Resenha dos Tempos Modernos

Nandryell Felipe Miranda                   R.A: B9962G-6                       Classe B18                      Turma: S

Profº Egnaldo Paulino                         Matéria: Tecnologia da Informação

Resenha Tempos Modernos

Tenho que ser sincero em dizer que quando me falaram que assistiríamos um filme 1936 chamado Tempos Modernos de Charlie Chaplin logo pensei “Tempos modernos bem ultrapassados”. Ledo engano, ao assistir a cômica história do trabalhador industrial protagonizado por Charlie Chaplin, sintetizando a grande depressão que abateu os Estados Unidos de 1929 – 1941, fica fácil de ver semelhança com o tempo atual, onde as máquinas cada vez mais estão tomando o espaço de seres humanos nas fabricas, e humanos ainda sendo tratados como robôs nas linhas de produção em massa de grandes Industrias.

Apesar das medidas de proteção ao proletariado, as leis não são o suficiente para acabar com condições de trabalho humilhantes que existem ainda hoje, pois por pior que seja as condições, o trabalhador precisa do serviço, precisa do salário para sobreviver e acaba se sujeitando a abaixar a cabeça e aceitar tudo que o dito patrão manda e desmanda.

No filme vemos Charlie Chaplin tentando se ajustar a vários empregos, porem como sua especialização era na linha de montagem, ele não se adequava a outras atividades, fazendo até com que um navio afundasse em determinado momento do filme ao retirar o calço de madeira sem realmente perceber a utilidade daquele objeto. Na atualidade podemos ver isso também, onde os proletariados em sua grande maioria trabalharão sua vida inteira sem conseguir “fugir” da sua classe social, e isso é passado as suas futuras gerações, como diz o velho ditado: Filho de peixe, peixinho é.

Em relação as máquinas substituindo pessoas, logo no começo do filme podemos ver uma máquina que tem como função alimentar automaticamente os funcionários otimizando o tempo do horário de almoço, apesar da cômica sequencia podemos fazer analogias com as tecnologias presentes nos dias de hoje como por exemplo o RFID (do inglês, “Radio-Frequency Identification”) que é um método de identificação automática através de rádio frequência, armazenando ou recuperando dados remotamente através de um etiqueta magnética que é lida por um aparelho de RFID. Esse é um bom exemplo de maquinas substituindo pessoas, o que levava horas pra ser conferido por uma ou mais pessoas é conferido em questão de segundo por um aparelho de rádio frequência.

Claro que as tecnologias vêm para somar e acrescentar no nosso dia a dia, acelerando produções nas grandes empresas ou encurtando a distância entres as pessoas, contudo, quanto tempo levará até que viremos maquinas de verdade? Apesar de hoje ser fácil de conversar com uma pessoa do outro lado do mundo fica cada vez mais difícil o contato com pessoas próximas, e esse paradoxo pode ser visto facilmente, basta dar uma volta em um shopping center por exemplo e ver jovens lado a lado digitando freneticamente em seus smartphones sem dar atenção as pessoas que ali estão presentes, estamos vivenciando um distanciamento emocional, o que é preocupante pois as emoções fazem de nós humanos, e quando perdemos isso o que seremos? No que nos tornaremos?