A Aquisição De Língua De Sinais Em Crianças De Idade Pre-Escolar
Por: kelly.myllena • 19/4/2023 • Trabalho acadêmico • 3.503 Palavras (15 Páginas) • 98 Visualizações
Sumário
1 INTRODUÇÃO 5
1.1 SURDEZ 6
1.2 A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL 7
2. A AQUISIÇÃO DE LÍNGUA DE SINAIS EM CRIANÇAS DE IDADE PRE-ESCOLAR 8
2.1 O PAPEL DA FAMÍLIA NA INCLUSÃO DA CRIANÇA SURDA 9
3 COMO LIDAR NA APRENDIZAGEM INFANTIL 9
3.1 EM LINHAS GERAIS, COMO LIDAR,PORTANTO, COM ESTÁS CRIANÇAS NA ESCOLA? 10
3.2 O DESAFIO DE ENSINAR LÍNGUA PORTUGUESA PARA O SURDO 11
4. O ALUNO SURDO EM SEU CONCEITO ESCOLAR 11
4.1 O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE A INCLUSÃO 12
4.2 PROPOSTA EDUCACIONAL PARA CRIANÇAS SURDAS 12
5 CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS........................................................................................................................16
1 INTRODUÇÃO
A escolha dessa temática se dá na importância da compreensão sobre a dificuldade da criança surda na Educação Infantil. A inclusão dos surdos é defendida em várias teorias e leis, segundo a lei n° 7.853, é um direito da criança surda ser aceita em qualquer escola de rede pública ou privada e é de obrigação da instituição de ensino, garantir ferramentas de inserção deste aluno em ambiente escolar.
Com o objetivo de entender e conhecer o ambiente escolar desde o começo da vida escolar do aluno portador da deficiência auditiva. Este estudo se deu através de pesquisas e depoimentos coletados de profissionais que atuam na área e pessoas portadora da deficiência.
A inclusão é um processo pelo qual as pessoas com necessidades especiais precisam para que sejam inclusas nos mais diversos espaços da sociedade. As escolas tem um papel importante neste processo, sendo que para a inclusão aconteça de fato é preciso uma educação inclusiva ativa nas unidades de ensino. A resposta da inclusão escolar, de acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, "[...]está constitui uma proposta que representa valores importantes, condizentes com a igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos"(Brasil,2001 a,p.26)
A realidade da educação dos alunos surdos é um fato que tem chamado atenção dos pais e dos educadores, já que os surdos , por sua perda auditiva, têm dificuldades de acesso à linguagem oral e escrita (Góes, 1994),fato que inibe enormemente em sua socialização.
Na década de 1980, iniciou-se um movimento que buscou soluções para esta realidade, por meio da incorporação das línguas de sinais das comunidades surdas às práticas educacionais educação bilíngue. Esta proposta educacional preconiza que o surdo deva ser exposto o mais rápido possível à língua de sinais, identificada como a língua passível de ser desenvolvida por ele sem que sejam necessárias condições especiais de ”aprendizagem” e, posteriormente, que lhe seja ensinada a língua da comunidade ouvinte na qual está inserido, tomando como base para esta aprendizagem, os conhecimentos adquiridos em língua de sinais .
1.1 SURDEZ
Surdez é um nome dado a incapacidade ou dificuldade de ouvir, a audição é formada por um sistema de canais que movem o som até o ouvido interno. Do ponto de vista educacional a surdez se refere a dificuldade da criança surda aprender a se comunicar por via auditiva sendo necessária medida educacionais que possibilitem a comunicação como um instrumento de inclusão social.
Existem diversos tipos de surdez:
- Ligeira:
A palavra é ouvida, contudo certos elementos fonéticos escapam ao indivíduo. Este tipo de surdez não provoca atrasos na aquisição da linguagem, porém há dificuldades em ouvir uma conversa normal.
- Média:
- a palavra só é ouvida a uma intensidade muito forte;
- dificuldades na aquisição da linguagem;
- perturbação da articulação da palavra e da linguagem;
- dificuldades em falar ao telefone;
- necessidade de leitura labial para a compreensão do que é dito.
- Severa:
- a palavra em tom normal não é percebida;
- é necessário gritar para ter sensação auditiva;
- perturbações na voz e na fonética da palavra;
- intensa necessidade de leitura labial.
- Profunda:
- nenhuma sensação auditiva;
- perturbações intensas na fala;
- dificuldades intensas na aquisição da linguagem oral;
- adquire facilmente Língua Gestual.
- Cofose:
Surdez completa; ausência total do som.
No Brasil, os deficientes auditivos constituem 3,2% da população ou proximamente 5,8 milhões brasileiros. As pessoas portadora da decididos, exceto os surdos, usam a língua portuguesa, fonética, falada, já os surdos, não.
1.2 A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL
Ao longo do tempo existiram influências diretas na educação voltadas para os surdos. Por muitos anos, houve discriminação e segregação e muitas pessoas não queriam ver o problema. Era feito pouco esforço para oferecer aos portadores de deficiência auditiva condições e recursos necessários para ela se desenvolverem.
No Brasil, depois da constituição de 1988, é que a ideia de inclusão escolar começa a tomar forma eventos como a conferência Mundial de educação para todos, realizado Jomtein/ Tailândia em 1990, e a declaração de Salamanca, em 1994, são grandes influenciadores para as criações de leis da educação inclusiva, que resultaram nas leis mais importantes para a comunidade surda brasileira: a lei n°10436 de 24 de abril de 2002, sancionada pelo até então presidente Fernando Henrique Cardoso e regulamentada pelo decreto 5.626/2005 pelo ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, elas foram responsáveis por trazer diversos avanços legislativos para a construção de uma educação que respeite as diferenças da pessoa surda e que dê autonomia para que ela utilize seu idioma natural no Brasil - a LIBRAS.
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