Roteiro Teoria do Roteiro Teoria do Romance
Por: Ana Dantas • 11/9/2017 • Trabalho acadêmico • 341 Palavras (2 Páginas) • 179 Visualizações
Roteiro Teoria do Roteiro Teoria do Romance
- Juventude (Lukacs)
- Contexto de guerra
- Meio intelectual (Neokantismo, sociologia alemã, Max Weber)
- Organização do livro A Teoria do Romance em 2 partes que são apresentadas como cultura fechada, refere-se á tradição grega através dos gêneros de epopeia, tragédia, filosofia e as tipologias do romance que é o idealismo abstrato.
- Idealismo abstrato
O livro A teoria do romance do jovem Lukacs é um marco em sua trajetória intelectual. Escrito em 1914-1915, num contexto de primeira guerra mundial, um cenário conturbado. O autor apresenta em sua obra, que o romance é para a modernidade, assim como a epopeia e a tragédia eram para os gregos. Esta sua teoria tem por base Hegel, o qual ele vai elogiar em seu prefácio de 1962, por grande descoberta. Sua obra é dividida em duas partes, sendo a primeira uma referência a cultura classificada como ‘fechada’ que é a cultura grega e a segunda parte trata de tipologias de romance, onde há a problemática do herói com o meio em que vive. Na primeira parte da obra Lukacs retrata o tempo dos gregos, a era dos poucos questionamentos, das poucas dúvidas, lê-se: “ o grego conta com as respostas, antes de formular as perguntas” (pg. 28). O tempo discorrido pelo jovem Lukacs, tratava-se de um mundo harmônico, e da sintonia entre homem e mundo ou sociedade, tudo se justificava. Ele apresenta então os três gêneros que são a epopeia, a tragédia e a filosofia que por sua vez, possuem um tipo de relação homem/sociedade diferentes. Lukacs assinala que houve um tempo de plenitude (cultura grega) através da epopeia. Haja vista é de conhecimento comum o rei Édipo, que por sua vez, compactuava de valores elevados com a sociedade, mesmo assim comete erro, mas ao cometer tal, ele não quebra a homogeneidade que comunga com a sociedade, mas edifica através de seus atos, mediante a transgressão. O Jovem Lukacs recebeu fortes influencias hegelianas, e ele mencionará em 62, que toda a primeira parte da Teoria do Romance fora definida anteriormente por Hegel.
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