A Arte de ser Pedagogo
Por: Pri.mg86 • 13/1/2018 • Trabalho acadêmico • 1.836 Palavras (8 Páginas) • 440 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
PRISCILA ARAÚJO LOURENÇO DE SOUZA
TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
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Muriaé - MG
2014
PRISCILA ARAÚJO LOURENÇO DE SOUZA
TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Fundamentos do Processo Educativo no Contexto Histórico-filosófico, Comunicação e Linguagem e Metodologia Científica.
Profs Marcia Bastos,Berdadete Strang, Juliana Fogaça e Okçana Battini.
Tutora eletrônica: Gabriela Rodrigues Garcia de Lima
Tutor(a) de sala: Luciene Fátima Pereira Garcia
Muriaé - MG
2014
Sumário
Introdução 3
Desenvolvimento 4
Considerações Finais 7
Referências 8
Introdução
Desde muito tempo se ouve falar do pedagogo na escola. Geralmente o encontramos em palestras e reuniões escolares. Mas, afinal de contas, qual é o papel de um pedagogo na escola? O que ele faz de tão importante? Será ele mais importante que o diretor? Essas são perguntas que com certeza norteiam na cabeça de um aluno.
O educando tem a necessidade de ser enxergado em seu ambiente escolar como cidadão e não apenas como aluno, e é aí que a figura do pedagogo se torna consistente, porque essa é uma das tarefas presentes em seu currículo.
Esse trabalho tem como finalidade tratar do assunto pedagogia. Quais são os fatores, os ideais que envolvem essa proposta e como se pode definir o seu conceito.
É importante saber o que define a pedagogia, pois não se exerce bem uma profissão sem se saber ao certo o que ela faz, para que ela serve e em que altera ou pode alterar a sociedade em que vivemos. Sabe-se que pedagogia é o “estudo da criança”, e no decorrer deste trabalho será apresentado, de forma clara e concisa, o seu conteúdo através de um texto corrido usado para explicar o que é ser pedagogo na concepção de um acadêmico frequentador de um curso de Pedagogia, bem como seu papel na educação e na gestão escolar.
Em suma, haverá uma breve conclusão falando da importância da pedagogia no campo da educação e suas muitas possibilidades de atuação mesmo fora das escolas. A pedagogia é como um campo muito vasto, onde seu solo foi preparado para várias plantações diferentes, porém com uma terra que precisa ser cuidada, para que a plantação não morra por falta de adubo. É importante encará-la como um desafio a ser rompido a cada dia.
O pedagogo deve estar preparado para muito mais do que assumir uma sala de aula ou supervisionar uma escola. É estar apto a entender a mente do educando, de forma a desenvolvê-lo e transformá-lo em um indivíduo capaz de responder por si mesmo. Muitos dizem que a pedagogia é uma grande ideologia, o que de fato é bem verdade na concepção das pessoas. Porém o caminho da educação é vasto, gigante pode-se dizer, com inúmeras possibilidades o que impulsiona o pedagogo a buscar, dentro dessas possibilidades, formas de tornar concreto o que seria apenas uma ideia.
Pedagogia então seria mais que ensinar. Seguindo a etimologia da palavra vemos que pedagogia, variante do grego “paidós” que significa criança, e “agogé” que significa condução, seria a “condução da criança”, o que nos leva a um entendimento de que, na verdade, a pedagogia além de ensinar, também observa e aponta diretrizes.
Olha o que foi respondido por Paulo Freire em uma entrevista à Revista Presença Pedagógica: “... toda vez que alguém usa a palavra treinar, eu critico e contraponho a palavra formar. Continua em mim o respeito intenso à experiência e à identidade cultural dos educandos.” Isso faz de um pedagogo mais que um instrutor, mas alguém realmente interessado no que o educando pensa e sente. Alguém que se importe com sua realidade e se disponha a muito mais que entender, mas ajudar, apoiar, se dedicar. Ser pedagogo não é apenas cumprir uma função de um cargo desempenhado por quem foi preparado para isso. Ser pedagogo é muito mais do que simplesmente exercer com louvor uma profissão. Ser pedagogo é obter uma arte. A arte de ensinar. Mariane N. Souza (2012) afirma sobre a importância de se exercer a pedagogia, onde deixa bem claro que não se deve exercer essa profissão gerando fins lucrativos, mas sim porque ama o que faz, pelo anseio de querer lutar por uma educação mais justa, assumindo assim um compromisso de zelar por uma educação de qualidade. Pode-se notar a partir daí, que ser pedagogo é como ser um escultor, que vê em pedaço de argila totalmente sem forma uma bela obra já pronta.
Entende-se que o pedagogo é responsável pelo lapidar da criança. Grande responsabilidade essa, não? Por isso muitos dizem que a pedagogia é uma ideologia, pois pensar assim seria como sonhar alto demais, ou esperar muito das pessoas em um futuro incerto onde não se sabe com exatidão o que acontecerá e como será seu processo de evolução. Cabe ao pedagogo atentar para que isso não aconteça e cuidar para que suas ideias, seus projetos saiam do papel e desempenhe a função pela qual foi programada. Sabe-se que ninguém está suficientemente preparado para tudo, por isso há sempre a necessidade de especialização, de buscar novas fontes de saberes e conhecimentos afim de aperfeiçoar o desempenho do pedagogo, esteja ele atuando na área da docência ou supervisão. Um educador nunca deixa de estudar. Seu foco deve ser ampliado e não superficial. Atualizar-se no campo da educação é um dever constante que deve ser levado em conta pelo pedagogo. A educação deve ser sua principal meta a ser atingida. Se consegue-se educar, consegue-se ensinar. Deve-se acreditar nas crianças, mesmo com tantas impossibilidades e tão poucos recursos para de alguma forma melhorar o estado em que se encontra nossa sociedade. Por isso o pedagogo deve ser um idealista, pois se não for assim não conseguirá ser um visionário, alguém que planta sabendo que preparou bem o solo mas não tem certeza se os frutos serão bons e ainda sim espera pelo crescimento da árvore.
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