A Brinquedoteca Educação Inclusiva
Por: thatawbarbosa • 21/10/2022 • Trabalho acadêmico • 2.149 Palavras (9 Páginas) • 1.556 Visualizações
ALUNO (A): Jeniffer Thawane Barbosa
TURMA: FLC10124PED
ROTEIRO DA ATIVIDADE
Disciplina | Educação Inclusiva |
Data | 06/05/2022 |
Tema Escolhido com justificativa | ARTE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA O tema proposto tem como principal objetivo mostrar a importância da arte dentro da educação inclusiva e como ela colabora para o desenvolvimento dos alunos portadores ou não de alguma deficiência sendo ela física, visual ou intelectual. Através dessa proposta de atividade lúdica pode ser trabalhado a criatividade e reflexão nos acadêmicos, apresentando que sejam eles portadores de necessidades especiais ou não todos tem a oportunidade de conhecer e ampliar o potencial existente em cada um deles, além de os ensinar que não existe limitações para a arte, pois nenhum tipo de deficiência é capaz impedir suas participações nestas e em outras atividades, conseguindo assim incluir a todos eles independentemente de suas diferenças. Portanto, também é trabalhado o respeito a diversidade e a inclusão de todos. |
Atividades que serão desenvolvidas | Pinturas e colagens. |
Tempo necessário | O tempo proposto é de 1 hora e 50 minutos. |
Material Utilizado | Cola escolar, tinta guache, tesoura escolar, pincel de pintura, papel sulfite A4 chamex em branco, desenhos impressos, papel crepom de cores variadas, potinhos e água. |
Expectativas em relação às atividades (objetivos) | O propósito desta aula é trabalhar a coordenação motora fina do aluno e coordenação mental, a área cognitiva e socioafetiva, o reconhecimento das cores, o tempo de reação do indivíduo, colaborar para a estimulações e experiências sensoriais, estimular a criatividade e a sensibilidade, aumentar a capacidade de concentração, desenvolver a noção espacial e a percepção visual. |
Quantidade de alunos e faixa etária | Uma aluna com necessidades especiais na faixa etária de 24 anos. |
Construção de um texto (fundamentado teoricamente) na atividade que foi escolhida, dentro de cada disciplina. EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A DIVERSIDADE Hodiernamente, a diversidade no contexto educacional tem sido uma das principais questões para que haja um ambiente escolar inclusivo e com respeito as diferenças diversas dentro deste espaço. No entanto, pode-se dizer que a Educação Inclusiva a o favorecimento das diversidades levando em consideração que qualquer aluno pode vir a ter algum tipo de necessidades especiais ao longo de sua vida acadêmica. O processo de inclusão e diversidade nas escolas continua avançado no país, possibilitando que as crianças desde cedo aprendam a conviver e respeitas as diferenças e a importância de incluir uns aos outros. A Educação Inclusiva passou por diversas fases até chegar atualmente portanto para um melhor entendimento sobre seu desenvolvimento no decorrer da história é importante que se seja feita breves reflexões relacionadas aos diferentes padrões e as filosofias educacionais decorrentes nestes períodos tendo como alvo os indivíduos que possuem Necessidades Educacionais Especiais. A inclusão na educação infantil é bastante estudada, por ser um direito fundamental de todas as crianças e garante que, independente de suas diferenças, todas tenham acesso a uma educação de qualidade. (BRANDÃO, FERREIRA, 2013). BREVE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA As pessoas portadoras de algum tipo de deficiência e necessidades especiais por muitos séculos foram vítimas de exclusão total, onde eram abandonadas e negligenciadas. Estes indivíduos eram considerados “inúteis” para a sociedade e nos casos aos quais elas eram “aceitas” serviam como forma de entretenimento sendo colocadas como palhaços ou músicos. Um pouco mais tarde juntamente ao início da Idade Média, essas pessoas passaram a ser vistas também como castigos divinos. A população ignorante encarava o nascimento de pessoas com deficiência como castigo de Deus. Os supersticiosos viam nelas poderes de feiticeiros e bruxos. As crianças que sobreviviam eram separadas de suas famílias e quase sempre ridicularizadas. A literatura da época cola os anões e os corcundas como focos de diversão dos mais abastados (GUGEL, 2007, s.p.). Com a chegada da Idade Moderna esse período de estupidez começou a ser abandonado aos poucos dando espaço para novas concepções por meio da Medicina em relação as Necessidades Especiais e por meio dos estudos patológicos realizados nessa área iniciou o conhecimento e entendimento dessas deformidades. Crianças com algum tipo de necessidade especial passaram a ser incluídas no âmbito educacional e nas sociedades apenas no final do século XX e início do século XXI, essas mudanças se deram após esta nova compreensão dessas deficiências. ARTE E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA Após muita luta para a ocorrência da inclusão no decorrer da história houve grande evolução para os dias atuais ao qual já se tem garantido o direito social e o acesso educação para todos de maneira onde as diferenças são respeitadas, porém, para que a inclusão realmente aconteça dentro das escolas é necessário a ocorrência intervenções pedagógicas que visam realmente incluir os alunos portadores de deficiências nas atividades realizadas em sala. [...]proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica (Resolução CNE/CEB N° 2, 2001). Neste sentido através do estudo da arte na Educação Inclusiva é possível trabalhar a inclusão de todos os alunos além de auxiliar para o desenvolvimento de várias habilidades e capacidades sendo elas físicas e emocionais as quais serão levadas para a vida da pessoa. O lúdico na Educação Inclusiva colabora para o aprendizado dos alunos respeitando suas limitações, dentro deste contexto pode-se trazer as atividades que envolvem expressão corporal, música, danças, pinturas, colagens etc. Tais atividades lúdicas proporcionam prazer aos alunos ao mesmo tempo em que os gera aprendizagem, contudo pode-se analisar que a arte é sim importante dentro de uma Instituição Educacional Inclusiva. A extensão de métodos de ensino da arte gera na educação da Educação Especial, pode-se dar por ser uma linguagem universal que tem atravessado milênios, séculos, fronteiras culturais e geográficas. Portanto, desde que sua aplicação seja feita no âmbito educacional além de colaborar com a evolução do ser humano também contribui com seu potencial e talento. Os Parâmetros Curriculares Nacionais defendem ao trabalhar a arte dentro de instituições educacionais faz com que os alunos passem por formas de aprendizagens que os proporcionam conhecimentos específicos sobre sua relação com o mundo, desenvolvendo suas características próprias as quais colaboram na conscientização de seu próprio lugar no mundo. Ensinar arte em consonância com os modos de aprendizagem do aluno significa não isolar a escola da informação social e, ao mesmo tempo, garantir ao aluno a liberdade de imaginar e edificar propostas artísticas pessoais ou grupais. Nesse contexto, o aluno aprende com prazer a investigar e compartilhar sua aprendizagem com colegas e outras pessoas, ao relacionar o que aprende na escola com o que se passa na vida social de sua comunidade e de outras (p. 44). Levando-se em considerações esses aspectos mencionados se faz essencial os passos da ação pedagógica através da arte dentro da Educação Inclusiva por tanto ainda referente os Parâmetros Curriculares Nacionais – Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental: O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão do mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte ensina que nossas experiências geram um movimento de transformação permanente, que é preciso reordenar referências a todo momento, ser flexível. Isso significa que criar e conhecer são indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para aprender (p.20). |
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