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A Importância da Ludicodade na Alfabetização

Por:   •  7/3/2023  •  Artigo  •  3.983 Palavras (16 Páginas)  •  158 Visualizações

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A IMPORTANCIA DA LUDICIDADE NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO - JOGOS E BRINCADEIRAS

RESUMO

O artigo é uma construção critico- reflexiva que fala da importância da utilização do lúdico na alfabetização e letramento com o apoio de jogos e brincadeiras, alfabetizar e letrar são processos distintos, porém, inseparáveis a alfabetização é um componente do letramento, o ideal seria alfabetizar letrando, de forma que a criança não apenas decodifique as palavras, mas entenda o que está lendo. A ludicidade sempre fez parte do processo educacional está presente do início ao fim da carreira estudantil, os jogos e as brincadeiras são ferramentas consideradas transformadoras e importantes no processo de alfabetização e letramento, existem há milhares de anos, como na Grécia antiga onde já se pensava a respeito de jogos e brincadeiras como componentes do cotidiano escolar, longo dos anos vários pensadores e estudiosos vem fazendo análises sobre o uso do lúdico e sua dimensão no ambiente de aprendizagem, exemplos disso são: Piaget e Vygotsky que defendem a prática e a reconhecem como uma aliada no desenvolvimento e construção do conhecimento. Dessa forma, considero que os jogos e brincadeiras são alternativas diferenciadas e interessantes, não só para o professor alfabetizador, mas também para os estudantes dentro em sala de aula.

Palavras-chave: Lúdico. Educação. Alfabetização. Letramento Criança Jogos. Brincadeiras.

1 INTRODUÇÃO

Os jogos existem na sociedade há milhares de anos, variam de acordo com a região e cultura do local onde está inserido e o momento em que a sociedade está vivendo, pois, os jogos e as brincadeiras evoluem com o passar dos anos. Antigamente via se muitas crianças reunidas para brincar de roda, de pique, etc., porém hoje em dia, com o avanço tecnológico, os jogos eletrônicos vêm se destacando cada dia mais e conquistando seu espaço na sociedade. No entanto queremos destacar a relevância do professor em resgatar jogos e brincadeiras contemporâneas importantes para o desenvolvimento infantil e introduzindo-os em seu plano de aula.

O presente trabalho trata da importância da utilização do lúdico na alfabetização e letramento com o apoio de jogos e brincadeiras. Alfabetizar e letrar são processos distintos, mas inseparáveis a alfabetização é um componente do letramento, o ideal seria alfabetizar letrando, de forma que a criança não apenas decodifique as palavras, mas entenda o que está lendo.

Dessa forma, trazemos os jogos e brincadeiras como uma alternativa diferenciada e interessante professor alfabetizador utilizar em sala de aula a fim de trazer benefícios e melhores resultados em sua prática, é importante enfatizar que desde a Grécia antiga já se pensava a respeito dos jogos e brincadeiras como componentes do cotidiano escolar e ao longo dos anos vários pensadores e estudiosos vem fazendo análises sobre o uso do lúdico e sua dimensão no ambiente de aprendizagem, exemplos disso são: Piaget e Vygotsky que defendem a prática e a reconhecem como uma aliada no desenvolvimento e construção do conhecimento da criança.

Hoje o grande desafio é alfabetizar letrando, portanto o objetivo desta pesquisa é fazer uma análise e reflexão sobre o uso do lúdico na alfabetização e letramento e sua pratica na sala de aula. Dessa forma a metodologia utilizada na construção deste artigo está baseada em pesquisa bibliográfica em livros, sites de pesquisa e referencias publicadas, analisando e discutindo sobre a proposta do lúdico.

2 OS CONCEITOS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A alfabetização está relacionada ao processo de leitura e escrita, nessa fase acontece o desenvolvimento habilidades psicomotoras para se chegar à codificação da linguagem falada (leitura), e decodificação dos símbolos que representam a fala (escrita).

Alfabetização – processo de aquisição da “tecnologia da escrita”, isto é do conjunto de técnicas – procedimentos habilidades - necessárias para a prática de leitura e da escrita: as habilidades de codificação de fonemas em grafemas e de decodificação de grafemas em fonemas, isto é, o domínio do sistema de escrita (alfabético ortográfico) (MORAIS; ALBUQUERQUE, 2007, p. 15).

A alfabetização acaba sendo um processo mecânico desenvolvendo-se por meio de memorização, porém é importante frisar que não basta o estudante repetir as famílias silábicas e decorar todas as regras gramaticais, para aprender ler e escrever o aluno precisa construir conceito entender a linguagem escrita e saber o que ela representa. Esse é um processo importante e necessário para a criança, porém precisamos nos preocupar com o desenvolvimento integral do indivíduo para o exercício da cidadania, é preciso alfabetizar letrando, pois, nem todo indivíduo que é alfabetizado pode ser considerado letrado. Alfabetizado é quem sabe ler e escrever, e letrado e aquele que faz o uso competente da palavra escrita.

Em 1990, a Conferência Mundial sobre Educação para todos passou a considerar a alfabetização ferramenta eficaz para a aprendizagem, para o acesso e elaboração da informação, criação de conhecimentos, participação na própria cultura e na cultura mundial, nesse contexto a escrita e vista como um instrumento que permite o aprendiz ter acesso a informação e construir novos conhecimentos. Embora a escrita tenha esse importante aspecto é importante destacar que ela sozinha não surte efeito é preciso que o sujeito aproprie-se também da tecnologia do letramento, e precisa combinar dois conceitos, alfabetização e letramento, para o uso competente da linguagem escrita.

Citada por Cunha (2010, p.11).

Magda Soares (2006), Em seu livro letramento: um tema de três gêneros discute os conceitos de alfabetização e letramento em suas diversas facetas. De acordo com a autora, o ato de aprender a ler e escrever traz consequências sociais, culturais, políticas econômicas, cognitivas e linguísticas para o educando ou para o contexto social em que vive.

Nesse sentido a palavra letramento serve para designar aquele indivíduo que sabe utilizar a competência alfabética, isto é, a capacidade de ler e escrever, como instrumento para favorecer melhores condições de vida, por meio da prática social. Soares (2006).

Ainda segundo Soares (2006), existem diferentes níveis de letramento, e está ligada a necessidade de cada indivíduo, isso varia de acordo com seu contexto

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