Trabalho de Educação Especial - Atividade Estruturada
Por: carolaolivieri • 27/7/2019 • Trabalho acadêmico • 1.862 Palavras (8 Páginas) • 835 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
FACULDADE DE LETRAS – INGLÊS – EAD
CAMPUS NOVA IGUAÇU – RJ
CAROLINE OLIVIERI RODRIGUES GOMES
ATIVIDADE ESTRUTURADA – EDUCAÇÃO ESPECIAL
Trabalho apresentado à Professora
Magaly Vasques de Faria, turma
CEL 0249, no curso EAD – Letras –
Inglês
Rio de Janeiro
2º semestre / 2018
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA
ATIVIDADE ESTRUTURADA
PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
ALUNA: CAROLINE OLIVIERI RODRIGUES GOMES – CURSO EAD INGLÊS – TURMA CEL0570 – CAMPUS NOVA IGUAÇU
DATA DE REALIZAÇÃO DA ENTREVISTA: 13/09/2018
NÍVEL DE ENSINO AVALIADO: 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – COLÉGIO PEDRO II – UNIDADE SÃO CRISTÓVÃO
INTRODUÇÃO:
A Educação Especial, segundo o art. 58 da Lei de diretrizes e bases da educação nacional, nº 9394 de 20 de dezembro de 1996; “entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de Educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.” Tal disciplina também é ministrada no curso de Letras (Inglês), da Faculdade Estácio de Sá, em que nós alunos estamos sendo introduzidos neste universo, que nos faz expandir nossos horizontes e adquirir novos conhecimentos no que se refere a esta modalidade, que podemos considerar recente, que é a inclusão de pessoas com necessidades especiais na escola regular. Para a efetividade de tal processo inclusivo, é preciso que as escolas adaptem suas turmas regulares e currículos, alcançando então resultados satisfatórios na relação ensino / aprendizagem.
A educação inclusiva garante o direito da união de todos os estudantes numa mesma classe regular, interagindo sem sofrer discriminação no processo de aprendizagem. Para tanto é preciso que as instituições de ensino, professores e colaboradores em geral estejam em comunhão para que as adaptações e alternativas corretas sejam realizadas e implantadas da maneira mais eficiente possível, diminuindo a barreira que separa o aluno com necessidades especiais dos demais colegas e de uma formação escolar e acadêmica dignas.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos estudantes currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências; e assegura a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar. Também define, dentre as normas para a organização da educação básica, a “possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado” (art. 24, inciso V) e “[...] oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames” (art. 37).
Tais conceitos preconizados na LDB, vêm sido amplamente estudados ao longo do semestre durante as aulas desta disciplina e postos em prática através da atividade estruturada desenvolvida neste presente trabalho.
OBJETIVO:
O objetivo desta atividade foi buscar relatar a realidade escolar de um aluno portador de deficiência visual, mostrando como é sua rotina naquele ambiente, detalhando a maneira como a instituição desenvolve sua política de inclusão, através de práticas pedagógicas que busquem ir de encontro aos meios que possibilitem o seu desenvolvimento. Ressalta-se também o relato da vital importância da figura do professor como mediador e dos colegas de turma participando ativamente deste processo, incentivando-o a seguir adiante.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE OBSERVADA:
A descrição que se segue foi realizada no Colégio Pedro II, unidade de São Cristóvão. E entrevista foi feita com o Professor de Educação Física, Marcos Vinicius Pereira Monteiro, que falou sobre seu dia-a-dia com um aluno de deficiência visual, no 9º ano do ensino fundamental.
Segundo relato do professor entrevistado, o corpo docente do CPII tem sistema de dedicação exclusiva, com carga horária que inclui planejamento de aulas, de 16 a 24 tempos para cumprir. Além disso, a instituição trabalha com profissionais bidocentes, que consiste na presença de dois professores em uma turma que houver caso de aluno com necessidade especial. O professor Marcos trabalha em dupla com Gabriel, que o ajuda com a inclusão do aluno deficiente visual, Matheus.
Marcos relatou que a escola possui um núcleo chamado NAPNE (Núcleo de Atendimento à Pessoas com Necessidades Específicas). Este setor do CPII cuida de fazer a triagem de todos os alunos com necessidades especiais, coletando todas as informações pertinentes sobre os mesmos, convocando os docentes para uma reunião a cada vez que tenham que receber um destes em suas turmas. Nesse encontro os professores são orientados sobre como agir com cada indivíduo de acordo com seu diagnóstico e quais atividades seriam efetivas e outras que não seriam no processo de aprendizagem destes. O professor comentou que na realidade não só ele, mas também os outros colegas de profissão não estão preparados através de uma formação específica para lidar com alunos com necessidades específicas e o NAPNE age de maneira eficaz oferecendo o suporte que eles precisam para terem êxito na prática. E ressaltou também nunca ter tido nenhum auxílio nesse sentido na rede estadual de ensino, a qual já fez parte antes da aprovação no concurso do CPII. Na escolas administradas pelo Estado o professor é obrigado a “se virar sozinho do jeito que pode”, sem conhecimento quase nenhum da realidade do aluno com necessidades especiais, o que torna o trabalho mais difícil e menos eficaz, contribuido para a evasão destes do ambiente escolar em algumas situações.
As atividades realizadas são dividas por trimestres. O primeiro contou com aulas de natação, com foco nas tarefas individuais. Já no segundo tiveram aulas de handball abragendo teoria e prática desta modalidade esportiva. Para o terceiro, iniciariam artes marciais como judô e karatê.
Durante a comemoração das festas juninas, os alunos cadeirantes, segundo Marcos, podem participar das danças com o auxílio dos professores, que fazem os movimentos da cadeira, enquanto o aluno se preocupa somente em fazer a performance da coreografia.
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