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A Filosofia da Educação

Por:   •  30/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.196 Palavras (25 Páginas)  •  242 Visualizações

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MÓDULO:

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – 80h

UNIDADE 1

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

 Questões obrigatórias para o dossiê

  1. Disserte sobre a contribuição da filosofia no cotidiano escolar, abordando o exercício filosófico de Luckesi (mínimo de 10 linhas).

R- Sabemos que a filosofia está na raiz de todos os comportamentos humanos, já que ela nada mais é que uma forma de conhecer e também de conhecimento. Ela trata discute, reflete e direciona o ser humano em todas as dimensões, sejam elas, existencial, social, politica e educativa.

Luckesi afirma que é de extrema importância a orientação filosófica, por meio de valores e crenças, compondo três passos para o exercício filosófico.

  • 1º passo

È necessário inventariar e catalogar os valores que explicam e orientam a nossa vida e a vida da sociedade, ou seja, quais valores orientam a nossa vida enquanto educadores, o cotidiano escolar e o objeto de nosso trabalho a educação.

  • 2º passo

Tomar esses valores e submete-los a uma crítica aberta, verificando seus significados, no caso do cotidiano escolar, a educação, os sentidos dos procedimentos enquanto educadores, o que é conhecimento, sobre efetividade, sobre seus métodos, suas práticas pedagógicas, sobre os conteúdos que veicula, entre outros, enfim questionando sempre todos os ângulos possíveis.

  • 3º passo

A construção crítica de valores que sejam significativos para orientar e compreender nossa vida individual e em sociedade, valores que sejam válidos para guiar nossa ação, para onde queremos ir. Portanto o terceiro passo é reconstruir valores, pensamentos, reelaborando-os e reconstruindo valores significativos, buscando e produzindo fundamentos que direcionem o agir no cotidiano escolar, ou seja, ações que reflitam como serão nossos jovens, as novas gerações e a sociedade da qual fazem parte.

Portanto podemos afirmar que a filosofia no cotidiano escolar é importante, pois investiga, crítica, busca a reconstrução de valores, procura conhecer por meio de pesquisas, análises, reflexões e investigações a vida, a natureza, a sociedade, conceitos de linguagem, trabalho, relações históricas do ser humano, de extrema importância para o desenvolvimento da sociedade como um todo.

Disponível em: Emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewfile/719/642.

Acesso em: 07/05/2015.

  1. O método socrático, pautado na ironia, na refutação e na maiêutica, pode ser aplicado na escola atual? Justifique.

R- Sim. Pois por meio do diálogo o professor é capaz de guiar o aluno, levando-o a refletir e descobrir seus próprios valores. Utilizando-se de perguntas simples o professor permite ao aluno revelar contradições presentes na sua forma de pensar, sobre preconceitos, valores e crenças da sociedade, dando condições para que o aluno redefina e elabore suas próprias ideias, desenvolvendo o pensamento critico.

  1. Argumente sobre a filosofia de Platão, explicando o papel da educação na formação do indivíduo, explicitado no Mito da Caverna.

R- Com o mito da caverna Platão divide o mundo em duas realidades, a sensível, percebida pelos sentidos e a inteligível que é o mundo das ideias. Assim como no mito da caverna o caminho do conhecimento verdadeiro é difícil, sendo necessário transpormos conceitos, valores, preconceitos, crenças ideologias e tradições, vigentes na sociedade que vivemos.

Na educação o professor é o filosofo que tenta socorrer, libertar as pessoas que estão presas. Sendo assim é função do educador instigar, incentivar, criar condições que permitam aos alunos a saírem da sombra da caverna, da ignorância e da alienação. Na atualidade muitas são as cavernas que prendem nossos alunos como o desrespeito aos direitos humanos, o uso de drogas, a criminalidade, a manipulação dos meios de comunicação, a política entre tantos outros.

Portanto temos que estar alertas para que o processo educacional esteja ligado à realidade e cotidiano dos alunos, levando-os a reflexão e resgate de valores como a família, amizade, solidariedade e a honestidade, valores que são de extrema importância para o dia a dia em sala de aula, além de ajudar a formar o senso crítico.

Disponível em: filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/23/mito-da-caverna-uma-reflexao-atual.

Acesso em: 10/05/2015.

  1. Explique a contribuição de Aristóteles para a educação.

R- Aristóteles foi o pensador que mais influenciou a civilização ocidental no modo de pensar e produzir conhecimento, foi ele o fundador da ciência conhecida como lógica permitindo um instrumento para a ciência chegar a uma conclusão coerente.

 Atribuía ao estado e aos governantes o dever de regular o funcionamento das famílias, garantindo o direito a saúde e as obrigações das crianças, atribuindo ao estado à responsabilidade do ensino. Defendia que o programa de ensino elaborado pelo educador deve respeitar e compreender a natureza do aluno, conhecendo suas virtudes e deficiências, possibilitando ao professor enfrentar de forma real as possibilidades de mudanças e progressos. Outra contribuição era a ideia de formação de bons hábitos, já que hábitos produtivos levam a uma conduta positiva. A educação devia ser voltada para o desenvolvimento da inteligência e da razão, estimulando o treinamento e a disciplina mental, fator fundamental para a educação.

Disponível em: educarparacrescer.abril/aprendizagem/Aristóteles-307025.shtml.

Acesso em 25/04/2015

  1. Compare a Patrística e a Escolástica.

R- Tanto a Patrística quanto a Escolástica tinham concepções religiosas, no entanto com abordagens diferentes. A Patrística tinha o objetivo de propagar e legitimar a doutrina católica, convertendo e combatendo os pagãos (outras doutrinas), que não professavam a fé cristã. Através desta filosofia seu principal teórico Agostinho o bispo de Hipona mostra a razão subordinada à fé.

Enquanto que a Escolástica desenvolvida por Toma de Aquino, procura adaptar a teoria de Aristóteles a fé católica, afirmando que a verdade pode ser entendida com a ajuda dos sentidos e do intelecto, tentando conciliar a fé e a razão. Assim a razão era ensinada nos colégios, mesmo que subordinada a religião.

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