A EDUCAÇÃO DIGITAL - EAD

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

TECNOLOGIAS E PRÁTICAS EDUCATIVAS

Professor: Simão Pedro P. Marinho

Aluno: Jessé Sousa Pessoa

Curso de Graduação – Matemática - Licenciatura

ATIVIDADE 14

Belo Horizonte

1/2020

O mundo trona-se cada vez mais virtual. A interação informais entre as pessoas, as conexões profissionais e os relacionamentos amorosos e familiares também. No modelos educacionais não é nada diferente. As instituições educacionais não estão imune a isso. Se isso é bom? Não sei. Mas acredito que esta tendência é forte e inevitável.

O mundo atualmente é acometido por uma pandemia de um tipo de corona vírus, causador da doença COVID-19. Esta pandemia para ser minimizada e diminuir o contágio de maior número de pessoas, autoridades mundiais e locais da saúde remendam ficarmos em casa o máximo possível. Isso influenciando de modo direto as relações citadas acima. E escancara o fato das TDIC, tecnologias digitais de informação e comunicação, estarem cada vez mais presente no dia a dia das pessoas.

Essa recente experiência mundial também explicita o fato de podemos trabalhar e estudar de forma remota, apenas utilizando uma TDIC e a internet. E que além de êxitos serem alcançados de forma online houve diminuição de custos. Exemplos simples: empresas deixaram de servir um simples cafezinho. Alunos deixaram de se deslocar fisicamente, gerando economia de tempo e custos com transporte.

Então há de se convir que cada vez mais o mundo será virtual e as TDIC estarão mais presentes daqui em diante.

Pensado nisso, como hipotético diretor educacional de uma IES, tomaria a decisão de dar mais atenção à aprendizagem mista. Não porque ao meu ver é a melhor a se praticar. Mas porque realmente a procura será muito maior por este tipo de educação.

Quando digo que não vejo como a melhor modalidade a se praticar, quero dizer que com a blended learning temo perdermos o fator humanismo, demonstrado por exemplo por empatia, desenvolvido por contato presencial. Afinal, sem ver e sentir a presença do outro, o aluno ou professor pode ignorar fatores relevantes como particularidades de cada um.

Mas a aprendizagem mista tem suas vantagens, como qualquer produto ou modelo educacional. Como promover a independência dos estudantes através do autoconhecimento, autodisciplina e responsabilidade com sua própria formação profissional e cidadã.

Adotaria esta modalidade então com ressalvas. Primeiramente me preocupando com a qualidade da plataforma a ser acessada pelos alunos e ministradas por professores, tutores e assistentes técnicos. Há muitas opções no mercado e de boa qualidade. Treinamento contínuo para professores saberem lhe dar com a plataforma e ministrarem aulas de qualidade e de credibilidade e técnico científica.

Escolhendo a b-learning, me preocuparia que fossem usadas ferramentas assíncronas e síncronas.

Assíncronas: aulas expositivas, materiais didáticos, atividades, testes, apresentações.

Síncronas: momentos de encontros entre professor/alunos e aluno/aluno para tirar dúvidas e desenvolver relações interpessoais.

As avaliações semestrais seriam presenciais onde os alunos poderiam demonstrar todo seu conhecimento aprendido e ainda de forma a desenvolver as relações interpessoais física e pessoalmente entre alunos e professores. Um mínimo de prática de humanismo, já que somos seres essencialmente sociais.