A Educação possibilita a desconstrução da desigualdade
Por: Natália Muniz • 10/8/2018 • Trabalho acadêmico • 359 Palavras (2 Páginas) • 167 Visualizações
A educação possibilita a descontrução da desigualdade
É constatável que, as desigualdades de gênero estão presentes desde os séculos iniciais da sociedade e com isso existia a cultura de enxergar a mulher apenas como um objeto de luxúria e procriação. Elas não tinham liberdade de expressão e muito menos direitos sociais e políticos. As críticas e os questionamentos em relação à forma como eram tratadas na sociedade fizeram com que levantassem a voz e conquistassem seus direitos, e a educação teve um papel importante nisto, pois ela era e é a fonte de conhecimento concebido por elas. Mas mesmo com essa luta constante, não foi o suficiente para destruir este problema em pleno século XXI.
A educação colabora para transformar a vida das pessoas, pois empodera quem dela se apropia, oferecendo possiblidades de diminuir a desigualdade entre gêneros auxiliando no crescimento da autonomia e da percepção da importância feminina dentro da sociedade impondo-se e modificando o olhar que a sociedade possui em relação às mulheres quanto às habilidades cognitivas podendo assim, alcançar grandes cargos antes administrados só por homens. Através do conhecimento adquirido pelos estudos, as diferenças sociais, raciais e de gêneros vão sendo reduzidas e até anuladas.
Mas é necessária a formação adequada dos profissionais de educação com instruções para se criar no âmbito escolar a cultura de inclusão entre os alunos, encorajamento de líderes para poder assim abrir mais portas não apenas para o sexo masculino, mas como também para o sexo feminino, apoiar a classe e agir de maneira natural em relação às diferenças e não de forma preconceituosa, isto é, é com o profissional de educação que as crianças, jovens e adultos terão oportunidades de conviver com as diferenças, analizá-las e julgá-las no seu cotidiano.
Para a educação contribuir na redução das desigualdades, principalmente a de gênero, é preciso que haja a colaboração e apoio do profissional educacional, pois de acordo com a Especialista em educação Social, Constantina Xavier, da Universidade Federal do Mato Grosso, “O professor não pode tratar as diferenças com estranhamento. A postura pedagógica auxilia na construção da identidade dos alunos. Se o professor age com preconceito, isso se refletirá no aluno”.
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