A História da Infância

1. História da Infância 

Ao longo tempo cresce a luta pelo reconhecimento da criança, especialmente na história Social. A organização social define o papel da criança no meio que ela vive.

A ideia em relação a infância foi sendo construída historicamente, por um longo período, não se via a criança como um ser em desenvolvimento e sim vista com um  adulto em miniatura, como esclarece ARIÈS(1986). Em vista disso podemos refletir como entendemos e nos relacionamos com as crianças hoje em dia.

Conforme cada período histórico ARIÈS(1986) a infância começou a ser olhada diferente em todos sentidos, culturais, social, politico e econômico.

Na sociedade não existia separação entre o mundo infantil e o mundo adulto. A criança era um adulto miniatura, na maneira de vestir, na participação em reuniões, festas e danças. Os adultos se relacionavam com as crianças  de maneira vulgar, grosseira e falava sobre assuntos na frente delas, até participava de jogos sexuais, não se acreditava na inocência e nem que existia diferença entre adulto e criança.

A Criança era vista como produtiva desde seus sete anos de idade, podendo ajudar na economia da sua família, nas tarefas e acompanhando os pais nos ofícios. Nessa época não existia amor materno, pois a família não eram sentimentais e somente sociais era o que importava nesse período a mortalidade infantil era muito frequente, as crianças era entregue para família desconhecidas cuidarem e educarem. Se a criança sobrevivesse ele retornaria para sua casa aos sete anos, pois a partir dos seus sete anos já poderiam ser inseridas na família e no trabalho.

No século XVll com influência do poder publico e com a preocupação da igreja em não aceita essa situação, um sentimento começou a nascer dando espaço a um sentimento de união entre pais e filhos.

Com o desenvolvimento da sociedade moderna a família e a sociedade começar a se preocupar muito mais com a criança firmando o laço entre adultos e crianças, pais e filhos. Sendo assim a criança torna-se um indivíduo social e a família se preocupa com sua saúde e educação. Esses fatores são importantes para a mudança de toda relação social.

A mudança começou tomar forma no século XIX e torna-se perceptíveis outros sentimentos em relação à infância.  

No século XX a mudança social, econômica, politica e comportamental da sociedade refletem na criação dos filhos. Desde então a educação da primeira infância era papel da mãe. Com toda mudança social a escola toma esse papel pois somente a família não é suficiente para formação da criança.

A escola é o ponto de partida para o aprendizado da vida em sociedade e não somente na transferência de conhecimentos. A liberdade da educação familiar transfere para escola o aprendizado da vida em sociedade.

Hoje temos varias leis que ditam sobre a infância como direitos, ditamos uma delas: a constituição Brasileira de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)