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A ESCOLA E DEMOCRACIA CAPÍTILO II: A TEORIA DA CURVATURA DA VARA

Por:   •  31/8/2018  •  Resenha  •  742 Palavras (3 Páginas)  •  799 Visualizações

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RESUMO: ESCOLA E DEMOCRACIA

CAPÍTILO II: A TEORIA DA CURVATURA DA VARA

Neste capítulo o autor começa explicando a problemática do ensino de 1º grau nas escolas brasileiras, mas este enfoque será na relação professor, aluno e o aprendizado, a partir daí ele apresenta três teorias políticas para que sejam postuladas e discutidas e quer que estas teorias sejam aplicadas de alguma maneira para melhorar esta relação.

Aqui partimos para uma análise histórica do que era considerada a essência humana nas diferentes épocas, e os conflitos surgem quando essa essência é reconhecida na Idade moderna para todos os homens com a fortificação da sociedade burguesa.

Reconhecendo que todos os homens são livres e possuem direitos, e a Burguesia neste momento tem os mesmos interesses dos demais e mostra a sociedade que os privilégios da Nobreza e do Clero não são naturais e sim de ordem social, enfatizando a desigualdade.

Com esse argumento é que a burguesia passa a ser classe dominante e defende o ensino para todos como forma de converter os servos em cidadãos.

Com a evolução da sociedade a Burguesia se consolida no poder e agora os interesses mudam, então o foco será em defender os próprios interesses e não mais o do povo como antes, surgindo a Pedagogia da existência que consolida as desigualdades. A primeira tese descrita por Saviani é a da Pedagogia da existência que pauta a desigualdade entre os homens livres, e quer consolidar a dominação então surge outra classe que se revolta são os que a Burguesia explora e eles querem extinguir essa dominação.

Surge também a tese que a Escola nova é melhor que a tradicional, ela surge como um método revolucionário e adequado para a época, tratando o método tradicional como medieval e anticientífico, mas como descrito por Bacon e Herbart, o método tradicional e expositivo e científico por possui vários passos que leva a assimilação do conteúdo, diferente da escola nova que trata o ensino como método de pesquisa e que os problemas são desconhecidos tanto para o aluno como para o professor. Muda-se o foco que antes era o professor como transmissor do conhecimento para ser o aluno o ponto de partida para a obtenção do conhecimento.

Neste contexto ele explica a terceira tese de que a escola não é democrática, pois legitima as diferenças e estes métodos de ensino novos são caros e portanto não privilegiam os mais pobres, quem se beneficia deles é a classe dominante e os mais pobres continuam com os método tradicionais de ensino.

E quando o autor se refere a teoria da curvatura da vara ele quer dizer que precisamos sim entorta-la para o outro lado, mas na busca pelo equilíbrio, pois se a vara pender para qualquer lado que seja estamos vendo o radicalismo, e posturas radicais não são enriquecedoras em nenhum sentido, pois não contemplam a todos.

CAPÍTILO III: PARA ALÉM DA TEORIA DA CURVATURA DA VARA

Neste capítulo o autor explica que as teses introduzidas no capítulo anterior tiveram o objetivo de causar inquietude no sentido de causar discussão para que se chegue em um ponto de equilíbrio entre os métodos.

As expressões pedagogia nova e pedagogia da existência são equivalentes, pois contemplam as diferenças dos indivíduos na aprendizagem, podemos enxergar o caráter políticos em reforçar os privilégios das classes dominantes.

Com isso a Burguesia defende a escola nova em detrimento da tradicional, para continuar no poder e enfatizar os defeitos da pedagogia tradicional no sentido de evidenciar o ensino de conteúdos retrógrados e defender um ensino inovador, para reforçar as diferenças entre a classe dominante e dominada.

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