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A ARTE É VIDA, ARTE E APRENDIZADO.

Por:   •  9/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.693 Palavras (7 Páginas)  •  449 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho, desempenha-se uma contemplação sobre a pesquisa, uma experiência de formação estética, com foco nas artes visuais. A possibilidade de desenvolver capacidade de apreciação e sensibilização estética por meio do contato com expressões artísticas, bem como investigar como a educação estética se forma no ser humano e se estas experiências proporcionam mudanças em aspectos pessoais e profissionais.

O processo de desenvolvimento dos sentidos efetuado pelo homem no processo de humanização é conhecido como sensibilidade estética. Os sentidos se fazem humanos num processo que é histórico e dialético, sendo que o homem os aprimora enquanto desenvolve a dimensão de sua ação e, na práxis, estrutura seu percurso humano. Esse processo é, ao mesmo tempo, individual e coletivo, pois a ação humana é social e transforma o contexto à medida que transforma o próprio homem. A partir disso, pode-se afirmar que os sentidos humanizados são completamente diferentes dos sentidos que não passam por esse processo de sensibilização.

2 ARTE E ESTÉTICA:

A arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras.

Para Vásquez (1999, p. 19):

“... a experiência estética ou a prática artística não são algo supérfluo, um adorno em nossa existência, mas sim um elemento vital em toda sociedade, uma necessidade humana que exige ser satisfeita; não será por isso um valor em si, mas sim o de um conhecimento de algo necessário para o homem; tão necessário que, ao longo dos séculos, encontramos a arte executando uma ou outra função nas sociedades mais diversas.”

Considerando o tempo de existência do que se entende por arte, sua evolução fez com que ocupasse um espaço importante na sociedade, fazendo parte da vida das pessoas, muitas vezes indispensáveis, como a música capaz de transformar o estado de espírito, um dia ruim, um momento vivido e jamais esquecido; distração para certos problemas, modo de expressão de sentimentos para muitos.

“A finalidade da arte é dar corpo à essência secreta das coisas, não copiar a sua aparência.”

Aristóteles – Filósofo

Ao passar dos tempos, em cada momento, cada época surgiram novos conceitos sobre arte, sua forma, sua exposição ficando bem ramificado o seu modo de compreensão ao se tratar sobre estética.

O estudo dos sentimentos, conceitos e juízos conseguinte da nossa apreciação das artes, ou de um modo geral, de tudo que é considerado enternecedor, sublime ou de extrema beleza.

A beleza é a única maneira de satisfação e sensibilidade e é livre de todo sentimento de egoísmo, daí livre deste sentimento castrador, liberta o homem, considera que o único ideal de belo é o homem, pois este é o único ser livre e moral conceitua Kant, o último grande filósofo dos princípios da era moderna.

Quando se possibilita que algo é belo, mesmo sabendo que tal juízo se enlace somente ao modo como fomos afetados, responsabiliza aos outros o mesmo ajuizamento, como se a beleza fosse especificidade objetiva que todos devessem enxergar (2008, p. 56). A flor não deve ser bela somente para mim, exijo que seja bela também para os outros. Kant menciona que essa pretensão tem origem na constatação por parte do sujeito de que nenhuma condição privada determinou o seu juízo sobre o belo, de modo que as condições do juízo devem valer universalmente. Assim, não encontramos fundamento para a beleza no que nos é agradável, muito menos no que é bom (KANT, 2008, p 50-54).

Tarsila do Amaral

Nascida em 1º de setembro de 1866, na Fazenda São Bernardo, Capivari-SP. Estudou em São Paulo, em colégio de freiras do bairro de Santana e no Colégio Sion; completou seus estudos em Barcelona, na Espanha, no colégio Sacré-Coeur. Ao Chegar da Europa casou com o médico André Teixeira Pinto, seu noivo (1906). A diferença cultural do casal era grande, ele era conservador não tolerando os dons artísticos de Tarsila. Revoltada, se separa. Dessa união teve sua única filha, Dulce. Voltou a morar com seus pais juntamente com sua filha.

Começou apreender pintura em 1917. Mais tarde, estudou com o alemão George Fischer Elpons, em 1920, freqüentava a Academia Julian (paris), onde desenhava nus e modelos vivos intensamente, mas somente aderiu às idéias modernistas ao voltar ao Brasil, em 1922, onde foi apresentada por Anitta Malfatti aos Modernistas Oswald de Andrade, Mario de Andrade e Menotti Del Picshia, onde surge o Grupo dos Cinco.

Em 1924, iniciou sua fase artística “Pau Brasil”, dotada de cores e temas acentuadamente tropicais brasileiros, onde surgem os “bichos nacionais”, a exuberância da fauna brasileira, as máquinas, os trilhos, símbolos da modernidade urbana. Casou-se com Oswald de Andrade em 1926, e no mesmo ano realizou sua primeira exposição individual na Galeria Percier em Paris.

Sua primeira exposição no Brasil acontece no ano de 1929 no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano com a crise de 1929, Tarsila e sua família sente nos bolsos seu efeito e perde sua fazenda. E como se não bastasse nesse mesmo ano se separa de Oswald de Andrade, pois ele se declara apaixonado pela revolucionaria Patrícia Galvão, conhecida como Pagu, e decidi casar com ela. Com o sofrimento, Tarsila se dedica ainda mais ao seu trabalho no mundo artístico.

Na Pinoteca do Estado de São Paulo, em 1930, consegue o cargo de conservadora, onde deu inicio a organização do catalogo do primeiro museu de arte paulista, logo com a ditadura de Getulio Vargas e a queda de Julio Prestes perde o cargo. Em 1931, já com seu novo marido, o psiquiatra paraibano Osório Cesar, vem de sua coleção de quadro e viaja a União Soviética.

Trabalhou como operaria de construção, pintou portas

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