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A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Por:   •  30/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.760 Palavras (16 Páginas)  •  292 Visualizações

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FAVENI

FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

ABA- ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA

Ana Paula Fernandes Pereira

AUTISMO E AS SUAS POSSIBILIDADES

CAMPO GRANDE

2021

AUTISMO E AS SUAS POSIBILIDADES

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais. “Deixar este texto no trabalho conforme se apresenta fonte e cor vermelha”.

RESUMO - Este artigo tem como assunto pesquisado a relação entre a dificuldade de aprendizado de crianças com o autismo, com dificuldades de aprendizado dentro da sala com a inclusão escolar no ensino público sendo este o que fornece uma professora especialista APE (Apoio pedagógico especializado). O aluno espectro autista traz em alguns casos características intelectuais que apresenta déficits cognitivos que deve se readequar na área escolar, o conceito de deficiência vem para difundir os rumos e as necessidades atuais que devem ter na escola, em forma de pesquisa e de como se dá o desenvolvimento dentro da psicomotricidade. Abordaremos os desafios suscitados pelo processo interativo entre os fatores externos e internos responsáveis pela produção das adaptações intelectuais, no ambiente escolar.

Palavras-chaves: Deficiência. Inclusão. Escola. Autismo.

INTRODUÇÃO

O presente artigo contextualizará sobre o papel do professor na orientação da família sobre o desenvolvimento do Espectro Autista na Escola de Educação básica exclusivamente quando se iniciaria a fase de alfabetização sendo de grandes valores principalmente por este transtorno o TEA (Transtorno do Espectro Autista) está sendo abordado, em função dos muitos casos novos que precisam de análise. O professor de ensino fundamental I tem a função de com seus métodos de ensino, realizar um trabalho com muito amor e dedicação, trazendo um diferencial para a sala de aula, trabalhando a inclusão para as crianças e os pais que se sentirão mais seguros e contentes quanto ao desenvolvimento do seu filho.

Diante dessa questão sobre quais as contribuições que o professor de educação básica pode realizar na orientação de famílias de espectro autista, o quanto o seu desenvolvimento reflete nesse estudo, com um objetivo geral de analisar o papel do professor desde a educação infantil até o ensino médio na orientação da família do espectro autista quanto ao seu desenvolvimento, e como objetivos específicos, observar a rotina do espectro autista; analisar como o espectro autista brinca com outras crianças; orientar as famílias em atividades rotineiras e brincadeiras dirigidas; propor diferentes repertórios musicais na sala de aula, na hora da música; e, utilizar diferentes brinquedos para estimulação em sala de aula.

É incontestável a importância da música na estruturação do ser humano. O ponto de partida é a imitação, pois a criança imita tudo: gestos, maneira de sentar, de andar a falar ou cantar. É interessante observar que quando ensinamos a criança deficiente a cantar de um determinado modo e, em outro momento, tentamos cantar de outra forma ou mudamos de palavras, a criança corrige imediatamente mais habitual com crianças TEAS e Deficientes Intelectuais.

Em relação ao uso de instrumento, a criança usa seu próprio corpo: batem palmas, joelhos, pé, anda... A seguir ela quer novidades e então vai introduzindo pequenos pauzinhos, chocalhos e outros instrumentos simples de percussão. A informação musical é passada através de canções, de movimentos e sons corporais e de brincadeiras musicais.

EDUCANDO COM TEA

Hoje em dia a inclusão de crianças com necessidades especiais na escola já teve grandes avanços. Antigamente, os pais com pouco conhecimento deixavam seus filhos com autismo em casa, na qual não recebiam tratamento e educação nenhuma, hoje eles são encaminhados ao ensino regular, para receber essa educação e ter socialização com outras pessoas.

A Constituição da República Federativa do Brasil (Brasil, 1988) determina e defende a inclusão de pessoas com deficiências ou necessidades educativas especiais, e estabelece “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º inciso IV). Define, ainda, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.

Já, a LDBEN - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), corroborou com a lei supracitada, reconhecendo o direito da educação para todos e propondo que o ensino seja baseado nos princípios de igualdade de condições de acesso, permanência e aprendizagem para todos os alunos na escola. A Lei nº 9.394/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas deficiências e; a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar.

Também define, dentre as normas para a organização da educação básica, a “possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado” (art. 24, inciso V) e “(…) oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames” (art. 37). Em seu trecho mais controverso (art. 58 e seguintes), diz que “o atendimento educacional especializado será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular”.

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