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A EXCLUSÃO SOCIAL E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Por:   •  5/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.796 Palavras (12 Páginas)  •  984 Visualizações

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O PROCESSO DE AVALIAÇÃO, A INCLUSÃO DIGITAL, A EDUCAÇÃO E O TRABALHO DO EJA.

Acadêmicos

Lucimarta Gaulart Gomes

Marcia Mello de Souza

Tutor Externo

Profª. Daniela Gomes Cizs

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Licenciatura em Pedagogia (Ped.1044) – Disciplina

RESUMO

A educação é um direito constitucional do ser humano, da qual o acesso necessita ser difundida. Ainda assim, alunos podem deparar com empecilhos, por exemplo, estar fora da idade, ou seja, fora da faixa etária do ensino regular. Com isso o professor necessita ter solidariedade para nutrir vínculos com os educandos, apesar de promover situações que prossiga estimulados os alunos tem que sentir acolhidos no ambiente escolar diminuindo essa evasão. Os docentes para executarem na parte docente do EJA apresentar uma formação inicial, além de colaborar de maneira complacente para o desenvolvimento intelectual do sujeito, alcançando o exercício pleno dos seus direitos civis, políticos e sociais na sociedade.    

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos, Inclusão Digital e Processo de Avaliação.    

1 INTRODUÇÃO

A inclusão digital dos indivíduos tem uma importância social, política e cultural da ocasião em que vivemos, já que estamos através de uma sociedade cada vez mais computadorizada. Contudo, nem todas as pessoas tem acesso às novas tecnologias. Na área da educação esta inserção é capaz e precisa ser executado a todos os alunos, até mesmo os jovens e adultos que não foram alfabetizados ainda, juntamente com os professores da EJA. Portanto, nesta análise pensaremos a respeito da relevância de possuir inclusão digital para estes alunos da Educação de Jovens e Adultos e quais colaborações as tecnologias de informação e conhecimento podemos auxiliar na aprendizagem e conhecimento dos alunos, verificando se há ou não noção da computação e se sim, como é desenvolvida. Ainda atingiremos a demanda da formação do docente através a esta necessidade e pelo meio do fato da coleta de informações, sugeriremos táticas para o avanço, caso for fatores desfavorável, e caso consistir em fatos positivos somente ressaltaremos esta importância.        

Trabalhar com EJA, o docente permanece uma relação com sujeitos que, ao decorrer da sua história, ficaram exclusos do processo escolar, e diante disso aumenta o processo de segregação social. Refletir através nestes estudantes é levar em consideração suas trajetórias de vida e escolar, os seus conhecimentos estabelecidos fora da escola, às diferenças de idades dos alunos. Estes alunos, no espaço escolar, frequentam um mesmo ambiente, tem ás mesmas aulas, mas cada um se absorvem os conhecimentos em ritmos diferentes e de modos individuais. As motivações que os levaram estar numa sala de EJA ainda, muitas vezes, se caracteriza, de modo que seus interesses em relação aos conteúdos. É nesta expectativa, em meio a varias distinções, que cada um deles procura, e por sua vez o docente deve usar uma abordagem desses alunos em relação ao uso da informática como instrumento para o desenvolvimento do processo educativo e com isso facilitar a edificação dos conhecimentos.  

Pode ser que uma das causas para a não utilização da sala de informática, nas escolas se da pela razão de que alguns docentes não sentem segurança em desenvolver aulas de informática, com os educandos, por não terem formação ou certa familiaridade com o uso do computador. É de suma importância enfatizar, também que muitas salas de Educação de Jovens e Adultos, localizam-se em núcleos remotos, como, associação de moradores, igrejas, centros comunitários, lugares que não proporcionam estrutura física e materiais para a execução do uso de informática com os estudantes do EJA.

Conforme Mortari representa “uma oportunidade de investigar diferentes aspectos do processo de aprendizagem na educação de adultos... a motivação encoraja e traz o desejo de explorar e de conhecer algo novo, mesmo que não seja fácil assumir a responsabilidade de enfrentar e de superar as dificuldades’’. (2001, p.114).

A computação não só pode beneficiar apenas para a inclusão digital dessas pessoas, mas até, no que se diz a respeito a uma categoria de formação de adultos, como recurso para assimilação de algo novo, um encorajamento ao ensino-aprendizagem.  

2 A EXCLUSÃO SOCIAL E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A negativa aos direitos da educação é umas das muitas caras da exclusão social, privando os indivíduos dos seus direitos de serem cidadãos e uma das formas de devolver a estes indivíduos na sociedade e dando-lhes os seus direitos e por meio da EJA, uma modalidade de ensino, protegida por lei, que consiste em destinar para os indivíduos sendo eles de quaisquer raças, idade e sexo ou por quaisquer outros motivos não um ou vários motivos que não contiveram o acesso à educação no período de escolarização.

De acordo com Oliveira, “esse indivíduos sofrem bastantes preconceitos e injustiça, sendo rotulados de ‘burros’ em razão de não serem alfabetizados ou não escolarizados, fazendo-os com que tenham um sentimento de inferioridade, incompetência e baixa-autoestima perante os alfabetos e escolarizados”. (1999, p.59).      

Na V Conferencia Internacional a respeito da Educação de Adultos (CONFINTEA,1997) que engloba todo o processo de aprendizagem, formal ou informal, cujas pessoas desenvolvem suas habilidades e seus conhecimentos, é dada uma ampla definição sobre o que é a EJA, a quem se destina, qual seus propósitos e seu papel social, assim sendo, a Educação de Jovens e Adultos:

“... é a chave para o século XXI; é tanto consequência do exercício da cidadania

                                                    como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um

                                                   poderoso argumento em favor da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento

                                                            socioeconômico e científico, além de ser um requisito fundamental para a

                                                                     construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e a  

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