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RESENHA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Por:   •  12/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  804 Palavras (4 Páginas)  •  836 Visualizações

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Resenha do livro: A Formação do Professor de Português: que língua vamos ensinar? (2006)

      O livro é do professor, Dr. Paulo Coimbra Guedes que é professor da UFRGS. A obra traz uma reflexão a respeito da formação do professor de língua portuguesa e como a mesma estar sendo usada na aprendizagem enquanto língua padrão, e como ela é usada pela sociedade brasileira desde a colonização ate os dias atuais.

      O objetivo do escritor neste livro é mostra um modelo para que os futuros professores da língua portuguesa venha a construir uma nova identidade profissional, uma vez que a cada dia observa-se o quanto os professores da língua portuguesa vive em um ensino já ultrapassado que coloca a formação deste profissional como ultrapassada e sem inovações quanto aos novos métodos de ensino/aprendizagem, pois o uso da língua portuguesa é uma tarefa a ser realizada de moda que se torne um trabalho de (re)construção de uma identidade social e cultural, como pode ser visto em três discursos em tempos diferentes e cenários e pessoas diferentes, o primeiro é bem irônico quando o vereador Adamastor Fernandes diz” nós vai” e logo é corrigido não é” nós vai” é “nos vamos” ele encara o presidente da câmara e responde: Senhor Presidente, vocês, burguês, vocês diz”nós vamos, mas não vai, nós comunistas, nos diz “nós vai”  mas nós vamos.o segundo discurso : pô pessoal é a primeira vez que falo pra tanta gente já no terceiro discurso de um certo sindicalista “Lula” Luis Inácio Lula da Silva. Então se ver que o uso da língua portuguesa é um modo de construção de uma identidade cultural,como instrumento de um determinado movimento social e cultural.mais é neste viés que o professor de língua portuguesa deve ter domínio na escrita e na literatura brasileira ao invés de tentar levar o alunado a uma adesão de uma língua a ser escrita e falada, sendo assim a escola deve proporcionar o domínio da língua  escrita e falada para as diferentes formas de uso, foi o que observamos tanto na obra quanto na oficina que realizamos para alunos e membros da sociedade podemos notar que a escrita é muito diferente da oralidade, ou em poucos casos observamos que alunos tinha facilidade na escrita e estrema dificuldade na oralidade daí a indagação há uma crise de identidade do professor de língua portuguesa/literatura  ou do próprio aluno aluno? Que de certa forma estão ligados diretamente é como se nem aluno nem professor tivesse responsabilidade de produzir textos, é como se o professor fosse um mero retransmissor de conhecimento.

    Desta forma a pratica de ensino fica maquiada “camuflada” sem uma reflexão se em alguns casos nem o professor valoriza sua pratica pedagógica fica inviável a formação de um sujeito reflexivo, pois nessa aquisição de conhecimento e da língua portuguesa como cultura é preciso que tenha uma formação onde o aluno seja autor e co-autor  da escrita e da língua falada.

      O professor tem que mostra ao aluno que ele já sabe o português, mais que precisa aprender suas variantes lingüísticas, por exemplo no ensino médio a literatura é vista de forma resumida e as obras literárias estudadas são pouquíssima e quando muito estuda apenas o autor sua biografia.ou movimento literário a qual pertencia, então o aluno de letras quando chega na academia tem pouca informação literária surgindo assim problemas na formação pois muitas obras não foram lidas e tão pouco o aluno conhece o que observa é que todos esses problemas apontado por Paulo Coimbra já e de conhecimento tanto pelo professor da academia como dos discentes que entendem que sua aprendizagem não foi de boa qualidade.mas o que o autor propõem em colocar a aula de literatura como suficiente da a entender que ele deixa de considerar a as muitas culturas e tradições liguisticas que temos e que a gramática normativa não pode perder seu papel pois é “norma”  e alunos que estão na graduação de letras deve estudar a dicotomia escrita e fala.para isso então o aluno tem que ter obra literária de qualidade o que não ocorre no Brasil em virtude deste serem caros , por que como diz Paulo Guedes: “Para a elite não interessa bom resultado, porque não interessa profissionais competentes incompetentes adesivistas são mais manipuláveis e incompetentes são menos perigosos” então para a proposta do autor valer é necessário colocar a educação em um lugar de destaque, é visto que a educação teve avanços mais não é o suficiente, e realmente o autor mostra uma realidade que foi comprovada na oficina que realizamos grande parte dos participantes conheciam poucas obras literárias e o hábito da leitura e escrita estar prejudicada por não terem lido ou estudado as obras literárias

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