Trabalho de montagem e manutenção
Por: Daniel.. • 26/9/2019 • Trabalho acadêmico • 2.480 Palavras (10 Páginas) • 169 Visualizações
Inimigo Oculto: Câncer de Pulmão
Karoline M. Benvindo¹, Ludmilla C. Rodrigues¹, Daniel P. Paes¹
¹Colégio Técnico de Bom Jesus - Universidade Federal do Piauí (UFPI)
CEP: 64.900.000- Bom Jesus – PI – Brasil
{mirandabenvindok, ludmilla.car.ro}@gmail.com, danielpiauilinopaes14@hotmail.com
Abstract. This meta-article describes lung cancer, its causes, treatment, risk and recovery. Focused mainly on informational issues with the main objective to alert the reader the importance of prevention against one of the most deadly cancers on the planet: the lung.
Resumo. Este meta-artigo descreve o câncer de pulmão, suas causas, tratamento, risco e recuperação. Voltado principalmente para questões informativas com o objetivo principal alertar o leitor a importância da prevenção contra um dos cânceres mais mortais do planeta: o de pulmão.
- Introdução
O câncer surge de uma anormalidade incontrolável no crescimento celular, ocorrendo à invasão em tecidos vizinhos ou até mesmo em outras regiões. O câncer de pulmão em específico é o que mais gera óbitos no mundo, sendo uma das características próprias de causa desse câncer é o habito de fumar. É a única anomalia cujos casos de morte vêm aumentando progressivamente e juntamente com os casos de agressividade terapêutica nas últimas décadas (UEHARA, JAMNIK S & SANTORO, 1998).
Hoje mais de um bilhão de pessoas são fumantes e na década de 2030 estima-se que esse total poderá atingir a dois bilhões. Grande parte destes fumantes estará nos países em desenvolvimento. O impacto sobre a saúde devido do uso constante do tabaco é bem conhecido: responsável por 90% dos tumores pulmonares, 75% das bronquites crônicas e 25% das doenças isquêmicas do coração. (WÜNSCH FILHO, 2010).
Em 2008, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em conjunto com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), foi constado que 17,2% da população brasileira fazia uso regular de tabaco, equivalente a 25 milhões de pessoas. A maior prevalência de fumantes foi detectada na região Sul (19%), e os menores percentuais nas regiões Centro Oeste e Sudeste (16,9%).
Desde a primeira relação estabelecida entre consumo de cigarros e câncer de pulmão no início da década de 50 do século XX, os estudos epidemiológicos vêm identificado novas localizações de câncer causadas com o uso do tabaco, que hoje apresentam 20 diferentes tipos de tumor. Até mesmo os não fumantes expostos à fumaça do tabaco no dia a dia estão sob maior risco de desenvolverem câncer. (WÜNSCH FILHO, 2010)
Medidas restritas de comercialização e consumo do tabaco nos países desenvolvidos levam a indústria do tabaco a direcionar seus esforços de venda para países menos desenvolvidos, onde há perspectivas de crescimento do consumo e contínua reposição de fumantes. Os principais atingidos de suas campanhas promocionais têm sido os adolescentes e jovens (WÜNSCH FILHO, 2010).
A tendência da prevalência no tempo e por regiões do país, bem como sua distribuição por idade, gênero, e estratos socioeconômicos, a exposição à fumaça ambiental derivada do tabaco são os principais fatores para a contribuição do câncer de pulmão no Brasil (WÜNSCH FILHO, 2010).
A taxa padronizada de mortalidade por câncer de pulmão, traqueia e brônquios passaram de 7,21 em 1980 a 9,36 óbitos a cada 100 mil habitantes em 2003. A análise das taxas de mortalidade específicas aponta certa redução em homens de 30 a 49 anos e entre 50 e 59 anos (MALTA, 2007).
Visando a prevenção e controle do tabagismo, foi inserido no Brasil o Programa Nacional de Controle do Tabagismo, que vem sendo coordenando desde 1995 ações educacionais, de prevenção e articulação de medidas regulatórias. Foram implantadas medidas ao aumento de preços e impostos e a aprovação no Congresso da lei 9294/96, que proíbe o uso de cigarros em recinto de uso coletivo (MALTA, 2007).
Em 1999, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária passou a regular, controlar e fiscalizar os produtos derivados do tabaco com a definição dos teores máximos permitidos para os cigarros; regulamentação da embalagem e etiquetagem dos produtos do tabaco; restrição de publicidade; proibição do fumo em aeronaves e em outros veículos de transporte coletivo, assim como proibiu-se a publicidade pela Internet. Estas medidas são importantes e devem ser ampliadas para a redução da exposição ao tabagismo no país, considerando-se a implementação da Convenção Quadro para o Controle do Tabagismo no Brasil e no mundo (MALTA, 2007).
Este artigo contém os conceitos básicos para o diagnóstico, tratamento e conduta dos pacientes portadores do câncer de pulmão, tuberculose pulmonar e DPOC. Nele, ainda, abordamos os conhecimentos que são mais discutidos na literatura mundial sobre tai temas. É voltado para graduandos, pós-graduandos de Pneumologia, pneumologistas, bem como leitores em geral.
Este artigo está organizado da seguinte forma: a Seção 2 explana sobre os aspectos teóricos do câncer de pulmão, a Seção 3 aborda os resultados sobre o artigo, a Seção 4 apresenta a conclusão final, a Seção 5, por fim, relata as conclusões finais.
- Aspectos Teóricos sobre o Câncer de Pulmão
A tuberculose é a doença infecciosa mais comum da em toda a espécie humana, atingindo cerca de oito milhões de pessoas em todo o planeta. Estima-se em dois bilhões o número de indivíduos infectados, a maioria vivendo em países emergentes, onde 98% dos casos de óbitos devidos à tuberculose ocorreram no ano de 1990, segundo a OMS. Em contraste, nos países industrializados ou desenvolvidos, a taxa de incidência nos habitantes é responsável por apenas 4% do total de casos notificados em todo o mundo anualmente (J PNEUMOL, 2001).
No Brasil, são notificados cerca de 90.000 casos novos por ano. No Estado de São Paulo, em 1999, foram notificados 21.356 casos de tuberculose em todas as suas formas clínicas, dos quais 17.884 representaram a forma pulmonar. Assim como outros países, há discrepância entre o número de casos notificados e a incidência estimada. Esse fato, associado a alto coeficiente de mortalidade, indica a condição de demora no diagnóstico e no início do tratamento, fatores limitantes ao adequado controle da tuberculose (J PNEUMOL, 2001).
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