A Educação e Diversidades
Por: andersonfcsilva • 10/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.504 Palavras (11 Páginas) • 169 Visualizações
Educação Especial
Professora Tutora a distância:,
Professora Presencial:
ALUNOS:
SUMÁRIO
Inclusão.....................................................................................................03
Ser diferente..................................................................................................05
Componentes para a formação do Professor de Educação Especial.......06
Conclusão dos conhecimentos adquiridos ..............................................07
Referencias Bibliográficas ........................................................................08
I ETAPA: INCLUSÃO
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Apesar dos avanços ocorridos sobre esse tema tão polêmico ainda há muito a ser feito para que o sistema educacional possa oferecer efetivamente oportunidades a todos os seus alunos, de acordo com as necessidades próprias de cada um, sem que tome rumos de educação especial com modalidades de exclusão. Porém, é imprescindível caminhar cada vez mais urgente nessa direção.
Ensinar, realmente não é tarefa tão fácil, e exige dos professores novos conhecimentos, que por mais de centenas de vezes, são totalmente contrários aos conceitos que lhes foram ensinados e aos métodos que utilizam em sala de aula.
Em tempos modernos, acredita-se que métodos especiais não garantem a inserção nem permanência de todos os alunos no ensino regular, mas um esforço coletivo de famílias, escolas, formação de profissionais que visem transformar o sistema para que seja realmente possível trabalhar com as diferenças nas salas de aula.
Assim, a INCLUSÃO é uma possibilidade que abre caminhos para que ocorra o aperfeiçoamento da educação escolar e para que sejam beneficiados alunos com e sem deficiência, efetivamente. Isso representa um grande desafio e depende principalmente do interesse em enfrentar as inovações. A INCLUSÃO escolar envolve, basicamente, uma “mudança de Atitude” frente ao “Outro”, que agora já não se trata apenas de “mais um” com quem convivemos por determinado tempo, mas alguém muito importante para nossa Constituição como pessoa, “alguém” por quem subsistimos e à partir “dela”, nasce a justiça e a garantia da vida em comum.
É com a diferença que surgem os conflitos, o imprevisível, a impossibilidade de cálculo e de definição de controle infinitas. Sendo assim, essas situações fogem dos padrões de cultura da igualdade vigente nas escolas tradicionais, o que representa uma suposta complicação para o sistema e um desafio para aqueles que estão acostumados dessa maneira.
Sabemos que todos os alunos, com incapacidades reais ou não, que sejam físicas ou intelectuais, sociais, culturais, têm a mesma necessidade de serem aceitos, compreendidos, respeitados em todas as suas diversidades, formas de aprender e a seu tempo de acordo com seu interesse e condições de aumentar e aprofundar seus conhecimentos, seja qual for o nível escolar.
Uma educação inclusiva requer uma escola que tenha princípios humanistas e professores com perfil compatível com esses princípios, cuja formação não se encerra na graduação e/ou nos cursos de pós-graduação em que se formou. Eles precisam sim estar continuamente se atualizando, para saberem cada vez mais analisarem seus alunos, acompanhá-los nas suas reais necessidades e particularidades de desenvolvimento, promovendo a interação não somente entre as disciplinas escolares, mas entre as famílias, a comunidade e na formação de um projeto educacional, realisado com elas e que realmente seja voltado para o anseio dessas famílias e suas espectativas.
Não é tarefa fácil, o direito à educação inclusiva.Todos precisam ser capazes de desviar obstáculos que impedem o processo e fazer cumprir o direito de todo aluno ser incluído em uma turma escolar, avançando sempre nos novos caminhos que se delineiam, deixando para trás a chamada política da diferença, fazendo com que ela possa fortalecer uma nova situação de igualdade.
“A igualdade não é um objetivo a atingir, mas um ponto de partida, uma suposição a ser mantida em qualquer circunstância...”
ESCOLA INLCUSIVA
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Segundo a Secretária do MEC Cláudia Dutra, o Brasil possui hoje uma das legislações mais avançadas do mundo em termos de educação inclusiva. Esse aumento também é considerável em relação ao ensino de classes comuns. Em termos de Educação para todos, ainda há muito por fazer. Mas educação inclusiva não se faz apenas com Leis. Em níveis estruturais, as escolas inclusivas precisam oferecer recursos amplos, em todos os níveis de aprendizagem, sejam voltados para facilitar o acesso das crianças com ou sem deficiência ao ensino, com materiais tecnológicos, recursos áudio visuais, oficinas de ajudas técnicas, sempre em função de suas necessidades, tendo assegurada na escola comum a aprendizagem de que ela necessita para seu desenvolvimento total.
A escola inclusiva conscientiza famílias de que as mudanças legais, estruturais estão fornecendo à educação um novo sentido, mostrando que apesar dos problemas que possam apresentar, mais graves, ou não, são problemas que não fogem às diferenças humanas, não podendo ser marcadas por elas (Maria Tereza Mantoan- Pesquisadora).
Uma escola que oferece um serviço especial precisa ter professores com uma formação que atenda a essas necessidades. Uma escola comum, precisa aprender com aquelas que pensam nas diferenças e esquecer a escola dos diferentes que existe até hoje. A formação de professores quando está voltada para as diferenças e não o ensino específico em uma só deficiência, e quando se ensina para qualquer que seja a dificuldade, a contribuição é maior em níveis de pluralidade, riqueza, sem buscar as igualdades que a escola busca, estabelecendo a importância das diferenças, sendo que as pessoas aprendem segundo suas necessidades.
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