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Resenha Critica : "O internetês" de Hamze - Trabalho Pronto

Por:   •  22/11/2015  •  Resenha  •  329 Palavras (2 Páginas)  •  912 Visualizações

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Resenha Critica : "O internetês"

O texto "O Internetês" elaborado pela autora Amelia Hamze, professora da UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos, discorre sobre a influência das novas palavras e expressões que surgiram recentemente em nosso idioma. Complementando que muitas sequer possuem um significado apropriado, tamanha a natureza das abreviações, onde o não transformou-se em "n" o "porque" em "pq", mensagem em "msg" e tratou também das metamorfoses mais inexplicáveis na qual o vocábulo "qualquer" passou a ser grafado por apenas "qq" e teclar por simplesmente "tc", entre outras variantes que acompanharam a grafia de acordo com a fonética.

A autora expressa com clareza o seu descontentamento com relação ao descaso dos jovens pelas normas gramaticais da Língua Portuguesa, que segundo ela são massivamente influenciados pela paralela forma de se comunicar adotada na internet, fomentador de um processo feroz de desaprendizagem, fato este que vem preocupando educadores, visto que confronta à Norma Culta

A professora defende uma reflexão urgente sobre as consequencias destes acontecimentos antes que haja uma descaracterização dos idiomas, pois é um fenomeno de escala mundial e sugere a busca de um equilibrio entre o novo e o tradicional atentando para a ponderação.

De fato, o emprego cauteloso da oralidade e variantes é um dos traços mais relevantes da Lingua Portuguesa. Dependendo do ambiente em que o individuo se encontra, ele usará a linguagem coloquial, formal ou informal e essa diferença de tratamento faz parte da variação estilistica. Transformações ocorrem e sempre ocorrerão ao longo da trajetória da humanidade, não obstante, estranhar o novo é uma caracteristica inerente ao homem, ainda mais quando ela fere os costumes antigos e tablados definidos como certo ou errado. A bem da verdade, analisando aprofundadamente as produções literárias pretéritas, observa-se que a sociedade não escreve e muito menos fala como em meados de 1680, desta forma, era para ser perfeitamente previsível que o dia da repaginação visitaria o presente e as abreviações ou neologismos, outrora inadimissíveis, possam vir a ornar os futuros compêndios.

DANIEL DORO

danieldoro@hotmail.com

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