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A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO PARA A SAÚDE DA MAMÃE E DO BEBÊ

Por:   •  20/6/2019  •  Artigo  •  1.836 Palavras (8 Páginas)  •  158 Visualizações

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CENTRO TÉCNICO-EDUCACIONAL SUPERIOR DO

OESTE PARANAENSE – CTESOP

PEDAGOGIA

A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO PARA A SAÚDE DA MAMÃE E DO BEBÊ

SILVANA DE FÁTIMA CALIZOTTI ANCIOTO

ORIENTADOR: PROF. FLÁVIO

ASSIS CHATEAUBRIAND – PR

2018

SILVANA DE FÁTIMA CALIZOTTI ANCIOTO

A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO PARA A SAÚDE DA MÃE E DO BEBÊ

Trabalho apresentado na disciplina de Biologia do curso de Pedagogia do Centro Técnico-Educacional superior do Oeste Paranaense – CTESOP

Orientador: Flávio

ASSIS CHATEAUBRIAND – PR

2018

RESUMO: Amamentar é um ato que traz benefícios e implica na profunda interação entre a mãe e o filho. A amamentação está ligada ao apoio que a mãe recebe de seus familiares e da comunidade, pois a mãe necessita de informações sobre a importância do aleitamento materno para a sua saúde e para a saúde do seu bebê, porque isso não traz benefícios somente a saúde da criança, uma vez que seu corpo também sofre interferências ao realiza-lo. O aleitamento materno é a tática que mais previne mortes infantis, sem contar no auxílio que tal ato traz para a saúde física, mental e psíquica do bebê. Dessa forma, essa pesquisa teve como objetivo expor como o aleitamento materno pode ser benéfico para a saúde da mãe e do bebê, para isso realizou-se uma pesquisa bibliográfica que buscou explorar os motivos que comprovam as vantagens da amamentação.

PALAVRAS-CHAVES: Aleitamento materno, saúde.

ABSTRACT: Breastfeeding is an act that brings benefits and implies the deep interaction between mother and child. Breastfeeding is linked to the support that the mother receives from her family and community because the mother needs information about the importance of breastfeeding for her health and for the health of her baby, because this does not only benefit the health of the mother. child, since your body also suffers interference in doing so. Breastfeeding is the tactic that most prevents infant deaths, not counting the help that such an act brings to the physical, mental and psychic health of the baby. Thus, this research aimed to explain how breastfeeding can be beneficial for the health of the mother and the baby, for this was carried out a bibliographical research that sought to explore the reasons that prove the advantages of breastfeeding.

KEYWORDS: Breastfeeding, health.

INTRODUÇÃO

        O aleitamento materno é uma das formas mais eficazes de nutrir uma criança nos seus primeiros meses de vida, é a melhor forma de garantir que o bebê cresça saudável e se desenvolva. O leite materno provê toda a energia e nutrientes que um recém-nascido necessita nos primeiros meses de vida, podendo estender-se até os seis meses ou mais. Mamães produzem leite com linfócitos e imunoglobulinas que auxiliam no sistema imunológico da criança e ajuda a combater infecções, protegendo os bebês também contra doenças crônicas e infecciosas, além de desenvolver as sensações e o cognitivo da criança. (SOUZA, 2010).

        Segundo Winnicott (1994), a amamentação pode se constituir em uma vivência significativa tanto para a mãe quanto para o seu bebê, tendo-se em vista que o contato do seio materno com a boca da criança favorece uma experiência de intimidade e união, propiciando assim satisfação, prazer e sensação de completude para a dupla envolvida. Contudo esta vivência somente se torna possível quando, efetivamente, a mãe possui o desejo real e a disponibilidade interna para amamentar (WINNICOTT, 1982, 1994).

        Diante disso, esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre a importância do aleitamento materno para a mamãe e para o bebê e o que esse ato pode contribuir na saúde física e emocional de ambos.  

DESENVOLVIMENTO

        O ato de amamentar é uma das etapas mais significativas no processo de reprodução da mulher, a sua prática envolve muitos aspectos de cunho biológico, emocional e social tanto para a mãe quanto para o bebê.

        No que diz respeito à saúde da criança, a amamentação é primordial, pois ela é a base nutricional, emocional e imunológica para o desenvolvimento da criança, além de também beneficiar à saúde da mãe. Um dos princípios de benefícios do leite materno estão o melhoramento da digestão, uma composição química equilibrada, inexistência de alergias e defesa de infecções. Ou seja, a amamentação é um forma eficaz de alimentação para o bebê, estabelecendo as bases dos segmentos biológicos e emocionais no crescimento da criança.

        E para a mãe, a amamentação materna exclusiva contribui para a volta mais rápida da forma física, diminuindo sangramento, retorno mais rápido do útero para o tamanho normal, diminui chances de anemia devido ao sangramento pós-parto (OLIVEIRA, 2011).

        Estudos mostram também a relação benéfica entre a amamentação e a diminuição das doenças como cânceres ovarianos e de mama, diminuição de fraturas ósseas por osteoporose e morte por artrite reumatoide (NASCIMENTO, 2011).

        O aleitamento materno constitui medida fundamental de proteção e promoção da saúde infantil. O leite materno atende plenamente aos aspectos nutricionais, imunológicos, psicológicos e ao crescimento e desenvolvimento adequado de uma criança no primeiro ano de vida, período de grande vulnerabilidade para a saúde da criança (ABDALA, 2011).

        Pesquisas apontam que existe uma relação positiva entre a amamentação e o risco de diminuição de doenças como câncer de ovário e/ou de mama, vale observar o que Giugliani (2000, p. 3) afirma:

O aleitamento materno também contribui para a saúde da mulher, protegendo contra o câncer de mama e de ovário, ampliando o espaçamento entre os partos. A eficácia da lactação como anticoncepcional é de 98% nos primeiros 6 meses após o parto, desde que a amamentação seja exclusiva ou predominante e que a mãe se mantenha amenorreica. Outra vantagem para a saúde da mulher que amamenta é a involução uterina mais rápida, com consequente diminuição do sangramento pós-parto e de anemia.orose e morte por artrite reumatoide (NASCIMENTO, 2011).

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