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A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA VOLTADA PARA AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Por:   •  22/9/2021  •  Artigo  •  2.489 Palavras (10 Páginas)  •  263 Visualizações

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FACULDADE  VENDA NOVA DO IMIGRANTE - FAVENI

A  IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA VOLTADA PARA AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

CÁTIA VENTURA TORRES ALVES

PETRÓPOLIS/RJ

2021

A  IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA VOLTADA PARA AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Cátia Ventura Torres Alves[1]

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que ele foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO

O método de aprendizagem constitui uma vinculação com um conjunto de desenvolturas cognitivas que, a partir do momento em que são lesadas, podem danificar de maneira negativa o desenvolvimento do indivíduo, resultando em determinadas dificuldades na área educacional e/ou às desordens na aprendizagem. Com este horizonte em mente, este trabalho teve como desígnio ponderar, por meio de uma revisão literária, acerca da seriedade da avaliação neuropsicopedagógica, voltada para o transtorno específico da aprendizagem, e as acepções acerca dos quatro comandos acadêmicos danificados com avaria na leitura (conhecida como dislexia), na escrita (conhecida como disgrafia), nos erros de escrita (conhecidos como disortografia) e ainda na matemática (conhecida como discalculia), abrangendo as indigências de um acompanhamento de cunho multiprofissional para esse modelo de público. A neuropsicopedagogia busca agenciar o esclarecimento acerca da analogia existente entre os métodos mentais e os aparelhos neurofuncionais enredados na aprendizagem, se mostrando como sendo responsável por um diagnóstico mais aberto e descritivo das adulterações deste procedimento, como também por auxiliar no planejamento de táticas mais competentes de intervenção, abalizadas no conhecimento das estruturas cognitivas danificadas. Tais pensamentos foram levantados por meio de pesquisa bibliográfica, por meio da qual serão elencadas citações de teóricos famosos que dissertam acerca da temática proposta para debate neste artigo, as quais contribuirão para uma maior apreensão acerca do tema.

PALAVRAS-CHAVE: Neuropsicopedagogia. Educação Especial. Escola.

1 INTRODUÇÃO

O dia a dia do ambiente escolar tem mostrado a existência de um número cada vez maior de crianças que apresentam determinados tipos de dificuldades de aprendizagem.

Com isso, o apontador de lamentações por parte dos escolares tem sido alvo de muitas inquietações e altercações, tanto no Brasil como em todo o mundo, acordando uma atenção especial em todos os países, nos educadores e, especialmente, nos estudantes, alcançando cerca de 5% desse público.

Todos os tipos de dificuldades voltadas à aprendizagem podem ser pertinentes a procedimentos pedagógicos impróprios, dificuldades de cunho emocional ou ainda a distúrbios como a dislexia, o transtorno do déficit de atenção e a hiperatividade (conhecida como TDAH), entre outros tipos de distúrbios que dificultam o aprendizado infantil.

Assim, tendo em vista as palavras de Carvalho, Crenitte e Ciasca (2017) vê-se claramente que:

O distúrbio de aprendizagem é definido como uma disfunção do Sistema Nervoso Central, que acarreta numa perturbação do ato de aprender (aquisição, assimilação e transformação), afetando a aprendizagem acadêmica, mais especificamente a leitura (dislexia), a escrita (disgrafia), aritmética (discalculia), ortografia (disortografia) e linguagem (CARVALHO, CRENITTE e CIASCA, 2017, p.46).

Com isso, apreende-se que as dificuldades de aprendizagem estão também conexas ao ambiente escolar, ao ambiente social e ainda ao ambiente familiar, visto que um comprometimento com as afinidades familiares e sociais também pode ocasionar detrimentos escolares.

Rotta, Ohlweiler e Riesgo (2006) mostram que:

Quando esses problemas não são percebidos precocemente, a criança pode sofrer consequências irreparáveis. É importante avaliar detalhadamente o que pode estar comprometendo o aprendizado da criança, sendo relevantes os pais/cuidadores e profissionais ficarem atentos também a outras possibilidades, como um possível transtorno do neurodesenvolvimento, mais precisamente, os transtornos específicos da aprendizagem (ROTTA, OHLWEILER e RIESGO, 2006, p.74).

Figura 1: Dificuldades de Aprendizagem

[pic 1]

Fonte: https://biancalimapsicologa.com.br/psicologa-bh/avaliacao-neuropsicologica-tdah/

De acordo com a Classificação Internacional de Doenças ( conhecida como CID) as dificuldades voltadas para a aprendizagem adentro da divisão dos Transtornos do Desenvolvimento Psicológico, mais designadamente conhecidos como Transtornos Específicos do Desenvolvimento das Habilidades Escolares, mais conhecidas são:

  • a dislexia;
  • a disgrafia;
  •  a disortografia;
  • a discalculia;
  • a dificuldade de soletração.

Haase (2011) mostra que:

 O DSM-V (2014), no que diz respeito ao transtorno específico da aprendizagem, não são mais subdivididos em transtorno de leitura (dislexia), transtornos de cálculo (discalculia), transtornos de expressão escrita (disgrafia), entre outros transtornos, como eram classificados no DSM-IV (2000), com a justificativa de que os indivíduos que apresentam esses transtornos podem ter comprometimento em mais de uma área de aprendizagem (HAASE, 2011, p.11).

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