A Contextualizada De Aspectos Filosóficos Da Educação
Por: Magnólia Santos • 13/8/2023 • Trabalho acadêmico • 666 Palavras (3 Páginas) • 184 Visualizações
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE ASPECTOS FILOSÓFICOS E SOCIOANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Magnólia C. Santos
01399129
Pedagogia
Diante das práticas que podem ser adotadas pelas escolas para diminuir ou cessar a prática do bullying em seus ambientes, podemos destacar:
Adotar em seu Projeto Político Pedagógico (PPP), estratégias pedagógicas que utilizem a ludicidade no trabalho com os alunos da Educação Infantil, iniciando-os nas relações de respeito aos sujeitos e suas subjetividades.
Com a utilização de metodologias ativas, os estudantes podem ser estimulados a desenvolverem em sala de aula, temas que abordem a importância do combate ao bullying, o apoio aos colegas vitimados e a propagação da ideia de respeito às diferenças. Utilizar a interdisciplinaridade para falar das diferenças; o conhecimento proporciona compreensão.
A observação constante e acolhedora de uma equipe de profissionais capacitados para alunos que apresentam comportamentos que não são característicos a sua faixa etária, juntamente com as informações colhidas a partir de seus familiares para que juntos, escola e família busquem estratégias que alcancem esse estudante e suas necessidades. A relação aluno/professor pode oportunizar uma estratégia na detecção precoce dos casos de bullying (Silva, 2010).
Dependendo da realidade em que a escola está inserida, o acompanhamento da vida escolar dos alunos é pouco observado pelos pais, entretanto, a comunicação via aplicativos da internet configura-se como uma opção para esse contato, funcionando esta comunicação, como uma espécie de inibidor, uma vez que alguns alunos temem as consequências impostas pelos pais diante de determinadas atitudes.
Oferecer na escola um serviço de denúncia anônima para aqueles que por ventura venham a presenciar casos de bullying e não queiram ser identificados, e nos casos comprovadamente mais graves, em que se configure um Ato Infracional, as crianças e/ou adolescentes praticantes, por determinação de autoridade competente, podem ser submetidos a medidas socioeducativas de acordo com a gravidade da infração.
Além do trabalho no âmbito escolar, a escola deve desenvolver atividades que envolvam a comunidade em seu entorno, possibilitando a disseminação de informações de combate ao bullying.
Finalmente, a escola não deve (sob nenhum pretexto), fechar os olhos à prática do bullying, porque ela é real, acontece a todo instante e pode ter consequências desastrosas, promovendo em suas vitimas traumas profundos que os acompanharão até a vida adulta.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 16 jul. 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm Acesso em: 31 jan. 2023.
CARVALHO, Juliana; SANT’ANA, Izabella. O adolescente em conflito com a lei e as medidas socioeducativas: de menor a sujeito de direitos. Educação Básica Online, vol. 1, is. 1, p. 88-97, 2021. Disponível em: <https://periodicos.editorialaar.com/index.php/educacaobasicaonline/article/view/11/10>. Acesso em: 31 jan. 2023.
NUNES, Taiana da Silva. O professor e o bullying escolar: significados e estratégias de ação. 2011. 148 f. Dissertação (mestrado). Universidade Federal da Bahia, Instituto de Psicologia. Salvador, 2011. Disponpivel em: http://www.pospsi.ufba.br/Taiana_Nunes.pdf. Acesso em: 31 jan. 2023.
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