumir sua principal função social a de um espaço de comunicação entre adultos e crianças, de comunicação entre várias gerações que é a de gerar as mudanças necessárias nas formas de aprender, porém, isto não significa que seja preciso inventar uma pedagogia absolutamente nova, mas sim que a escola assuma o seu papel determinante, enquanto agente facilitador do acesso, não somente dos alunos, mas também dos pais, dos professores e da comunidade à leitura e seus diferentes suportes – livros, de literatura infanto-juvenil clássica e contemporânea, obras de arte, cinema, sem esquecer das diferentes mídias: Computador, TV, jornais, revistas para a formação de leitores competentes. Diante desse quadro deficitário e dos desafios que ele representa e, no material de apoio fornecido pelo curso e nas pesquisas e leituras realizadas: Como a escola pode contribuir para a formação do leitor?
A escola deve contribuir para que o ensino seja significativo, inseridos no contexto de vida dos alunos. O professor deve visar o desenvolvimento da competência de compreender e produzir textos em diversas situações de interação pelo aluno, permitindo a inserção no mundo letrado.
O professor pode sugerir atividades funcionais de escrita e leitura, ou seja, fazer com que os alunos produzam textos que possam ser lidos e utilizados fora do contexto da sala de aula. Como por exemplo, receitas, cartas, trabalhos de pesquisa, autobiografias, etc. É necessário que os alunos tenham oportunidades de leitura de ficção e não ficção, dos diferentes textos que circulam na sociedade é um modo de a escola cumprir seu papel e favorecer condições para que os alunos aumentem seus saberes.
O professor pode também trazer livros para a sala de aula ou levar os alunos frequentemente a biblioteca. É importante observar que a formação do leitor depende da qualidade das obras e das vivências com a leitura, sendo que o professor também precisa se formar como leitores uma vez que bons textos formam bons leitores. As leituras compartilhadas devem ser frequentes e dar espaço a todos os alunos.
É importante que as atividades de leitura sejam trabalhadas de acordo com a necessidade de cada criança, associadas as várias áreas.
QUESTÃO B
Ao longo das últimas três décadas a alfabetização escolar no Brasil revela uma trajetória de sucessivas mudanças conceituais, metodológicas. Isso fica claro no último documento oficial do MEC – Base Nacional Curricular comum (BNCC – 2017) ao definir que a criança seja alfabetizada até os 7 anos, ou seja já no 2º ano dos anos iniciais, visto que várias pesquisas têm identificado problemas nos processos e resultados da alfabetização de alunos no contexto escolar, insatisfações e inseguranças entre alfabetizadores, perplexidade do poder público e da população diante da persistência do fracasso da escola em alfabetizar, evidenciada por avaliações nacionais e estaduais, vêm provocando críticas e motivando propostas de reexame das teorias e práticas atuais de alfabetização. Como o professor pode realizar o processo de alfabetização e letramento, no seu trabalho diário em sala de aula?
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