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A INCLUSÃO DA PESSOA SURDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E O USO DA LÍNGUA DE SINAIS

Por:   •  18/3/2021  •  Artigo  •  3.801 Palavras (16 Páginas)  •  222 Visualizações

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A INCLUSÃO DA PESSOA SURDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E O USO DA LÍNGUA DE SINAIS

ELDER FOGAÇA DE LARA

GUAPIARA – ABRIL/2019


ELDER FOGAÇA DE LARA

A INCLUSÃO DA PESSOA SURDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E O USO DA LÍNGUA DE SINAIS

Artigo científico presentado ao Curso de Graduação da Fiar, como requisito parcial para obtenção do Diploma em Pedagogia para Licenciados.

Prof. Orientador: Esp. Adival José Reinert Junior

GUAPIARA

ABRIL - 2019

FOLHA DE APROVAÇÃO

ELDER FOGAÇA DE LARA

A INCLUSÃO DA PESSOA SURDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E O USO DA LÍNGUA DE SINAIS

Artigo científico apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia da FIAR, como requisito parcial para obtenção do Diploma em Pedagogia para Licenciados.

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GUAPIARA

ABRIL - 2019

TÍTULO: A INCLUSÃO DA PESSOA SURDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E O USO DA LÍNGUA DE SINAIS

AUTOR: Elder Fogaça De Lara

ORIENTADOR: Prof. Esp. Adival José Reinert Junior

RESUMO

A inclusão da pessoa surda na educação infantil, dando a importância sobre a interação do aluno surdo para com o professor, e o quanto é importante a formação profissional adequada, pois o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais- Libras é de grande valor quando se refere ao trabalho com o aluno surdo, para isso é preciso aprofundar-se em estudos acerca do desenvolvimento do aluno com surdez. A formação para o profissional que pretende trabalhar com o aluno surdo, deve ser especifica na área da educação, pois dessa forma visa o melhor aprendizado do aluno. O estímulo para o aprendizado deve ser desde a educação infantil, tanto para surdos como para os ouvintes, instruir cada aluno é o dever de todo professor que trabalha com a educação no geral, mas em especial com o aluno surdo, a inclusão do aluno em sala de aula deve ser trabalhada diariamente, em especial junto com os colegas de sala. O professor como mediador é de suma importância que ele tenha o conhecimento em Libras para que possa dessa forma ministrar os conteúdos na língua do aluno surdo.

Palavras-chaves: Educação Infantil, Inclusão, Libras, Surdez


  1. INTRODUÇÃO

A pesquisa realizada tem o objetivo voltado para compreensão da necessidade educacional especial da pessoa surda, a importância da inclusão logo na educação infantil e a necessidade de oferta da Língua de Sinais, sobretudo, porque nessa faixa etária o aluno tem uma facilidade em absorver todo o conhecimento, já que apresentam mais curiosidades em relação ao diferente.

O conteúdo também se refere a primordialidade do profissional na busca de conhecimentos específicos para que se obtenha a formação adequada a fim de atender as necessidades de todos os alunos, favorecendo inclusive o desenvolvimento do aluno surdo, para que possa, então, ter um melhor discernimento de todo o contexto, ainda, é discutido um pouco sobre a história da educação de surdos.

A pesquisa também apresenta dados das conquistas dos surdos como o espaço dentro da sociedade, passando a serem considerados cidadãos com direitos, graças a lutas dos surdos e de profissionais, que perceberam as necessidades de os surdos estarem inclusos na sociedade.

Assim, um povo com a língua, cultura própria e com comunicação adequada não ficariam excluídos.

Segundo Honora (2009), várias foram as tentativas e a busca da melhor forma de oportunizar a comunicação e a inclusão da pessoa surda, todavia, foi com a Língua de Sinais que se alcançaram melhores resultados e por essa razão, foi criada a Língua de Sinais, no caso do Brasil, a Língua Brasileira de Sinais.

Lacerda (2015) cita o desafio que foi levado às creches e pré-escolas e a busca para encontrar metodologias de ensino e recursos que fossem diferenciados daquilo que era tradicional, e que dessa forma pudessem alcançar o resultado do aprendizado, junto a seus objetivos curriculares básicos propostos a alunos com necessidades especiais, no caso o aluno surdo, assim como um ambiente maisorganizado, projetos diferenciados para que não fiquem somente em sala de aula, usando materiais pedagógicos variados, para que dessa forma aconteça a inclusão.

Por esses motivos é que se fala na importância do trabalho em creches e pré-escolas realizadas junto a setores que são especializados ao atendimento que é favorável, pois são primordiais os cuidados básicos e que também é o direito do aluno com necessidades educacional especial, quanto mais o tratamento que se deve ter para com eles em relação às suas características, tendo em vista que os alunos surdos na maioria das vezes são filhos de pais ouvintes.

  1. A INCLUSÃO DA PESSOA SURDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E O USO DA LÍNGUA DE SINAIS

  1. Histórico do processo de inclusão da pessoa surda em um contexto mundial

Na antiguidade os surdos sofriam discriminação por não conseguirem desenvolver a oralidade. Nessa fase da história a igreja católica detinha o poder e o domínio e dessa forma acreditavam que os surdos por não ouvirem, não conseguiam compreender os dogmas da igreja, logo também não seriam capazes de seguir as doutrinas, como a confissão dos seus pecados, e já na idade média, a igreja católica teve um papel essencial com relação a discriminação que os surdos sofreram, pois para a igreja católica o homem era considerado “imagem e semelhança de Deus”. Portanto os surdos, que não se encaixavam no padrão que os ouvintes estabeleciam como “normais”, acabavam deixados de lado, não sendo sequer considerados humanos (HONORA, 2009).

Nascimento e Raffa (2011) relatam que as pessoas que tinham uma deficiência auditiva eram tratadas como se não tivessem valor algum e por conta disso acabavam trancados em asilos, para serem excluídos do convívio da sociedade.

Na antiguidade os monges viviam em clausuras por terem feito o voto de silêncio para que não transmitissem os conhecimentos adquiridos em contato com os livros religiosos, foi então, que criaram uma linguagem gestual a fim de que não ficassem sem nenhuma comunicação, e por esse motivo há quem considere o surgimento da Língua de Sinais provindo dos monges, pela convivência com surdos, os monges acabavam ajudando-os a soletrarem em troca de algo que os agradassem (HONORA, 2009).

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