A Filosofia da Educação
Por: samyllaalves • 24/10/2023 • Resenha • 951 Palavras (4 Páginas) • 79 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL
CAMPUS I – ARAPIRACA
CURSO DE PEDAGOGIA
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – I
KEROLAYNE SANTOS COSTA
ARAPIRACA – AL
2022
KEROLAYNE SANTOS COSTA
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – I
Atividade avaliativa apresentada a disciplina Filosofia da Educação – I, com a orientação do Professor Renalvo Cavalcante, com o intuito de obter conhecimentos.
ARAPIRACA – AL
2022
RESUMO
No decorrer do capitulo 1 são apresentadas duas formas radicais de pensar acerca da sociedade, iniciando pela forma conservadora, esta afirma que o homem é essencialmente burguês, visto que é sempre ressaltado pelo espirito de acumulação privada de riqueza. Sendo assim, a história nada mais é que a corroboração deste individualismo nas mais diversas circunstâncias. À vista disso, a sociedade comunista acaba por ser uma total inexequibilidade.
A segunda forma é a revolucionária onde reitera que os homens se tornam individualistas em razão da sociedade burguesa, não porque estes são bons ou ruins em sua origem. Isto é, se os homens formaram o capitalismo e o individualismo burguês, estes também conseguem superá-los e idealizar uma sociedade autônoma do despotismo.
No segundo capítulo, este enfatiza a relação do homem com a natureza, especificamente sobre trabalho. De acordo com Marx o trabalho é a razão do ser social. É por meio do trabalho, que o home, ao modificar a natureza, também se modifica. Quando os homens formam uma realidade objetiva, também são formados indivíduos. Para que se possa compreender o ser social, é necessário entender os três fatores que são decisivos:
- A natureza, por si só, não é capaz de produzir ferramentas que suprem as necessidades humanas. Como por exemplo, o machado, é uma criação do homem retiradas da natureza, por meio de uma objetivação de uma prévia-ideação.
- A prévia-ideação é apontada como uma resposta a uma imprescindibilidade concreta, isto é, uma resposta constante para tal necessidade. Sendo que, esta resposta é antecipada ao seu resultado final na consciência.
- A objetivação é o exercício da mudança que o indivíduo optou por meio da prévia-ideação. Como toda objetivação designa uma nova circunstância, a história não se repete, em hipótese alguma.
Como exemplo, desta última situação pode citar a necessidade de quebrar um coco, visto que, existem inúmeras alternativas para que essa necessidade seja efetivada, como jogá-lo no chão, queimando, construindo um machado, dentre outras. Em sua consciência, o sujeito idealiza a prévia-ideação de cada alternativa. Uma vez com o resultado previamente idealizado, e com a escolha do sujeito, este age objetivamente, modificando a natureza e construindo algo novo.
Em suma, para que o homem possa existir, este deve impreterivelmente modificar a natureza, sendo assim, essa prática de transformação pode ser reconhecida como o trabalho.
O trabalho é denominado como o processo de criação da base material da sociedade pela mudança da natureza. Da prévia-ideação à sua objetivação, é considerado trabalho. Marx salienta que nem toda atividade humana pode ser considerada trabalho, no entanto, pode ser unicamente uma mudança na natureza. Visto que, ao modificar a natureza, o sujeito se modifica, bem como modifica também a sociedade.
Modificação da natureza Automodificação do homem Alcança novas competências e experiências[pic 2][pic 3]
Toda ação de trabalho transforma o sujeito, visto que este alcança novas competências e experiências das quais não tinha conhecimento anteriormente, tal como novos recursos que antes também não era possível obter. Dessa forma, origina-se uma nova circunstância, tanto objetiva quanto subjetiva.
Sendo assim, esta nova circunstância proporcionará aos sujeitos novas prévias-ideações, novas propostas e, desta maneira, novas execuções de trabalho, dentre os quais, transformando a realidade, originarão novas circunstâncias, e assim por diante.
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