Relações Étnicas Raciais

                  PROFESSOR: Bruno Duarte

                  NOME: Daiana Maria da Silva; Raissa de Oliveira da Silva

                  Letras Português/ Espanhol              

                  CAMPUS IV TURNO: Vespertino 2017.1

                                       Fichamento

                           Território Secreção e Negritude

• Território, em sua concepção mais clássica, compreende a relação com o surgimento do Estado-Nação, designado como país.

•  Henriques (2003) diz, "o território não é o mapa", considera a importância de fatos existenciais que não só criam a natureza, mas exigem a organização de formas de sociabilidade.

•  Nos mapas, a África se apresenta de forma homogênea e em paisagens ditas como "selvagens" pouco representada as diferenças e diversidades culturais.

• A divisão territorial é apresentada de maneira linear, fixa e estática e sem historicidade dos diferentes grupos étnicos e povos que habitam o continente.

•  A extensão e organização política de Estados no continente africano.

•  Uma forma colonialista e etnocêntrica de expressar a identidade territorial de muitos povos e grupos sociais, que na realidade, organizou em territórios e possibilitou assim uma condição de exploração e de etnogenocidio como forma de conquista e de desmantelamento cultural.

•  O perigo da história única é apropriado para refletir sobre cultura negra no Brasil e suas representações espacialmente fraturadas, ou seja, tornando presente algo que está ausente e temporariamente está sempre em outro lugar.

•  A historiadora Beatriz Nascimento vai decorrer: a segregação racial que a população negra vive no Brasil perpassa, por uma cultura de discriminação, e podemos complementar, pela violência.

•  O relatório indica que o negro possui 23,5% maiores chances de homicídio em relação a pessoas de outras raças/cores.

•  A história da educação nos mostra que o modelo de escola mantida pelo Estado em diferentes formas serviu, entre outras coisas, aí propósito de divulgar através de uma visão nacionalista, que o processo de alfabetização e aprendizagem estava mais direcionado à qualificação de mão de obra para exceção e decodificação de manuais do que à compreensão da realidade social que vivemos.

• Para aprofundar alguns argumentos, os autores destacam processos históricos chamando a atenção para a Lei do Ventre Livre (1871) exigia que os senhores assumissem as crianças de até oito anos de idade e que o Estado ou setores da iniciativa privada.

•  A consequência, que se observa ao longo de décadas no siso educacional brasileiro, foi a produção de uma sociedade segregada dividida pela condição social, racial e territorial.

•  Os territórios ocupados pela maioria da população pobre e negra do nosso país, enfrentam a sabotagem programada: desprovida da terra, do direito à cidade, da falta de infraestrutura, da falta de oportunidade de inserção no mercado de trabalho, da invisibilização cultural e simbólica da formação sócio espacial do território nacional demonstra o quanto o racismo institucional provido pelo Estado, nessa condição, mata.