A ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
Por: Erick Périco M. Coura • 17/5/2020 • Dissertação • 1.179 Palavras (5 Páginas) • 193 Visualizações
[pic 1]
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
DOCUMENTO DE REFERÊNCIA: NBR 7181/1984
- Destorroar o solo seco e tomar uma amostra de cerca de 1 kg de material passante na peneira de 76 mm;
- Determinar a massa da amostra seca ao ar (Mt).
Peneiramento Grosso
- Passar o material na peneira 2,0 mm (#10) e anotar a massa de material retida (Mg);
- Passar o material retido na peneira 2,0 mm (#10) nas peneiras de abertura 50, 38, 25, 19, 9,5 e 4,8 mm. Anotar as massas retidas acumuladas em cada peneira.
Sedimentação
- Do material passado na peneira 2,0 mm (#10), separar cerca de 100 g para determinação da umidade higroscópica (h) e tomar cerca de 70 g para o ensaio de sedimentação (Mh);
- Transferir o material para um béquer e adicionar 125 cm3 de solução de defloculante. Agitar o béquer até que todo o material fique imerso e deixar em repouso por, no mínimo, 12 horas;
- Verter toda a mistura no copo de dispersão, com auxílio de bisnaga com água destilada. Adicionar água destilada até que seu nível fique 5 cm abaixo das bordas do copo e submeter à ação do aparelho dispersor por 15 minutos;
- Transferir todo o conteúdo do copo de dispersão para a proveta e completar com água destilada até 1000 cm3;
- Tapando a boca da proveta com uma das mãos, agitá-la durante 1 min de forma que a boca da proveta passe de cima para baixo e vice-versa;
- Colocar a proveta sobre a mesa, mergulhar o densímetro e o termômetro na dispersão e disparar o cronômetro;
- Efetuar leituras do densímetro e do termômetro correspondentes aos tempos de sedimentação (t) de 0,5, 1 e 2 min. Retirar cuidadosamente o densímetro;
- Fazer as leituras de 4, 8, 15 e 30 min, 1, 2, 4, 8 e 24 horas a contar do início da sedimentação. O densímetro deve ser mergulhado na dispersão cerca de 15 a 20 segundos antes de cada leitura. Após cada leitura, medir a temperatura da dispensão.
- Após a última leitura, verter o material da proveta na peneira 0,075 mm, lavando o material com água potável;
- Secar na estufa o material retido na peneira 0,075 mm até constância de massa.
Peneiramento Fino
- Tomar o material resultante da sedimentação, seco em estufa até constância de massa;
- Passar o material retido na peneira 0,075 mm (#200) nas peneiras 1,2, 0,6, 0,42, 0,25, 0,15 e 0,075 mm. Anotar as massas retidas acumuladas em cada peneira.
Cálculos:
- Massa total da amostra seca (Ms):
[pic 2] (1)
- Peneiramento grosso: porcentagem de material que passa em cada peneira (Qg):
[pic 3] (2)
onde Mi = massa de material retido acumulado em cada peneira
- Sedimentação: porcentagem de material em suspensão:
[pic 4] (3)
onde QS = porcentagem do solo em suspensão no instante da leitura do densímetro
N = porcentagem de material que passa na peneira 2,0 mm, calculado de acordo com a
Eq. (2)
ρS = massa específica dos grãos do solo, em g/cm3
ρdisp = massa específica do meio dispersor, em g/cm3 (considerar como 1,000 g/cm3)
V = volume em suspensão, em cm3 (considerar como 1000 cm3)
ρw = massa específica da água, em g/cm3 (considerar como 1,000 g/cm3)
L = leitura do densímetro na suspensão
Ldisp = leitura do densímetro no meio dispersor, na mesma temperatura da suspensão
(considerar como 1,0042)
Mh = massa do material úmido submetido à sedimentação, em g
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