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A HISTÓRICO DA ALFABETIZAÇÃO

Por:   •  12/9/2021  •  Projeto de pesquisa  •  771 Palavras (4 Páginas)  •  175 Visualizações

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GRAZIELA ROSÁRIO PEREIRA

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PORTFÓLIO – CICLO 2

HISTÓRICO DA ALFABETIZAÇÃO

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DIVINÓPOLIS

2021

Atividade no Portfólio

Objetivos:

  • Refletir sobre os princípios que devem sustentar a prática alfabetizadora em diferentes momentos históricos e em diferentes propostas pedagógicas.
  • Comparar três propostas pedagógicas diferentes de alfabetização: Paradigma dos Métodos, Concepção construtivista e a Concepção Histórico-cultural.

Descrição da atividade

Após o estudo das leituras indicadas preencha o quadro: “Histórico da Alfabetização”, estabelecendo as características do Paradigma dos Métodos (Sintéticos, Analíticos e Mistos) e a Concepção Construtivista.

HISTÓRICO DA ALFABETIZAÇÃO

Paradigma dos métodos (Sintéticos, Analíticos e Misto) Antiguidade até os anos de 1980

Concepção construtivista

À partir de 1980

MÉTODO SINTÉTICO: Da antiguidade até meados do século XVIII. São divididos em:

  • Alfabético ou e soletração: Seu ponto de partida são as letras e sua lógica era ensinar os nomes e as forma das letras do alfabeto em sequência e salteadas, ligar as consoante nas vogais e depois trabalhar as sílabas, as palavras, frases e só depois textos inteiros;
  • Fônico: Foi introduzido à partir do século XVI por Valentim Ickelsammer e seu ponto de partida é o fonema e sua lógica era conhece-lo e em seguida, combiná-los formando sílabas, palavras e frases;
  • Silábico: Introduzido no séc. XVIII por Samuel de Heinicke e seu ponto de partida é a sílaba. Sua lógica é que as sílabas constituem palavras, estas em frases até chegar em pequenos textos. Esse é o processo mais usado até hoje.

MÉTODO ANALÍTICO: São divididos em:

  • Palavração: Tem como ponto de partida a palavra e sua lógica é começar com a palavra-chave e chega até as sílabas, fonemas e letras;
  • Ideovisual, ideográfico ou de palavras tipo: Método criado por Decroly, em 1936. Parte de uma motivação (desenho, história, verso, etc.). Sua lógica é apresentar a palavra ao desenho. Esse Processo evoluiu para a palavração e palavras progressivas;
  •  Sentenciação: Liderado por Randovilliers em 1768 parte de uma frase ou sentença para de chegar nas palavras, fonemas e sílabas.
  • Conto ou historietas: Criado por Margarida MC Closkey no século XX, tem como ponto de partida a história e parte da decorrência natural dos método da sentenciação.

MÉTODOS ECLÉTICO OU MISTO: É utilizado os processos de análise e síntese. Tende a superar os problemas resultantes da polarização dos métodos sintéticos e analíticos. Neste método:

  • As histórias são desvinculadas do conhecimento real da criança;
  • Os textos não possuem estrutura linguística, apresentam diálogo artificial;
  • As atividades são baseadas em leitura e interpretação de testos, exploração de palavras e decomposição das famílias silábicas;
  • A alfabetização não tem oportunidade de produzir o seu próprio texto partindo de suas experiências e vivências sociais.

Primeiramente deve-se observar que a Concepção construtivista não é um método de aprendizagem e sim teorias e conceitos que são voltados para como a criança aprende.

  • BASE TEÓRICA: Construtivismo ou cognitivismo.
  • FOCO: Como o/a alfabetizando aprende. O/a alfabetizando é considerado o sujeito da aprendizagem que aprende melhor quando se elabora hipóteses e estratégias sobre a língua escrita.

O professor é quem organiza as atividades para melhor favorecer a reflexão sobre a escrita. Ele apoia-se na capacidade do aluno a refletir, interagir, estabelecer relações, processar e compreender as informações transformando-as e sabe que o aluno necessita de um trabalho contínuo, que vai além da sala de aula e que foi iniciado mesmo antes dele ir para a escola.

  • CONCEPÇÃO DE LÍNGUA: O/a alfabetizando necessita tratar a língua como um sistema de representação, um objeto de conhecimento construído socialmente.
  • APRENDIZADO DO SISTEMA DE ESCRITA: É o resultado do processo de aprendizagem do aluno que constrói e reconstrói hipóteses sobre a natureza e o funcionamento da língua escrita, pois não basta apenas juntar pedaços de escrita, tem que realmente saber ler e escrever e entender o que lê e escreve.

No construtivismo, o aluno passa a ser um ser ativo, participante, e não um modelo de tábula rasa ou um disquete vazio. Também chamado de psicogêneses da língua escrita, surgiu em decorrência dos estudos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky baseados na epistemologia genética de Jean Piaget.

Existe alguns pontos fortes da psicogêneses da língua escrita, como a análise dos erros como indicadores construtivos de processos cognitivos e hipótese de aprendizagem, mas também existe seus pontos fracos, pois na medida em que o foco passou a ser a criança, muitos professores passaram a excluir técnicas de trabalho por considerarem que o construtivismo não fazia uso de metodologias.

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