A Importância da Educação Musical
Por: pazuzum • 5/9/2023 • Artigo • 2.084 Palavras (9 Páginas) • 58 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA – POLO ITAQUAQUECETUBA
PEDAGOGIA [pic 1][pic 2]
Cidade
2020
Cidade
2020
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Itaquaquecetuba
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata sobre a importância da integração da musica na vida escolar das crianças e por isso, que, o objetivo deste trabalho é compreender os benefícios da música para o desenvolvimento educacional, bem como ao projeto de gestão educativo abordando metodologias ativas dentro da gestão, na qual, aborda métodos e cronogramas de como trabalhar com os alunos.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Defender a ideia da importância da música na escola para o desenvolvimento da criança, no aspecto social, cognitivo, intelectual e cultural, com o uso de metodologias ativas.
Objetivos específicos
- Propor inicialmente a importância do aprendizado musical aos alunos;
- Atividades desenvolvidas com o subsídio da música, para uma maior conexão entre os educandos e coopera também para o acréscimo de competências um tanto olvidadas no processo de instrução e aprendizagem;
- Apresentar artistas e composições aos alunos;
- Incentivar na criação de instrumentos, utilizando materiais recicláveis que a escola, pais e a comunidade dispor aos alunos;
- Despertar a área afetiva, linguística e cognitiva da criança.
PROBLEMATIZAÇÃO
Os benefícios que a música gera são inúmeros e de fundamental importância para o pleno desenvolvimento da criança
Contudo, o problema diagnosticado está na assombrosa carência de profissionais com formação superior em Música.
Além disso, a musicalização não faz parte do quadro das disciplinas obrigatórias, ou seja, é usada meramente por alguma disciplina como meio complementar na educação escolar.
Deste modo, tanto os educadores quanto os educandos precisam se ater aos benefícios que a música trás no processo pedagógico de aprendizagem.
REFERENCIAL TEÓRICO
Podemos apontar alguns pensamentos de autores que apoiam a música como papel preponderante no sentido e desenvolvimento humano.
Verderi (2000), conceitua a música, na qual, esta varia entre as culturas, haja vista que, cada povoado possui suas tendências e maneiras próprias de se expressar. Contudo, independente da cultura que faça parte, a música possui elementos básicos, que, indubitavelmente, faz-se necessário o educador conhecer.
Podemos fragmentar a musica nos seguintes modos:
a) Harmonia - Combinação simultânea de sons, encaixados a um
ritmo e a uma melodia;
b) Melodia - Permite distinguir a composição executada;
c) Ritmo - O ritmo é a expressão do tempo da música, seguindo uma cadencia, podendo ser acelerado, médio ou lento, acompanhada ainda, com o dinamismo da execução da música, tendo partes mais altas ou pianíssimos, cujas combinações são infinitas, possui diferentes durações e ou
combinações variadas em diferentes formas de movimento, alternando-se com inúmeras formas de pausas. Para dançar ou cantar uma melodia, se faz necessário envolver as mudanças rítmicas que podem acontecer.
O ritmo há fatores que motivam sua variação, quais sejam:
- Intensidade - Distinção de forte e fraco, sendo piano, pianíssimo, forte e fortíssimo;
- Duração – Consiste na intensidade forte ou fraca que soa por um determinado tempo. Figuras musicais com menor duração, ritmo acelerado; figuras musicais com maior duração, ritmo lento e com moderada duração, ritmo moderado;
- Métrica - É a ordem e a medida do ritmo, representada pelos compassos binários, ternários, quaternários, e pelas figuras musicais que preenchem esses compassos. O compasso binário é representado pelo número fracionário designado de símbolo musical 2/4 e equivale a dois tempos na frase melódica; o compasso ternário (3/4 – três tempos); o compasso quaternário (4/4 – 4 tempos);
- Movimento - O movimento humano determina a ação corporal que é representada pela expressão da corporeidade. É a partir do movimento que se consegue perceber as primeiras realizações das crianças e a manifestação do desenvolvimento do sistema perceptivo-sensório-motor.
Conforme visão de Bregolato (2000), a música tem uma influência muito ampla no movimento. Como é sabido, o movimento e a música se locupletam, pois, um movimento corporal sem alguma melodia não haverá estímulos espontâneos, sendo que, ao ouvir uma música e não se movimentar dificilmente isso acontecerá, porque as ligações das raízes dos nervos auditivos estão amplamente espalhadas pelo nosso corpo e são mais extensas que quaisquer outros nervos.
A música é um fenômeno corporal de boa receptividade. Ainda antes de nascer, no ventre da mãe, a criança já adentra em contato com o
natureza sonora: ruídos de pessoas, sons produzidos por objetos, sons da natureza,
dos seres vivos, do afago de sua mãe entre outros.
Fonseca (1999) alega que é muito ampla a influência que a música
pratica na criança. Tal fato é percebível nos recém-nascidos que ao ouvir canções se agitam, pois a música excita suas funções sensoriais e afetivas.
Têm determinados fatores básicos e relevantes ao movimento, quais sejam:
- Tempo - Numa sequência de movimentos o tempo é resultante da
combinação de unidades de tempo representada pelos símbolos musicais. Sendo que estes possibilitam a formação de um compasso musical, podendo ser ele lento, moderado ou rápido. No tempo, encontramos a pausa, que é a interrupção do tempo num compasso musical. A pausa tem a mesma duração da unidade de tempo
equivalente. Está associada à métrica, faz parte do compasso, ou pode preencher um compasso inteiro. A pausa corresponde a um momento de silêncio na música. No movimento um momento de estática. A duração da pausa está associada à métrica, faz parte do compasso, ou pode até preencher um compasso inteiro.
- Espaço - É o trajeto percorrido pelo movimento, onde se inicia seu percurso e onde termina. Dentro do espaço encontra-se a cinesfera – que é o espaço individual do corpo que se movimenta. Seu limite de alcance é determinado pela extensão ou flexão dos membros superiores e inferiores, podendo ser com ou sem deslocamento.
- Fluência - É a ligação sem interrupção entre um movimento e outro.
- Peso - Pode ser forte ou pesado, ele é a energia do movimento e analisa o movimento em termos de quantidade da força utilizada para realizá-lo. O professor tem que saber explorar o potencial do aluno, possibilitando seu desenvolvimento natural e favorecer o despertar da criatividade. Certamente que é preciso um planejamento com seus objetivos e atividades propostas, mas cabe ao professor adaptar a realidade do grupo, as expectativas dos alunos e sua “bagagem” sociocultural.
Verderi (2000), nas propostas de atividades, anseia uma tarefa preparatória de esquema corporal, pelo meio de atividades recreativas e simbólicas. Inicia-se o ritmo, a musicalidade, as noções de tempo, espaço, direção, planos, fluência e outros.
A seguir, Verderi (2000, p.63), aponta a teoria de atividades para o desenvolvimento físico e motor:
- Velocidade – Gerar atividade que permita uma sucessão veloz de gestos e movimentos;
- Força – Atividades que possibilitem ao músculo ter uma resistência ou produzir uma tensão;
- Equilíbrio - Atividades que promovam equilíbrio dinâmico, estático e recuperado;
- Agilidade - Atividades que exijam, num menor tempo possível, o aluno conseguir variar o corpo de posição;
- Resistência - Atividades aeróbicas que gerem melhoria da capacidade cardiovascular, respiratória e aumento da capacidade das fibras musculares;
- Coordenação - Promover movimentos com várias ações musculares numa sequência de movimento;
- Ritmo – Atividades com variação de ritmo (do lento ao rápido);
- Flexibilidade - Atividades que evidenciem amplitude dos movimentos das diferentes partes do corpo.
Apesar, que tais atividades mencionadas encontrar-se voltados
diretamente para as aulas de educação física, verifica-se que as aptidões físicas
e motoras são importantes no desenvolvimento pleno da criança, e podem ser
inseridas pelos professores em sua prática; uma combinação corpo e mente, pois
um desenvolvimento salutar é basilar para o sucesso de aprendizagem a
crianças e jovens.
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