A Construção da concepção de Infância
Por: Tais Machado • 17/4/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 1.006 Palavras (5 Páginas) • 168 Visualizações
UNIGRAN – Centro Universitário da Grande Dourados
Curso de Pedagogia a Distância
Disciplina de Fundamentos e Metodologia da Educação Infantil
Aluno(a): Tais Machado dos Santos RGM: 053.13665
Polo: Zurique
Professora: Marlene Paula Piovezani
Aula 01
Disserte sobre a construção da concepção de Infância.
A concepção de infância foi algo criado ao longo dos anos, a sociedade via a criança como um adulto em miniatura em meados do séc. XIII não havia distinção entre o mundo adulto e o mundo infantil as crianças viviam em meio aos adultos;
R. Aproximadamente no séc. XVIII começou uma significativa mudança na forma de ver a criança, as primeiras instituições escolares foram criadas, as crianças passaram a ser separadas dos adultos, passou-se a dar mais importância para a criança e o mundo dela, mas ainda era uma visão muito imatura da infância;
Com o desenvolvimento da sociedade essa visão foi tomando um grande espaço dentro da sociedade a criança passou a ter um espaço maior, com seus conhecimentos e seu mundo, houve uma mudança significativa na educação; Hoje sabemos que a criança é dotada de conhecimentos, particularidades e cuidados especiais, principalmente nos primeiros anos de vida, a educação para crianças deve promover a integração entre os diversos aspectos que as norteiam, como aspectos físicos, emocionais, cognitivos, e outros.
Aula 02
Destaque as principais idéias dos pensadores abaixo e busque exemplos de suas contribuições na prática escolar atual:
- Froebel (1782–1852)
Ideias pedagógicas: Criou o primeiro jardim de infância
Foi o primeiro educador a dar valor aos brinquedos, as atividades lúdicas e sua importância para a construção do mundo da criança.
Contribuições na prática pedagógica atual: Hoje ainda se utiliza muito das ideias de Froebel como por exemplo o cantinho da leitura, o cantinho dos brinquedos, etc.
- Montessori (1870-1952)
Idéias pedagógicas: Para Montessori a criança desde o nascimento já é um ser integral o que inverte o foco da sala de aula tradicional centrada no professor, ela priorizou a educação pelos sentidos e a educação pelo movimento.
Contribuições na prática pedagógica atual: O Método Montessori associa uma proposta de autoeducação, com responsabilidade e autonomia do aluno desde as primeiras idades, à educação personalizada, em que as atividades didáticas respeitam o desenvolvimento individual.
- Célestin Freinet (1896– 1966)
Idéias pedagógicas: Aulas passeio; textos livres, jornais internos, correspondência escolar;
Contribuições na prática pedagógica atual: Podemos observar influências de sua prática e pedagogia principalmente na educação infantil hoje, como o desenho livre, as aulas passeio, o livro da vida, as rodas de conversas (oportunidade de opinar, sugerir, participar efetivamente da construção do conhecimento, etc.) entre outras. Dessa forma notamos, realidades onde as aulas não são realizadas dentro de sala de aula, mas sim do lado de fora para que as crianças possam fazer suas próprias descobertas, coletar dados e informações que irão contribuir para o seu processo de aprendizagem.
- Jean Piaget (1896– 1980)
Idéias pedagógicas: Teoria do objetivismo e subjetivismo, assimilação, acomodação e equilibração, estágios de desenvolvimento
Contribuições na prática pedagógica atual: A educação não pode prescindir da contribuição desse teórico, que propôs uma educação como prática da liberdade, do sujeito histórico e transformador, do humanismo. A Psicologia faz com que o educador reflita na sua importância como educador e também proporciona suporte às mudanças na práxis do educador que possui valores éticos e compromisso profissional com seus educandos.
- Lev Semenovitch Vygotsky (1896-1934)
Ideias pedagógicas: Socioconstrutivismo; Zona de desenvolvimento proximal;
Contribuições na prática pedagógica atual: A partir da teoria de Vygotsky é possível entender o desenvolvimento interno da aprendizagem e do conhecimento. A conclusão de que uma atividade que hoje a criança somente consegue fazer com o auxílio de outra pessoa, mas que pode vir a fazer sozinha amanhã recoloca a relação erro/acerto numa outra perspectiva: a de que o ato de errar não deve ser encarado como incapacidade, mas como indicador de que certos conhecimentos precisam ser estimulados.
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