A Contribuição do Estágio Supervisionado: A Teoria e a Prática na Formação do Pedagogo

A CONTRIBUIÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO: A TEORIA E A PRÁTICA NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO

CAMILA GAERTNER NOVACOVSKI1

RESUMO  

O presente artigo tem como objetivo elucidar questões acerta do papel da disciplina de Estágio Supervisionado na formação dos acadêmicos do curso de Pedagogia. Mostra que é neste momento em que o aluno atrelado a teoria das demais matérias do currículo do curso, as coloca em prática e vai para ambiente escola. Local onde ele tem real noção de qual será sua atuação como futuro professor pedagogo.

Palavras-chave: Estágio, Teoria, Prática,    

1 INTRODUÇÃO  

    A presente pesquisa, visa entender qual o papel do Estágio Supervisionado enquanto prático de ensino, auxilia na formação do acadêmico do curso de pedagogia. Experiência essa, que promove a interação com alunos em ambiente escolar, possibilitando ao docente em formação, fazer a ressignificação de seus saberes e conhecimentos a fim de atender as exigências, que lhes serão solicitadas em situações concretas do ensino. Além de poder desde sua formação entender como acontece a elaboração de propostas coerentes com as necessidades de aprendizagem dos alunos.         

        No    decorrer    da    pesquisa,  percebe-se    a   importância    do    Estágio

1 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário de Maringá – UniCesumar, polo de Ponta Grossa.

Supervisionado, para a superação da dicotomia teoria-prática, onde o acadêmico pode trazer para a realidade escolar, toda a bagagem de conhecimentos adquiridos no curso. Mostrando mais uma vez, que a teoria e a prática são indissociáveis.

        No próximo item, se destina a discorrer sobre tal importância, amparado em alguns autores que pesquisam a prática de ensino e estágio supervisionado na formação de docentes. Seguido pelas considerações finais acerca da pesquisa feita.

2 O ESTÁGIO DUPERVISIONADO ATRELANDO TEORIA A PRÁTICA  

           Ao longo do curso de Pedagogia, pode-se perceber a importância do profissional pedagogo no cotidiano da sociedade. Seu papel vai além de mero transmissor de conhecimentos ou espectador do processo de ensino-aprendizagem. Ele é mediador, construtor, parte ativa da ação educativa. Como coloca Barbosa e Amaral (p.5)

Ensinar não é só transmitir e nem fazer aprender saberes. É sim, por meio dos saberes, humanizar, socializar, ajudar o sujeito a acontecer através da tomada de posse de uma parte do patrimônio humano que é o conhecimento. Ensinar não é só transmitir e nem fazer aprender saberes. É sim, por meio dos saberes, humanizar, socializar, ajudar o sujeito a acontecer através da tomada de posse de uma parte do patrimônio humano que é o conhecimento.

É neste contexto de educação onde a “[...] a interação do educador com a criança pode ser intencional, desse modo, está ajudando voluntariamente a criança a aprender “ (Antunes, 2012, p.19), que se percebe a o quão enriquecedor as experiências vivenciadas no Estágio Supervionado são, pois levam o acadêmico a refletir sobre a realidade escolar, seus desafios, e até mesmo se a prática em sala é o que realmente se deseja.  No momento que se insere o pedagogo em formação no ambiente escolar, ele pode atrelar todos os assuntos discutidos no decorrer do curso e observar sua prática. Nesse sentido, Piconez (2015) pontua, que é essa aproximação com a realidade que possibilita que se faça no Estágio Supervionado uma reflexão sobre todo o currículo do curso de Pedagogia.

Segundo Barbosa e Amaral, o momento do Estágio torna-se impressendível, pois além de ser uma experiência única, insere o acadêmico no mundo profissional, onde ele pode perceber toda a logística que envolve a profissão. Como as relações interpessoais entre colegas, pais e alunos; dificuldades encontradas no cotidiano, diferenças de correntes pedagógicas adotadas e principalmente como a postura do professor pode influenciar diretamente na aprendizagem de seus alunos.

Na disciplina de estágio, se faz a articulação entre a teoria já estudada, e a prática a ser observada e vivenciada. Assim, declara Araujo (2010):